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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Yamandu Costa abre o Festival Teatro em Movimento 2020

Virtuoso músico faz única apresentação na capital mineira
Foto: Rodrigo Lopes
O Teatro em Movimento abre a programação de 2020 com música, recebendo um dos mais premiados, com reconhecimento nacional e internacional, o violonista e compositor Yamandu Costa, brasileiro de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, radicado em Portugal.  Nesse recital, sozinho em cena com seu violão de sete cordas, ele realiza uma retrospectiva de sua carreira, exibindo o conhecido virtuosismo ao passear por estilos musicais importantes em sua formação como choro, milonga, chamamé, tango, jazz e samba. O show terá única apresentação no dia 28 de março, sábado, às 21h, no grande teatro do Sesc Palladium.  

A realização é da 19ª edição do Festival Teatro em Movimento, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. 

No show, Yamandu Costa vai apresentar alguns dos temas registrados nos álbuns “Vento Sul”, lançado em 2019, uma parceria com o compositor Paulo César Pinheiro, e “Recanto”, de 2018. Ele promete também revisitar músicas registradas nos oito discos solo e nos dezessete que gravou com grandes músicos brasileiros, entre eles Paulo Moura (El negro del Blanco), Dominguinhos (Lado B), Hamilton de Holanda (Luz da Aurora), Guto Wirtti (Bailongo), Alessandro Penezzi (Quebranto) e Renato Borghetti (Yamandu Borghetti).

Com performances arrebatadoras nos palcos do Brasil e do mundo, Yamandu, como violonista e compositor, não se enquadra em uma única corrente musical, embora tenha recebido influências de Radamés Gnatalli, Tom Jobim, Baden Powell, Raphael Rabello e, claro, da música tradicional do Sul do Brasil, região do país da qual se origina e da música latino-americana. Sem estabelecer barreiras e, indo além dos limites geográficos, o artista tem construído pontes sonoras ao se tornar parceiro de importantes instrumentistas de outras nacionalidades, como o norte-americano Bob McFerrin, o italiano Stefano Bollani, a israelita Anat Cohen, o francês Nicolas Krassik e os portugueses António Zambujo e Carminho.

Yamandu está radicado em Portugal. Ele revela o que o levou a essa tomada de decisão. “Hoje sou um quase cidadão do mundo, um músico que cumpre a maioria dos compromissos no exterior. Indo morar em Lisboa, a facilidade de me deslocar é maior e posso estar mais perto da minha família. Além de estar mais próximo de artistas com quem desejo trabalhar. São novas possibilidades que se abrem.”  

O violonista ganhou homenagem de Gilberto Gil, que compôs a música Yamandu e a incluiu no álbum Ok Ok Ok, lançado em 2018. “Para mim foi uma grande emoção, uma honra imensa ter uma canção com o meu nome, composta por Gilberto Gil, um dos pilares da música popular brasileira. Eu tomei conhecimento por meio da Roberta Sá, que me enviou o vídeo”.
Detentor de vários prêmios e indicações, o instrumentista ultimamente tem se dedicado com entusiasmo a sua web-série Histórias do Violão, com registro em seu canal do Youtube. “Venho fazendo gravações de episódios por onde tenho passado, inclusive na Europa, Japão e no Uruguai, país em que estive por último. Já em Brasília, o registro foi feito durante o Encontro Internacional do Choro”. O Reconhecimento pelo seu trabalho vem também em formas de homenagem. Uma que deixou o violonista bastante emocionado foi a de Gilberto Gil, em 2018, que compôs a música Yamandu e a incluiu no álbum Ok Ok Ok.  “Para mim foi uma grande emoção, uma honra imensa ter uma canção com o meu nome, composta por Gilberto Gil, um dos pilares da música popular brasileira. Eu tomei conhecimento por meio da Roberta Sá, que me enviou o vídeo”.

