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domingo, 31 de agosto de 2025

Orquestra Mineira de Rock anima o domingo em Belo Horizonte

  

Foto: Divulgação 

A Orquestra Mineira de Rock se apresenta no palco do Grande Teatro Sesc Palladium, em Belo Horizonte neste domingo (31), a partir das 19h.

Com uma trajetória marcada por criatividade e inovação, a banda reúne músicos consagrados em um espetáculo que celebra a força do rock mineiro com arranjos inusitados e grandes surpresas para o público.

Formada pelos músicos Renato Savassi, Sânzio Brandão, Marcelo Cioglia, Rufino Silvério, André Godoy, Khadhu Capanema, Rodrigo Garcia, Raphael Rocha, Bhydhu Capanema, Guilherme Castro, André Mola, Avelar Jr e Leo Dirias – a OMR vai apresentar um repertório especial, um passeio por tudo que já realizaram até aqui –  com uma parte autoral e uma combinação dos quatro espetáculos que possuem: Clássicos, Beatles, Brasil e Onírico.

SOBRE A ORQUESTRA

Em 1998, as bandas Somba, Cálix e Cartoon se reuniram para um show na Pampulha. A ideia era cada uma se apresentar individualmente e, no final, fazerem uma jam session com todos os músicos. O que a princípio era apenas a reunião de três bandas com objetivos e gostos comuns, transformou-se em um único e grandioso show, onde os músicos se revezavam no palco e por fim tocavam juntos, como em uma grande orquestra de rock. Deu tão certo que virou a Orquestra Mineira de Rock (OMR), dos mais importantes e bem-sucedidos movimentos musicais do início dos anos 2000 no estado.

Os ingressos estão esgotados! Será uma noite repleta de emoções e muita música boa!

Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!

Reflexão do dia


 

sábado, 30 de agosto de 2025

Pesquisa revela que jovens estão em busca de imóveis menores e bem localizados

Adriana Magalhães 
Foto: Divulgação 
Em Belo Horizonte, para atender à demanda, o mercado necessita de mais investimentos e estímulos

Dados de uma pesquisa divulgada em julho deste ano pela National MI, em parceria com a FirstHome IQ, revelam que os jovens repensam as prioridades na hora de comprar um imóvel: 44% dos entrevistados preferem imóveis menores, mas bem localizados; 34% com espaço para home office e 30% valorizam áreas comuns como coworkings e academias. Além disso, o resultado da pesquisa mostra que 49% consideram o design inteligente mais importante que o tamanho do local. 

Segundo a diretora de Estratégias da CéuLar Netimóveis, Adriana Magalhães, a Geração Z, dos nascidos a partir de 1995, valoriza muito o consumo consciente, sustentável, o que demonstra uma tendência crescente de investimento em imóveis. “Jovens que buscam moedas e formas digitais de investimentos e renda. Mas que, com o aumento dos valores dos aluguéis e a instabilidade econômica que vivemos, aliado ao sonho de ter uma casa pra chamar de sua, saindo da casa dos pais, têm decidido pela aquisição de imóveis, algumas vezes compondo renda com parentes ou amigos”.

Na avaliação de Magalhães, esses números corroboram a necessidade de um maior incremento de investimentos em toda a cadeia da indústria da construção, sob pena de um aumento gradativo de preços, muito além das expectativas. “Estamos vivendo um momento interessante, uma vez que é percebido que existe demanda progressiva, mas em contrapartida, há poucos imóveis à disposição desse perfil de consumidor”, explica.

Por outro lado, há dificuldades de atender a todos, pois o estoque de imóveis na capital mineira é um dos menores do país. “Felizmente a atual administração da cidade demonstra que está mais atenta às necessidades dos cidadãos. Estamos otimistas com o incremento dessa nova política de crescimento para BH”, observa a empresária. 

No entanto, comenta Adriana, flexibilizar a nova lei de uso e ocupação e liberar empreendimentos  leva tempo. “E, para não termos uma crise de oferta/demanda, contamos com incrementos da iniciativa privada também. Inclusive, com investimentos nos municípios limítrofes da capital”, reitera.

Para ela, a atratividade de investimentos será proporcional às medidas da economia do país, com redução dos juros e acesso a financiamentos. “Precisamos e queremos estar em sintonia com os desejos desses jovens oferecendo localização privilegiada, imóveis sustentáveis, com opções de lazer, além de condições de compra acessíveis”.

