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| Duo de pianistas promete emocionar Foto: Cleu Nacif e Luiz Ritter |
O duo de pianistas Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini interpretam o belo Concerto para dois pianos de Mendelssohn com a Filarmônica de Minas Gerais, nos dias 6 e 7 de outubro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Os 125 anos de morte de Brahms também serão lembrados pela orquestração original feita por Arnold Schoenberg para o seu Quarteto de cordas em sol menor. Um vivaz poema sinfônico de Smetana abrirá o programa das duas noites. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais.
De acordo com as orientações da Prefeitura de Belo Horizonte para a prevenção da covid-19 em ambientes fechados, o uso de máscara é opcional na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.
Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Gerdau e Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo.
Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular
Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.
Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.
Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.
Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Na Finlândia, dirigiu a Filarmônica de Tampere; na Itália, a Orquestra Sinfônica de Roma e a Orquestra do Ateneo em Milão; e na Dinamarca, a Filarmônica de Odense.
No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.
Em 2022, fez sua estreia com a Filarmônica do Teatro Colón, em Buenos Aires, e com a Orquestra Sinfônica Nacional da Colômbia, em Bogotá.
Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini, piano
Formado em 1984, o duo pianístico Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini é reconhecido como um dos mais destacados do país, com apresentações nas principais séries e salas de concerto do Brasil. No exterior, apresentou-se na Alemanha, Suíça, Itália, Canadá, Rússia e Japão. Como solistas, Celina e Miguel atuaram com as orquestras Sinfônica Estadual de São Paulo, Sinfônica de Minas Gerais, Filarmônica de Minas Gerais, Filarmônica de Câmara da Polônia, Filarmônica de Baden-Baden, Bach-Orchester Herzogtum-Lauenburg, dentre outras. Na Alemanha, gravaram, em 1998, álbum com obras de compositores brasileiros e alemães. Um segundo CD, gravado em 2005, foi citado, pelas revistas Diapason e Continente, entre as melhores gravações brasileiras do ano. Desde 1985, são docentes da Escola de Música da UFMG, sendo muitos de seus alunos destacados musicistas e professores. Os dois têm sido convidados a participar de importantes festivais de música e como jurados de concursos de piano no Brasil e no exterior. Paralelamente às atividades artísticas e de ensino, Celina e Miguel desenvolvem ainda intenso trabalho como produtores, sendo responsáveis pelo Festival de Maio e pelas séries Concertos Didáticos e Concertos Teatro Bradesco.
Repertório
Bedrich Smetana (Litomysl, República Tcheca, 1824 – Praga, República Tcheca, 1884) e a obra O campo de Wallenstein, op. 14 (1858/1859)
Os poemas sinfônicos de Bedrich Smetana formam o núcleo de sua produção orquestral. Ele começou a compor os dois primeiros, Richard III e O campo de Wallenstein, em Gotenburgo, Suécia, no apagar de 1858, após visitar Liszt em Weimar (Alemanha) no ano anterior. Escrita a partir da primeira parte da trilogia do dramaturgo alemão Friedrich Schiller, a partitura de seu opus 14 ficou pronta em janeiro de 1859. Em 16 de outubro de 1858, o pianista alemão Josef Proksch havia escrito para Smetana: “Você fez uma escolha feliz ao colocar as mãos n’O campo de Wallenstein de Schiller para escrever uma música introdutória. O poema é capaz de ser ‘sinfonizado’, pois contém material rico e variado. Se esta afortunada escolha terminar bem para você, esse trabalho certamente marcará uma época”. O poema sinfônico foi apresentado pela primeira vez em 5 de janeiro de 1862, em um concerto dedicado ao trabalho do compositor no Palácio de Zofin, em Praga (República Tcheca).