Yamandu Costa  
Classificação Etária:14.
Data/Horário: 28 de março, sábado, às 21h. 
Local: Sesc Palladium - Av. Augusto de Lima, 420 - Centro
Valor do ingresso: R$ 80,00 inteira - R$ 40,00 meia
Ingressos na bilheteria do teatro ou pelo site:
Informações: 31 32708100

Sobre Yamandu Costa 

Violonista e compositor nascido em Passo Fundo em 1980, Yamandu começou a estudar violão aos 7 anos de idade com o pai, Algacir Costa, líder do grupo “Os Fronteiriços” e aprimorou-se com Lúcio Yanel, virtuoso argentino radicado no Brasil. Até os 15 anos, sua única escola musical era a música folclórica do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Depois de ouvir Radamés Gnatalli, ele começou a procurar por outros músicos brasileiros, tais como Baden Powell, Tom Jobim e Raphael Rabello. Aos 17 anos apresentou-se pela primeira vez em São Paulo no Circuito Cultural Banco do Brasil, produzido pelo Estúdio Tom Brasil e, a partir daí, passou a ser reconhecido como músico revelação do violão brasileiro. 

Considerado um dos maiores talentos do violão brasileiro, Yamandu Costa é uma referência mundial na interpretação da nossa música, a qual domina e recria a cada performance, inclusive em suas composições. Quem o vê no palco percebe seu incrível envolvimento, sua paixão pelo instrumento e pela arte. Sua criatividade musical se desenvolve livremente sobre uma técnica absolutamente aprimorada, explorando todas as possibilidades do violão de 7 cordas, renovando antigos temas e apresentando composições próprias de intenso brilho, numa performance sempre apaixonada e contagiante. 

Revelando uma profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical sem fronteiras, percorreu os mais importantes palcos do Brasil e do mundo, participando de grandes festivais e encontros, vencedor dos mais relevantes prêmios da musica brasileira. Em 2010, o CD Luz da Aurora com Hamilton de Holanda foi indicado para o Grammy Latino. Em 2012 ganhou em Cuba o Prêmio Internacional Cubadisco pelo CD Mafuá e uma Menção do Prêmio ALBA pelo CD Lida.  Yamandu Costa é na atualidade um dos músicos brasileiros que mais se apresenta no exterior, abrangendo os mais diversos países do globo: França, Portugal, Espanha, Bélgica, Alemanha, Itália, Áustria, Suíça, Liechtenstein, Monte Carlo, Holanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Estônia, Eslovênia, Rússia, Lituânia, Sérvia, EUA, Canadá, Austrália, Índia, China, Japão, Coréia do Sul, Grécia, Macedônia, República Tcheca, Israel, Chipre, Zimbabwe, Cabo Verde, Angola, Moçambique, La Reunion, Emirados Árabes, Kuwait, Tunísia, Iran, Equador, Cuba, Colômbia, Chile, Argentina, Uruguai, México, Paraguai e Costa Rica.

Apresentou-se e compôs com renomados artistas como: Bob McFerrin, Melody Gardot, Richard Galliano, Vincent Peirani,  Anat Cohen, Daniel Mille, Sylvain Luc, Alfredo Rodriguez, Antonio Zambujo, Pepe Romero, Juan Falú, Luis Salinas, Richard Scofano, Elodie Bouny, Pedro Jóia, Carlos Nuñez, Doug de Vries, Gerardo Núñez, Vladimir Sumin, Vladimir Markushevich, Mayra Andrade, Gilberto Gil, Djavan, Hermeto Pascoal, Toquinho, Jõao Bosco, Ney Matogrosso, Roberta Sá, Dominguinhos, Naná Vasconcelos, Renato Borghetti, Hamilton de Holanda, Toquinho, João Bosco, Armandinho Macedo, Elba Ramalho, Mario Adnet, Robertinho Silva, Época de Ouro, Trio Madeira Brasil, Alexis Cadenas & Recoveco, Alessandro Penezzi, Ricardo Herz, Gabriel Grossi, Nicolas Krassik, Mestrinho, Rudi Flores, Luis Carlos Borges e Alegre Côrrea.

