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| Adriana Magalhães Foto: Divulgação |
Dados de uma pesquisa divulgada em julho deste ano pela National MI, em parceria com a FirstHome IQ, revelam que os jovens repensam as prioridades na hora de comprar um imóvel: 44% dos entrevistados preferem imóveis menores, mas bem localizados; 34% com espaço para home office e 30% valorizam áreas comuns como coworkings e academias. Além disso, o resultado da pesquisa mostra que 49% consideram o design inteligente mais importante que o tamanho do local.
Segundo a diretora de Estratégias da CéuLar Netimóveis, Adriana Magalhães, a Geração Z, dos nascidos a partir de 1995, valoriza muito o consumo consciente, sustentável, o que demonstra uma tendência crescente de investimento em imóveis. “Jovens que buscam moedas e formas digitais de investimentos e renda. Mas que, com o aumento dos valores dos aluguéis e a instabilidade econômica que vivemos, aliado ao sonho de ter uma casa pra chamar de sua, saindo da casa dos pais, têm decidido pela aquisição de imóveis, algumas vezes compondo renda com parentes ou amigos”.
Na avaliação de Magalhães, esses números corroboram a necessidade de um maior incremento de investimentos em toda a cadeia da indústria da construção, sob pena de um aumento gradativo de preços, muito além das expectativas. “Estamos vivendo um momento interessante, uma vez que é percebido que existe demanda progressiva, mas em contrapartida, há poucos imóveis à disposição desse perfil de consumidor”, explica.
Por outro lado, há dificuldades de atender a todos, pois o estoque de imóveis na capital mineira é um dos menores do país. “Felizmente a atual administração da cidade demonstra que está mais atenta às necessidades dos cidadãos. Estamos otimistas com o incremento dessa nova política de crescimento para BH”, observa a empresária.
No entanto, comenta Adriana, flexibilizar a nova lei de uso e ocupação e liberar empreendimentos leva tempo. “E, para não termos uma crise de oferta/demanda, contamos com incrementos da iniciativa privada também. Inclusive, com investimentos nos municípios limítrofes da capital”, reitera.
Para ela, a atratividade de investimentos será proporcional às medidas da economia do país, com redução dos juros e acesso a financiamentos. “Precisamos e queremos estar em sintonia com os desejos desses jovens oferecendo localização privilegiada, imóveis sustentáveis, com opções de lazer, além de condições de compra acessíveis”.

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