Reflexão do dia


 

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Espetáculo traz músicas de A Arca de Noé para os pequenos no Minas Tênis Clube

Foto: Divulgação 

O espetáculo "A Arca de Vinícius", da Cyntilante Produções, conta a história de Vinícius, um menino que deseja um mundo melhor. Ele recebe uma carta anônima que solicita a sua presença em uma escola. Vinícius é levado pela curiosidade e no percurso encontra animais como a Coruja, o Leão, o Pinguim, a Foca, o Gato, a Pulga e tantos outros, que o ajudam a descobrir que o conhecimento, a poesia, o bom humor, a música e a literatura são ferramentas simples e importantes para qualquer pessoa melhorar o mundo.

A montagem, que chega ao palco do Centro Cultural Unimed-BH Minas, em Belo Horizonte, conquistou os prêmios de Melhor Espetáculo, Melhor Iluminação, Melhor Direção e Maior Público Infantil. O musical apresenta parte da única obra poética de Vinícius de Moraes destinada ao público infantil (A Arca de Noé).

Publicado em 1970, o livro traz trinta e dois poemas - quase todos falam de bichos. Na época do lançamento apareceram algumas canções que o próprio Vinícius musicou, como “A Casa” e “O Pato”. Porém, grande parte das poesias só recebeu melodia quando Toquinho, Tom Jobim e amigos investiram em uma homenagem ao poeta. O resultado foi o lançamento de dois álbuns: A Arca de Noé – vol. 1 (1980) e A Arca de Noé – vol.2 (1981), muito elogiados pela crítica na época. Desde então, a obra do “poetinha” entrou para a história e tem atravessado gerações até os dias de hoje.

A Arca de Vinícius

Gênero: Musical infantil

Data: 7/9 (domingo)

Horário: 16h

Local: Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas - Rua da Bahia, 2.244, Belo Horizonte 

Classificação: livre

Ingressos: R$60 (inteira)

Ingressos na Bilheteria do Teatro ou no Sympla

Bilheteria: (31) 3516.1360

Estacionamento com acesso interno: entrada pela rua da Bahia. Após estacionar o veículo, o usuário chega ao Teatro por elevador interno, com rapidez e segurança. O estacionamento fica aberto até meia hora após o espetáculo. 

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Centro Cultural Unimed-BH Minas

Rua da Bahia, 2.244 - Lourdes. Belo Horizonte - MG

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Liah Soares aposta em melody paraense em novo single “A Hora que Você Quiser"

Foto: Divulgação 

A cantora e compositora paraense Liah Soares lança nesta sexta-feira (29) o single “A Hora que Você Quiser”, o quarto capítulo do projeto Amazônia Beats. A faixa, que estará disponível pelas plataformas digitais, chega como uma celebração do melody, um dos gêneros mais marcantes do Pará. 

A canção se destaca pela batida contagiante e tem composição assinada pela própria Liah em parceria com Marianna Eis e produção de outro renome paraense, Joe Benassi. O lançamento será acompanhado por um videoclipe gravado no Pará, reforçando a forte identidade amazônica que é a essência do projeto. 

Segundo a artista, o lançamento simboliza uma reconexão com suas origens e a riqueza cultural de sua terra natal: “Essa é mais uma canção que vem brindar o álbum Amazônia Beats, com ritmos paraenses e amazônicos. Sempre percorri um caminho criativo dentro da MPB e do pop romântico, flertando com a música paraense, mas nunca tinha feito um trabalho só com os nossos ritmos. Este projeto é um retorno para casa, para as minhas raízes e às primeiras influências musicais da minha vida”, explica Liah. 

Um projeto em sintonia com a Amazônia e a COP30

Mais do que um álbum, Amazônia Beats é um movimento artístico que valoriza os sons e a cultura da Amazônia, alinhando-se a discussões globais de sustentabilidade. A iniciativa ganha ainda mais relevância em 2025, ano em que Belém se prepara para sediar a COP30, em novembro. 

Vale ressaltar que nos últimos meses, Liah já lançou três faixas que abriram caminho para este momento: 

- “Eu Só Sou Legal” – mistura de carimbó, zouk e guitarrada que aborda a importunação sexual; 

- “Teu Amor Meu” – brega romântico que mostra o lado mais doce da cantora; 

- “Deusa do Amor” – celebração da ancestralidade, da força feminina e da natureza.

Cro-Mags, banda lendária, retorna a São Paulo em outubro

Foto: Divulgação 

Pilar do movimento que fundiu o hardcore punk com o thrash metal e que hoje sustenta o status de lenda da música, a banda nova-iorquina Cro-Mags está de volta ao Brasil em outubro com show único, quarta-feira (8), em São Paulo, no Burning House. A realização é da Xaninho Discos em parceria com a Caveira Velha e Solid Music Ent.