Em 2019, recebeu o Prêmio Profissionais da Música na Categoria melhor Músico Instrumental e Melhor Canal de Youtube de Artista, além do Prêmio Focus Award, como Melhor show em Turnê de músico Brasileiro nos EUA. No mesmo ano, lançou o álbum Vento Sul, primeiro álbum cantado do artistas, uma parceria com o compositor Paulo César Pinheiro. Em 2018, foi vencedor do Prêmio da Música Brasileira nas categorias Melhor Álbum Instrumental e Melhor Solista, com o álbum Quebranto, com o violonista Alessandro Penezzi e gravou com o mesmo violonista o programa especial Sounds of Brazil para a TV NHK, do Japão. Recebeu duas indicações ao Grammy Latino, de Melhor Álbum Instrumental, com o disco Recanto (Bagual), e, ao lado de Renato Borghetti, e Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa, com Borghetti/Yamandu (Estação Filmes). 

Mais informações sobre Yamandu Costa: 


SOBRE O FESTIVAL TEATRO EM MOVIMENTO

O projeto, coordenado pela Rubim Produções, de Tatyana Rubim, completa 19 anos, em 2020, com o objetivo de descentralizar o acesso às grandes montagens do eixo Rio-São Paulo, promovendo a circulação dos mesmos para Belo Horizonte que tornou-se, ao longo do tempo, praça relevante para a apresentação de importantes repertórios. Além disso o projeto também atua em outros Estados e o outras cidades. Desde então, contabiliza 261 repertórios, que somam mais de 757 apresentações, envolvendo cerca de 830 artistas, em 15 cidades, 30 teatros e público superior a 391.428 mil pessoas.

Inicialmente, atuando em Minas Gerais e seu entorno, o projeto trouxe àcapital mineira e algumas cidades do interior, espetáculos com peso nacional, tendo no elenco atores como Bibi Ferreira, Lázaro Ramos, Tais Araújo, Selton Mello, Renata Sorrah, Thiago Lacerda, Grace Passô, Débora Falabela, Yara de Novais, Mateus Solano, Glória Menezes, Antônio Fagundes, Nicete Bruno, Paulo Goulart, Marco Nanini, Luana Piovani, Lilia Cabral, Rodrigo Lombardi, Cláudia Raia, Marisa Orth, Paulo Gustavo, Julia Lemmertz e muitos outros. Dentre os espetáculos que o projeto deslocou para a capital mineira estão “Hamlet”, “Incêndios”, “Esta Criança”, “Gonzagão –a Lenda”, “Bibi Ferreira –Histórias e Canções”, “Quem Tem Medo de Virgínia Woolf”, “O Grande Circo Místico”,  “New York, New York”, “Bem-vindo, Estranho”, “Milton Nascimento –Nada SeráComo Antes”, “Cassia Eller –o Musical”, “Azul Resplendor”, “Poema Bar”e muitos outros.

O projeto também já atuou em outras cidade brasileiras, como São Luiz (MA), Vitória (ES) e Aracajú(SE), Corumbá(MS), São Paulo (SP), Mangaratiba (RJ), Canaãdos Carajás.(PA) Em Minas Gerais, além de Belo Horizonte, o projeto atua ou já atuou em Imperatriz, Açailandia, Parauapebas, Mangaratipa, Itabirito, Mariana, Ourilandia, Ouro Preto, Araxá, Tiradentes, Betim, Contagem, Ipatinga, Nova lima e Juiz de fora. Os resultados do projeto vão além da inclusão das cidades na circulação das montagens. A iniciativa possibilita a formação de um espectador mais crítico e de um público mais preparado e habituado a lotar as salas dos teatros. A ideia é consolidar o hábito de ir ao teatro e fomentar a cultura das artes cênicas, por isso os espetáculos acontecem ao longo do ano e não concentrados em um curto período como nos festivais. O teatro, sendo um agente de transformação social, écapaz de atuar como um difusor de ideias e de cultura podendo ser usado como um instrumento de comunicação. Para ratificar a potencialidade de transformação social e cultural do teatro e colocar em prática os objetivos do projeto, o Teatro em Movimento ainda promove, sempre que possível, oficinas gratuitas, palestras e workshops para profissionais da área e interessados. Dessa forma, cria-se uma rede de circulação de informação fortalecendo a possibilidade de sustentabilidade do setor cultural.

Mais informações sobre o Teatro em Movimento

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