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sábado, 7 de dezembro de 2024

Palácio das Artes recebe obras da pintora, retratista e muralista Yara Tupynambá

Foto: Divulgação 
Obras retratam a cultura, paisagens e personagens de Minas Gerais

As cores e a “tomografia” de Minas Gerais, eternizadas por Yara Tupynambá, estão na retrospectiva individual da artista “Paisagens da alma mineira”, com curadoria do Instituto & Memorial Yara Tupynambá, inaugurando no dia 12 de dezembro de 2024 – aniversário de Belo Horizonte. A mostra acontecerá na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, na capital mineira e estará aberta ao público de 13 de dezembro de 2024 a 23 de fevereiro de 2025. 

São 121 obras, entre pinturas, gravuras, objetos, estudos, desenhos e registros fotográficos que documentam a produção de Yara. Os temas abrangem o cotidiano, a espiritualidade e a cultura mineira, em um panorama que explora a profundidade e a universalidade da obra da artista.

A exposição “Paisagens da Alma Mineira” é realizada pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. A ação é viabilizada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC)  e pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo.

Estrutura – Composta por sete setores, a mostra oferece uma imersão profunda no universo de Yara Tupynambá:

Setor 1: Autorretratos – Uma introdução ao olhar introspectivo e à narrativa pessoal da artista.

Setor 2: Território Mineiro – Obras que capturam paisagens e personagens marcantes de Minas Gerais.

Setor 3: História e Memória de Minas Gerais – Retratos da Inconfidência Mineira e outros eventos históricos.

Setor 4: Arte e Tradição – Celebrando festas populares como os Catopês e as festividades de São João.

Setor 5: Audiovisual – Entrevistas e documentários sobre o processo criativo de Yara.

Setor 6: Processos – Estudos, gravuras e murais que revelam as etapas do trabalho artístico.

Setor 7: Sala Educativa Colaborativa – Espaço interativo para o público experimentar técnicas artísticas.

Textos e Reflexão – Os textos de reflexão sobre a obra da artista foram assinados pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. Suas contribuições exploram o simbolismo das obras e a relevância da artista na construção da identidade cultural mineira.“Esta exposição celebra a alma de Minas Gerais por meio do olhar único de Yara, cuja obra dialoga com nossa cultura, história e identidade, tornando-se um patrimônio artístico e emocional de nosso estado”, destaca Lêonidas.

Temas e Técnica – Os temas, mesmo em sua originalidade, são os que fizeram a grife de Tupynambá: autorretratos, natureza morta e viva, retratos, personagens, o sertão, paisagens, montanhas, o rio São Francisco, festas populares, santos e anjos. As obras dialogam com a diversidade de Minas Gerais, explorando aspectos históricos, folclóricos e culturais que capturam a essência do estado. Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado (FCS), Sérgio Rodrigo Reis, a mostra simboliza “o encontro entre aluna e mestre, em um espaço de arte que sintetiza a essência mineira”.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todas as pessoas.

Exposição “Paisagens da Alma Mineira”

Datas: 13/12/2024 a 23/02/2025

Abertura: 12 de dezembro (quinta-feira), às 11h

Horário: terça a sábado de 09:30h às 21:00h e domingo de 17h às 21h. 

Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard

(Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7307 

Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!

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