Fundada na efervescente Nova York (EUA) do início dos anos 80, Cro-Mags marcou para sempre a cena hardcore com o seu álbum de estreia, The Age of Quarrel (1986), uma obra-prima e divisor de águas do gênero.

A sonoridade crua, agressiva e energética, aliada a letras contundentes, tanto apenas consolidou a banda como referência como ajudou a moldar o que seria conhecido como o crossover entre hardcore e thrash metal.

Ao longo das décadas, o impacto do Cro-Mags foi sentido muito além do underground, influenciando grupos que redefiniriam a música pesada em diferentes estilos, entre eles Metallica, Sepultura, Biohazard, Green Day, Madball e Hatebreed.

A postura autêntica e a trajetória de resistência frente às adversidades transformaram a Cro-Mags em símbolo de integridade artística e legado cultural. Uma lenda!

Nos últimos anos, Cro-Mags reafirmou sua relevância com o lançamento de álbuns como In the Beginning (2020), que mostrou ao público mundial que a energia original permanece intacta. A atual formação, liderada pelo icônico Harley Flanagan, mantém a essência da banda.

Em 2024, Harley Flanagan ganhou um documentário sobre sua vida, Harley Flanagan: Wired for Chaos. O registro é um retrato intenso da trajetória do fundador do Cro-Mags e muito bem recebido pela crítica. O filme conta com depoimentos de figuras icônicas, tanto do universo punk quanto de outras esferas culturais e artísticas, como Flea (Red Hot Chili Peppers), Henry Rollins, Ice-T, Glenn Danzig (Misfits), Scott Ian (Anthrax), Ian Mackaye (Minor Threat, Fugazi), Keith Morris, Darryl Jenifer (Bad Brains), Kate Schellenbach (Beastie Boys), entre outros.

Antes do show em São Paulo, o Cro-Mags realizará uma extensa turnê em setembro pelos Estados Unidos. Um destaque é a apresentação que encerra o giro, dia 27/09, no CBGB Fest, evento em memória à lendária casa de shows CBGB, que foi o berço do punk rock e da new wave em Nova York.

CRO-MAGS EM SÃO PAULO - 8/10/2025

Data: 8 de outubro de 2025 (quarta-feira)

Local: Burning House (avenida Santa Marina, 247 - Água Branca, São Paulo/SP)

Venda online: site 101tickets

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Comédia, com Adriana Birolli, reflete sobre a dificuldade de dizer não

Foto: Nando Machado 

Por que é tão difícil dizer não? Por que nós abrimos mão de tantas coisas em prol dos outros, muitas vezes às custas do nosso próprio bem estar? São essas as reflexões trazidas por Adriana Birolli na peça "Não! Uma comédia para quem ter dificuldade de dizer não", que será apresentada no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas, no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte. 

Na peça, o espectador acompanha a história "dela". Hoje é o aniversário dela. E ela está passando por cada situação hilária! Imagina só, ela tentando falar "não"; e simplesmente não consegue! É cada saia justa que o público cai na gargalhada. Quem nunca se viu nessa situação, né? Que você consiga superar essa dificuldade em dizer "não"; com muito bom humor!

Com texto e direção de Diogo Camargos, o espetáculo reflete com muito humor sobre a jornada de tantos que vivem em uma busca da liberdade de dizer não.

Não! A comédia para quem tem dificuldade de dizer não

Data: 5 e 6 de Setembro 

Horário: sexta e sábado às 20h

Gênero: teatro adulto

Duração: 65 min.

Classificação: 12 anos

Local: Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas

Ingressos:

Setor 1 - R$ 140 (inteira); Setor 2 - R$ 120 (inteira)

Os ingressos estão à venda no site Sympla e na bilheteria do teatro.

Estacionamento com acesso interno: entrada pela rua da Bahia. Após estacionar o veículo, o usuário chega ao Teatro por elevador interno, com rapidez e segurança. O estacionamento fica aberto até meia hora após o espetáculo. 

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Centro Cultural Unimed-BH Minas

Rua da Bahia, 2.244 - Lourdes. Belo Horizonte - MG

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“Tributo a Raul Seixas – 80 Anos” vai agitar o Rooftop do Shopping do Avião

Foto: Edesign

Evento, com a participação de Vivi Seixas, filha do artista, acontece a partir das 14h

Raul Seixas, um dos maiores ícones da música brasileira, completaria 80 anos em agosto de 2025. Sua obra atravessa gerações e segue inspirando artistas e fãs. Para celebrar esse legado, vem aí um tributo especial em homenagem ao eterno “Maluco Beleza”. O evento será neste sábado (30) no Rooftop do Shopping do Avião (Avenida Babita Camargos, 1.295, Cidade Industrial), em Contagem. Os portões abrem às 14h.

