Foto: Gal Oppido |
Sobre o elogiado show, escreveu Eliete Negreiros, cantora, compositora e estudiosa da canção popular brasileira: “Acompanhado pelos músicos Paulo Braga, no piano e Sérgio Espíndola, no violão, Arrigo reinterpreta as canções de Roberto e Erasmo de um modo novo, original e cuidadoso: inova mantendo e realçando o sentido original delas. Partindo do sentido das canções, o artista traz a jovem guarda à tona, recriando as canções de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, que habitam nosso imaginário, com outros tons, em “Quero que vá tudo para o inferno”.
O inusitado repertório transita por temáticas distintas. Há canções acentuadamente românticas, líricas: Como é grande o meu amor por você (Roberto Carlos), Gatinha manhosa (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Os seus botões (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Eu te darei o céu (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) Detalhes (Roberto Carlos e Erasmo Carlos). Canções irreverentes, inconformadas, mais agressivas: Quero que vá tudo para o inferno (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Sua estupidez (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Se você pensa (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Vem quente que eu estou fervendo (Carlos Imperial e Eduardo Araújo). Presentes também, canções com um toque existencialista – Sentado à beira do caminho (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e As curvas da estrada de Santos (Roberto Carlos e Erasmo Carlos). Todas elas são dirigidas a um “você”, que é o ser amado, são declarações de amor, coloquiais, confessionais. Há canções de amor ternas, quase sussurradas, Gatinha Manhosa, Os seus Botões, e a melancólica Detalhes, que fala da lembrança, dos detalhes que permanecem mesmo depois que o romance acaba, que permanecem até que sejam tragados pelo tempo que transforma todo amor em quase nada.
Barnabé é considerado vanguardista e ousado desde que surpreendeu o público e a mídia, em 1979, ao participar do festival de música na extinta TV Tupi, do qual saiu vencedor na categoria de melhor arranjo com a atemporal “Sabor de veneno”. Sua marca registrada foi a de misturar música popular brasileira e rock performático com elementos eruditos, tais como dodecafônismo e atonalismo. Essa química própria acabou gerando uma identidade única, presente em toda a sua trajetória artística.
UMA VOZ, UM INSTRUMENTO APRESENTA ARRIGO BARNABÉ SHOW “QUERO QUE VÁ TUDO PRO INFERNO”
Data: 30 de julho (domingo)
Horário: 21 horas
Local: Centro Cultural Unimed – BH Minas (Rua da Bahia, 2244 - Lourdes, Belo Horizonte)
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) / R$ 20,00 (meia)
Bilheterias do teatro e no site eventim.com.br
Classificação: Livre
Outras informações: (31) 3516-1360 / minastenisclube.com.br/cultura
Criação, Produção e Comunicação: Alves Madeira Comunicação e Produção
Realização: CENTRO CULTURAL UNIMED-BH MINAS 10 Anos
Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!
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