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sexta-feira, 26 de abril de 2024

“Elas na Rede” abre inscrições para capacitação de mulheres em cultura digital e novas mídias

Foto: Divulgação


Com patrocínio do Instituto Marina e Flávio Guimarães e Grupo BMG, a iniciativa oferece vagas presenciais gratuitas em Belo Horizonte. Inscrições vão até o dia 30 de abril

O projeto Elas na Rede, inaugurado no ano passado em Belo Horizonte, abre inscrições para os cursos livres e gratuitos de tecnologia de curta e longa duração em 2024. Mulheres a partir de 16 anos podem participar. A iniciativa busca contribuir para o aumento da participação de mulheres no setor tecnológico, um dos que mais cresce no Brasil e no mundo.

Com sede na Rua Niquelina, 895, no bairro de Santa Efigênia, o espaço tem mais de 800 metros quadrados e conta com laboratório de informática equipado, internet de alta velocidade, hubs de incubação, espaço de convivência e auditório com equipamento multimídia. 

As inscrições estão abertas até terça-feira (30). Nos cursos, presenciais e totalmente gratuitos, as alunas terão a oportunidade de ingressar em turmas de nível básico, visando a introdução ao mundo digital, redes sociais e ferramentas de marketing digital e novas tecnologias. O programa também oferece turmas de nível intermediário, com disciplinas voltadas para plataformas inteligentes, empreendedorismo, startups, web design,   processo e desenvolvimento de aplicações, arquiteturas nativas de sistemas operacionais, cross e desenvolvimento API. 

“O Elas na Rede pretende se tornar uma referência de desenvolvimento comunitário por meio da tecnologia. O projeto oferecerá para meninas e mulheres a partir de 16 anos, sem qualquer necessidade de conhecimento prévio, cursos gratuitos que desenvolvam as habilidades necessárias para que elas possam atuar no mercado digital, no setor da tecnologia com autonomia e o conhecimento exigido pelo mercado de trabalho, além de estimular o surgimento de novos negócios digitais”, resume Márcia Gliosci, Diretora Executiva do ISPAC.

As aulas do projeto tem previsão de início no dia 6 de maio. As vagas são limitadas e as selecionadas receberão vale transporte e apoio para alimentação. As interessadas podem fazer contato pelo instagram @projetoelasnarede ou pelo Whats App: (11) 98307-6171 e aguardar a convocação para entrevista de nivelamento. A iniciativa prevê acessibilidade para pessoas com deficiência física e sensorial. A lista das selecionadas será publicada no dia 2 de maio nas redes sociais.

O projeto é viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Rouanet), com patrocínio do Instituto Marina e Flávio Guimarães e Grupo BMG. A realização é do ISPAC (Instituto São Paulo de Arte e Cultura), por meio do Plano Anual de Atividades de 2024, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

“É muito gratificante contribuir para a capacitação de mulheres em prol do conhecimento, da equidade e, consequentemente, da inserção no mercado de trabalho”, afirma Rosana Aguiar, superintendente de ESG, Cultura e Comunicação Interna do Banco BMG e diretora do Instituto.

Sobre o Instituto São Paulo de Arte e Cultura

O ISPAC foi fundado em 2004 por uma equipe de acadêmicos, pesquisadores, realizadores e produtores culturais com grande experiência, trajetórias de sucesso e reconhecido notório saber. O objetivo deste grupo em se reunir de forma coletiva e representativa, consiste no sentido de ampliar a dimensão das suas iniciativas para novas comunidades e territórios. Assim, o Instituto São Paulo de Arte e Cultura - ISPAC está presente em 18 estados e em dezenas de cidades pelo país. A qualidade, relevância e legado gerado pela sua atuação foi reconhecida em diversas ocasiões, e inclusive premiada com moções de aplausos, moções de congratulações e títulos de cidadania honorária para os membros da diretoria. 

O programa é 100% gratuito!

 Redes Sociais:

Instagram @projetoelasnarede

Realização do ISPAC (Instituto São Paulo de Arte e Cultura), por meio do Plano Anual de Atividades de 2024, Ministério da Cultura e Governo Federal, via Lei de Incentivo à Cultura (Rouanet), com patrocínio do Instituto Marina e Flávio Guimarães e Grupo BMG.