Felix Mendelssohn (Hamburgo, Alemanha, 1809 – Leipzig, Alemanha, 1847) e a obra Concerto para dois pianos em Mi maior (1823)
Felix Mendelssohn foi uma criança prodígio e um adulto brilhante. Nascido em uma família abastada e culta, teve o privilégio de bons estudos, oportunidades de viagens e relacionamentos com artistas e intelectuais da sua época. Aos dezenove anos já tinha composto uma parte importante de sua obra. No gênero concerto para solista, Mendelssohn se dedicou aos instrumentos que tocava, o piano e o violino. Quando escreveu o Concerto para dois pianos em Mi maior, em 1823, aos quatorze anos, ele já tinha composto suas primeiras óperas, um conjunto de sinfonias para cordas, o Concerto duplo para violino e piano, um Concerto para violino e outras obras para piano. Ao conceber o seu primeiro concerto para dois pianos (o segundo seria criado no ano seguinte), Mendelssohn pensou em sua irmã Fanny, três anos mais velha e também uma talentosa musicista. A estreia foi feita em dezembro do mesmo ano, em apresentação na casa da família Mendelssohn, tendo os dois irmãos como solistas. Mais tarde, em 1929, Mendelssohn interpretou a peça com o amigo e ex-professor Ignaz Moscheles, em Londres.
Johannes Brahms (Hamburgo, Alemanha, 1833 – Viena, Áustria, 1897) Originalmente para piano e cordas; orquestrado por Arnold Schoenberg em 1937 e a obra Quarteto para piano em sol menor, op. 25 (1861)
O Quarteto para piano nº 1 é uma obra da juventude de Brahms, composta aos 28 anos, quando ele ainda tentava se firmar no cenário musical germânico. É uma peça grandiosa, reconhecida como uma obra-prima da música de câmara universal. A estreia aconteceu no mesmo ano da composição, em Hamburgo, com Clara Schumann ao piano. Em 1937, Arnold Schoenberg orquestrou o Quarteto, e a Filarmônica de Los Angeles estreou a nova versão no mesmo ano. Sua intenção era “permanecer estritamente no estilo de Brahms e não ir mais longe do que ele mesmo teria ido se ainda vivesse”. Schoenberg contribuiu para ressaltar as qualidades orquestrais do Quarteto e criou uma nova obra-prima. No entanto, por que um compositor de vanguarda do início do século XX escolheria orquestrar uma peça de câmara romântica, composta quase oitenta anos antes? Talvez porque – embora Brahms, no século XIX, fosse considerado um compositor conservador, e Schoenberg, no século XX, um revolucionário – ambos tinham muita coisa em comum. Ambos eram compositores que se percebiam totalmente inseridos na tradição musical germânica, olhavam constantemente para o passado e tentavam criar algo novo a partir dessa tradição. No fundo, ambos eram conservadores e revolucionários, ao mesmo tempo.
Programa
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Série Presto
6 de outubro – 20h30
Sala Minas Gerais
Série Veloce
7 de outubro – 20h30
Sala Minas Gerais
Fabio Mechetti, regente
Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini, duo de piano
SMETANA O campo de Wallenstein, op.14
MENDELSSOHN Concerto para dois pianos em Mi maior
BRAHMS/Schoenberg Quarteto em sol menor, op. 25
INGRESSOS:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br
Bilheteria da Sala Minas Gerais
Horário de funcionamento
Dias sem concerto:
3ª a 6ª — 12h a 20h
Sábado — 12h a 18h
Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:
— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana
— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado
— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo
Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.
Sobre a Orquestra
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. A premiação dada pela Revista Concerto em 2020 teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões ao vivo de concertos realizadas pela Filarmônica naquele ano, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020.
Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades do estado de Minas Gerais receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.
A Orquestra possui 10 álbuns gravados, entre eles três que integram o projeto “A música do Brasil”, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado (este último indicado ao Grammy Latino 2020 de melhor gravação de música erudita). O terceiro álbum desse projeto, com obras de Dom Pedro I, foi Iançado em setembro de 2022, por ocasião das celebrações do bicentenário da Independência do Brasil. É o primeiro disco totalmente dedicado a obras de Dom Pedro I.
A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.
Em 2022, dos dias 6 a 9 de setembro, a Filarmônica de Minas Gerais realizou uma turnê a Portugal, apresentando-se nas principais salas de concerto do país: em Porto, na Casa da Música; em Lisboa, no Centro Cultural de Belém; em Coimbra, no Convento São Francisco. Em celebração ao bicentenário da Independência do Brasil, realizou um concerto a céu aberto, no dia 7 de setembro, no Jardim da Torre de Belém, na programação do Festival Lisboa na Rua, promovido pela Prefeitura de Lisboa. A turnê teve um público de sete mil pessoas nas quatro apresentações e excelente repercussão na imprensa.
Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!
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