Será uma verdadeira viagem pela sonoridade e pelo universo criativo de Raul. A festa ficará sob o comando de Blues do Raul & Vivi Seixas (filha do artista), a banda Paranóia, Trem das Sete, Devanir & Banda Memphis e os Carpinteiros do Universo. O evento também contará com DJ e apresentação, ao vivo, do programa A Hora do Dinossauro.  

O público vai vivenciar momentos inesquecíveis ao som dos clássicos que marcaram as diferentes fases da carreira de Raul e que reforçam sua importância como “Pai do rock brasileiro”. No repertório estão sucessos como ‘Maluco Beleza’, “Metamorfose Ambulante” e “Gita”.

Os ingressos estão disponíveis no site do Sympla. 

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Reflexão do dia


 

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Feira do Mineirinho será palco de baile neste domingo

Foto: Edesign

Banda Brilhantina e convidados vão animar a festa, a entrada é gratuita

A Feira do Mineirinho encerra o mês de agosto em clima festivo. Neste domingo (31), o espaço, que fica no rooftop do Shopping do Avião (Avenida Babita Camargos, 1.295, Cidade Industrial, Contagem), vai se transformar em um verdadeiro baile. O horário de funcionamento é das 9h às 19h. A entrada é gratuita.

A animação ficará sob o comando da Banda Brilhantina que promete um espetáculo musical ao som de vários ritmos e com a participação de convidados especiais: DJ Zin, Sávio e Gustavo, além da dupla Felipe e Loretto. O DJ BG também marcará presença.

Centro de compras

Além da música, a feira é um excelente centro de compras. Há grande variedade de produtos, incluindo artesanato, decoração, bijuterias, calçados, vestuários, itens para o lar e muito mais.

Gastronomia

A feira também se destaca pela variedade de opções gastronômicas. Os participantes poderão desfrutar de deliciosas iguarias e porções na praça de alimentação, além de bebidas geladas para refrescar o dia. Entre as opções culinárias está o famoso “Feijão tropeiro”.

Diversão para crianças

Para a garotada há parque de infláveis e espaço kids.

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Zizi Possi faz estreia nacional de seu show em Belo Horizonte

Foto: Divulgação 
Mais do que um espetáculo, Choro das Águas é um gesto. E uma certeza: a vida importa mais que tudo.

Idealizado por Zizi Possi e José Possi Neto, o show nasce da urgência em manter viva a chama da solidariedade frente aos desastres causados pelas mudanças climáticas — tragédias que, embora saiam das manchetes, continuam a marcar profundamente a vida de milhares de brasileiros.

“Desde 1973 Zizi e eu caminhamos juntos, e às vezes separadamente, pelos palcos da vida. Nosso último trabalho foi À Flor da Pele em 2017. Não dá pra acreditar que oito anos já se passaram. O Choro das Águas, nosso novo show, nasce da necessidade de conscientizarmos o público e nós mesmos da responsabilidade em nos mantermos solidários à causa da recuperação das perdas e da alegria de vida daqueles atingidos por um desastre ambiental. O amor, a natureza, as águas, as paixões e os mistérios são temas das músicas que escolhemos para compor esse espetáculo. Que seja um hino à vida” (José Possi Neto)

Com sua voz inconfundível e acompanhada ao piano por Daniel Grajew, Zizi mergulha num repertório que evoca a potência simbólica e afetiva da água — em sua beleza e em sua fúria. O formato intimista, voz e piano, intensifica cada palavra, cada silêncio, cada intenção, sob uma direção que une delicadeza e contundência.

A atmosfera do espetáculo é potencializada pelo desenho de luz de Wagner Freire, que ilumina com sensibilidade os climas emocionais do roteiro, criando paisagens que dialogam com a memória, a dor, a esperança e o renascimento.

Em cada praça dessa turnê, um evento solidário será realizado com renda integralmente revertida a instituições que atuam na reconstrução de comunidades atingidas pelos desastres causados pelas mudanças climáticas.