Ivan Lins grava disco com orquestra de jazz europeia e arranjos criativos

Foto: Divulgação
Muito se fala do prestígio e da presença de Ivan Lins na música mundial. Aliás, desde o início de sua carreira. Quando ainda não havia gravado sequer uma faixa, em 1968 o famoso pianista Bené Nunes ao ouvi-lo tocar em casa algumas de suas imberbes composições foi - senão premonitório - certeiro: “Não vejo um compositor assim desde que conheci o Tom, há uns dez anos”. E Ivan seguiria de fato o caminho de Tom Jobim, seja na criação de um cancioneiro vasto, denso e querido, mas também no tal prestígio internacional, no público de música de qualidade e, sobretudo, entre intérpretes e músicos de jazz.

Também lá no início, a maior cantora do mundo Ella Fitzgerald se encantou tanto com a música de Ivan que se arriscou a cantar “Madalena" em português, para não dispensar aquela canção cheia de balanço e modulações incríveis. O midas Quincy Jones, para ficar num outro exemplo, ao conhecer a obra de Ivan resolveu-a espalhar pelos discos que dali em diante produziria. E assim o fez, colocando o compositor brasileiro definitivamente no ambiente do jazz e da grande música popular internacional.

Este álbum “Abre Alas”, com o título assim em português, lançado pela gravadora independente Mills Records, mesmo em se tratando de uma produção totalmente multinacional, é uma nova e inestimável prova disso. Senão, leiam: “A música de Ivan tem sido parte da minha vida. Seu lirismo, sua noção única de melodia e harmonia têm me inspirado há muitos anos”, escreveu o saxofonista suíço George Robert, para explicar o desejo de gravar, com sua prestigiada George Robert Jazz Orchestra este álbum com título em português e dedicado à música de Ivan, com a participação do compositor no piano e vocais (em português!).

Senão, ainda, leiam mais isso: “Sou fã da música de Ivan há muito tempo. Suas incríveis composições são tão emocionantes e cheias de cores, que foi uma experiência muito legal orquestrá-las para uma grande formação. Os arranjos praticamente se escreveram sozinhos”, arrematou Bob Mintzer, arranjador e saxofonista americano ligado ao mítico grupo de jazz fusion Yellowjackets - entre outras orquestras e formações.

Por uma daquelas coincidências que só acontecem com quem de fato frequenta o circuito musical internacional, quando em 2008 foi convidado por George Robert para escrever os arranjos deste álbum sobre a obra de Ivan Lins, Bob Mintzer descobriu-se no mesmo hotel em Tóquio do compositor brasileiro, que se apresentava no Blue Note local. Aproveitou para assistir a todos os shows, e pegar o jeito de Ivan tocar com os músicos de sua banda. E trocar ideias com o próprio Ivan, de quem já era admirador.

O resultado está todo aqui. “Abre Alas” é um disco da big band George Robert Jazz Orchestra, gravado em maio de 2009 na Suíça, com arranjos do americano Bob Mintzer para sete temas de Ivan Lins, que além de cantar e tocar suas harmonias no piano elétrico Fender Rhodes, levou ainda o guitarrista de sua banda na época, o uruguaio (hoje radicado nos Estados Unidos) Leonardo Amuedo. À música de Ivan, já rica e cheia de nuances por natureza das composições, Bob Mintzer acrescentou coloridíssimos desenhos de sopros, executados com afinco e vibração pelos músicos da orquestra, ouçam a faixa-título,

que abre o álbum, sente-se a alegria dos músicos a cada modulação, o prazer de achar nuances novas, seja na própria composição, no arranjo novo, no jeito de a orquestra tocar, além dos vastos espaços para os solos de vários dos músicos.

O repertório, acertado entre os três a partir de mais de 20 composições, foi “testado" antes da gravação em estúdio, em dois concertos na Suíça. “Os arranjos do Bob soaram tão bonitos e poderosos que ficou fácil cantar e tocar meu Rhodes. Grande vibração e excelente atmosfera o tempo todo”, atestou Ivan, ressaltando o caráter desde início internacional do projeto, do encontro com George Robert primeiro em Nova York no final de 2008, e o posterior encontro com Bob Mintzer em Tóquio - ambos viram e “estudaram” sua música direto na fonte, no palco com seus músicos - antes da gravação na Europa.

Além de “Abre Alas”, do início dos anos 1970, da fase “Modo Livre”, com linguagem bem compatível a uma big band, e do inevitável samba “Madalena”, ainda dos anos 60, cujo arranjo abre espaço para o solo passear por vários músicos e instrumentos - o repertório é uma viagem pela obra de Ivan, sobretudo suas mais complexas e líricas composições. A romântica “Saudades de casa”, a densa balada “Começar de novo” e a levíssima canção “Passarela no ar” são exemplares da variedade de estilos de Ivan e registram sua relação com grandes letristas de sua geração, como Vitor Martins e Abel Silva. Dá gosto de ouvir os contracantos, as pontes, os desenhos de sopro descobertos por Bob Mintzer em cada canção, que soam como novas a cada audição - daí a importância dos trabalhos das orquestras de jazz para a obra de compositores complexos como Ivan. Seja na "rítmica" “Boa nova” (da parceria de Ivan com Celso Viáfora) ou na “melodiosa” “Velas içadas”, a big band de George Robert acha sempre novas nuances.

Além de dois inspirados temas instrumentais de Robert na linha latina e romântica também abraçada por Ivan - “Mi corazón” e “Cancion de amor” - diante da música de Ivan Lins só restava à orquestra acrescentar ao repertório um standard dos standards, um “Over the rainbow” como nunca se viu antes, o tema de Harold Arlen reinventado pelo arranjo de Bob Mintzer, como se fosse um tema do Ivan, contemporâneo, complexo e divertido.

É que hoje consagrado - como prometia no início da carreira - no mundo da música, Ivan passa mais ou menos metade do ano no Brasil e a outra metade pelo mundo, seja com sua banda ou mesmo se apresentado com orquestras de jazz ou clássicas. Este “Abre Alas”, lançado agora 15 anos depois de gravado, flagra o momento em que Ivan começava esse processo de usar de fato a orquestra como instrumento, o melhor instrumento para a melhor música, como se vê aqui.

Hugo Sukman, Abril de 2024

"Todo mundo vai se sentir mal por essa menina doce, mas ela é muito mais do que isso", afirma Alisha Weir sobre Abigail

Foto: Divulgação
Junte uma criança indefesa, vítima de um sequestro brutal, um cenário sombrio e repleto de surpresas, um roteiro assustador e muitos efeitos especiais e você terá Abigail, novo terror da Universal Pictures, que já levou 1.6 milhões de espectadores aos cinemas com uma semana em exibição.  

A bailarina durona, de 12 anos, interpretada por Alisha Weir, 14, foi inicialmente uma ideia do roteirista Stephen Shields, fã declarado do gênero terror. Ele estava examinando as opções de entretenimento a bordo em um voo de Dublin para Los Angeles quando criou Abigail: “Eu estava pensando que não tinha assistido a um bom filme de sequestro há algum tempo”. Refletindo sobre alguns de seus filmes policiais favoritos, começou a pensar em conceitos para o roteiro de um filme de sequestro e, por diversão, decidiu inserir um monstro de filme de terror na história – “Um vampiro foi uma escolha natural”.

Para a atriz Alisha Weir, que interpreta Abigail, a personagem é algo completamente novo: “Nunca tinha feito um personagem assim, e sempre amei filmes de terror. Todo mundo vai se sentir mal por essa menina doce, vítima de sequestro. Mas ela é muito mais do que isso”. Para as cenas como Abigail, Alisha alterou sua voz para soar “não tanto como uma criança inocente, e mais como um adulto confiante” e utilizou sua formação em dança para aprender uma difícil rotina de balé.

Dirigido por Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, o longa conta a história de um grupo de criminosos que, em busca de uma recompensa milionária, sequestra a filha de um dos homens mais ricos do mundo. O que eles não faziam ideia é que a noite que transformaria suas contas bancárias poderia ser um verdadeiro pesadelo. Abigail está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil, também em versões acessíveis. Para mais informações, consulte o cinema de sua cidade.

Sobre o filme:

Crianças podem ser monstros.

Um grupo de supostos criminosos sequestra uma bailarina de doze anos, filha de um dos mais poderosos homens do submundo, e tudo o que eles precisam fazer para coletar um resgate de US$ 50 milhões é observar a garota durante a noite. Em uma mansão isolada, os raptores começam a sumir, um por um, e descobrem, tomados por um horror galopante, que estão trancados dentro de casa com uma garotinha nada normal.

Da produtora Radio Silence – e a dupla de diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, por trás dos assombrosos sucessos de terror moderno Casamento Sangrento, Pânico (2022) e Pânico 6 –, surge uma nova visão dos filmes de vampiros sedentos de sangue, escrita por Stephen Shields (The Hole in the Ground, série Zombie Bashers) e Guy Busick (franquia Pânico, Casamento Sangrento).

Abigail é estrelado por Melissa Barrera (franquia Pânico, Em um Bairro de Nova York), Dan Stevens (minissérie Gaslit, série Legião), Kathryn Newton (Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, Freaky - No Corpo de um Assassino), William Catlett (série Raio Negro, A História Verdadeira), Kevin Durand (Resident Evil 5: Retribuição, X-Men Origens: Wolverine) e Angus Cloud (série Euphoria, North Hollywood) como os sequestradores, e Alisha Weir (Matilda: O Musical, Darklands, de Roald Dahl) como Abigail.

O filme é produzido por William Sherak (franquia Pânico, Casamento Sangrento), Paul Neinstein (franquia Pânico; produtor-executivo da série Agente da Noite) e James Vanderbilt (Zodíaco, franquia Pânico) pela Project X Entertainment; e por Tripp Vinson (Casamento Sangrento, Viagem 2: A Ilha Misteriosa) e Chad Vilella (produtor executivo de Casamento Sangrento e da franquia Pânico), da Radio Silence. Os produtores executivos são Ron Lynch e Macdara Kelleher.

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Beatles 4Ever apresenta espetáculo musical em Nova Lima

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Grupo sobe ao palco do Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima no dia 12 de maio

A banda Beatles 4Ever vai relembrar a história de sucesso do grupo The Beatles em um espetáculo musical em Nova Lima. A apresentação, aclamada nacionalmente, com passagens por várias cidades brasileiras e em parte da América do Sul, desembarca na cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte em maio, domingo (12), às 19h, para única apresentação no Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima (Praça Bernardino de Lima, sem número, Centro). Os ingressos podem ser adquiridos por meio do site da Central dos Eventos.

O musical Beatles 4Ever é completo, pois, além de serem fiéis a história do grupo de Liverpool, eles começam a apresentação com a fase Beatlemania, marcada pelos icônicos cortes de cabelo e ternos pretos usados pelos meninos dos The Beatles. Dessa fase fazem parte músicas dançantes, incluindo grandes hits como She Loves You, Twist And Shout, All My Loving e A Hard Day’s Night. Em seguida eles mostram a evolução musical do quarteto de Liverpool que é marcada pela fase psicodélica, tendo seu auge com o álbum Sgt. Pepper Lonely Hearts Club Band (1967) e com o desenho Yellow Submarine, que faz parte do disco que leva o mesmo nome. Neste momento, as cores tomam conta do espetáculo, com o uso das fardas, interpretações e músicas divertidas, como Lucy In The Sky With Diamonds, Hello Goodbye e Penny Lane.

O amadurecimento musical dos The Beatles começa com o lançamento do álbum, filme e single Help (1965), marcado também pelo primeiro show em estádio aberto da história, no Shea Stadium em Nova Iorque, onde utilizaram suas jaquetas beges. Nesta fase será apresentada a canção Yesterday, a música mais regravada de todos os tempos. A última fase do espetáculo é composta pelas músicas lançadas próximas à separação do grupo, quando já começavam a transparecer seus estilos individuais. Canções grandiosas dos últimos álbuns da carreira, como, Don’t Let Me Down, Something e Let it Be prometem emocionar o público.

O espetáculo Beatles 4Ever em Nova Lima é uma realização da empresa Sílvio Ferreira Produções com a assistência do produtor Elizeu Rodrigues.

Beatles 4Ever

É um espetáculo musical que conta, em detalhes, a trajetória da banda mais importante de todos os tempos. Fundada em 1976, o Beatles 4Ever passou cerca de quatro anos formatando a apresentação, com pesquisas, ensaios e produção de cenário, figurinos e instrumentos. Estreou em São Paulo, no Teatro Procópio Ferreira, em 1980, sendo a primeira banda cover a surgir no Brasil, e seu exemplo foi seguido por inúmeras outras bandas do cenário musical nacional. Desde sua criação, o Beatles 4Ever já se apresentou em todo o território brasileiro e em parte da América do Sul, ultrapassando a marca de 10 mil shows.

Beatles 4Ever em Nova Lima

Dia: 12 de maio – domingo

Horário: 19h

Local: Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima (Praça Bernardino de Lima, sem número, Centro).

Ingressos a partir de R$ 60 (meia)

*Meia entrada para estudantes com carteirinha, maior de 60 anos e portadores de deficiência.

Duração: 120 minutos

Classificação etária: livre

Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!

Reflexão do dia