“Empresto a minha voz e tento através desse espetáculo manter viva a consciência de que os desastres ambientais nunca são totalmente sanados. Devemos nos manter unidos e solidários à causa de reconstrução das vidas atingidas, porque a vida importa mais que tudo” (Zizi Possi)

Choro das Águas é arte em estado de alerta. É música que acolhe, convoca e transforma

SHOW ZIZI POSSI “CHORO DAS ÁGUAS”

LOCAL: Cine Theatro Brasil (Av. Amazonas, 315 – Centro - Belo Horizonte) - Telefone: (31) 3201-5211

DATAS: 5 (sexta-feira) e 6 (sábado) de setembro

HORA: 21h

INGRESSOS ENTRE R$ 75,00 e R$190,00

PLATEIA 1: R$ 190,00 (inteira) | R$ 95,00 (meia)

PLATEIA 2: R$ 150,00,00 (inteira) | R$ 75,00 (meia)

À venda nas bilheterias do teatro e pela plataforma Eventim

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Zé Teixeira celebra 40 anos de carreira com gravação de CD e DVD no CRCP Lagoa do Nado

Foto: Paulo Lacerda

O cantor e compositor Zé Teixeira comemora quatro décadas de trajetória artística com um espetáculo especial no sábado (30), às 16h, no Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado (CRCP), em Belo Horizonte. O evento marcará a gravação ao vivo do seu 4º CD autoral e 2º DVD, reunindo o público em um espaço que tem forte ligação com sua história de vida e atuação cultural.

Reconhecido por seu engajamento nas causas socioambientais, Zé foi um dos protagonistas na luta pela criação do Parque Lagoa do Nado, nos anos 80. Por isso, escolheu o local como cenário para registrar esse momento marcante de sua carreira. O show, intitulado "SOUL – Quatro Cantos da Terra", promete surpresas ao público e um repertório que percorre diferentes fases de sua obra, com canções como A cor da Alegria, O Que a Mente Plantar, Até Que um Blue, Axé: Força, Energia, Poder e Realização – Fazenda Sebastião, Olha o Zé, Praça da Liberdade, Poema de Amor, Será Que Vale?, Todo Brasil, Tributo e Se Deus Quiser.

O evento conta com apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e patrocínio da MGS, e terá ainda serviço de bar no local. “Chamem seus familiares e amigos e venham matar a saudade e reviver bons momentos, curtindo novos sons e sonhos que não envelhecem. Espero vocês para uma tarde agradável, preludiando a primavera, acompanhado por uma super banda, permeado de boa prosa, drinks, tira-gostos e surpresas como um filme nostálgico da nossa história, construindo mais um capítulo de um enredo perene e vibrante”, afirma o músico.

A entrada é gratuita, mas os ingressos devem ser retirados antecipadamente pelo Sympla. No dia do evento, o público é convidado a colaborar com a campanha solidária, doando 1 kg de alimento não perecível ou um agasalho, que serão destinados a pessoas em situação de vulnerabilidade.

Músicos participantes

Vocal: Zé Teixeira

Regência e Guitarra: Luiz Enrique

Contrabaixo: Waldir Cunha

Bateria: Evaldo Milagres

Teclados e Acordeon: Tatá Sympa

Guitarra: Fernando Rodrigues

Percussão: Marcinho Batista

Saxofone: Emiliano Garcia

Trombone: Henrique Dener

Trompete: Víctor Santiago

Backing Vocal: Adrianna, Anderson Goulart

 Sobre Zé Teixeira

Natural de Água Boa (MG),  chegou a Belo Horizonte em 1970 e, desde 1976, vive em Venda Nova, região onde iniciou sua carreira musical. Em 1982 venceu o primeiro *Festival da Canção de Venda Nova* e, nos anos seguintes, percorreu o interior do estado até se consagrar finalista do Canta Minas, festival da Rede Globo Minas, em 1996.

No ano seguinte gravou o CD Viver de Novo. Em 2000, realizou o projeto Em Cantos de BH, promovido pelo SESC Minas, encerrando a temporada com o show Uirapuru, que resultou no CD Irreverências (2004), gravado ao vivo no Teatro Francisco Nunes e lançado no Teatro Sesiminas. Em 2010, no Teatro Sesiminas, registrou ao vivo o álbum duplo Alquimista (CD e DVD), lançado em 2011 no Teatro Santo Agostinho, reunindo novas composições, obras de outros autores e faixas de seus trabalhos anteriores.

Além de cantor, compositor e intérprete,  Teixeira é sócio fundador de diversas entidades e movimentos socioculturais e ambientalistas. Idealizou projetos ecológicos e culturais de grande relevância, como o Parque Lagoa do Nado e o Encontro Minas na MPB, consolidando-se como uma referência na música mineira e na militância socioambiental.

Show: “SOUL – Quatro Cantos da Terra” – 40 anos de carreira de Zé Teixeira

Data e horário: sábado, 30 de agosto, às 16h

Local: CRCP Lagoa do Nado – R. Min. Hermenegildo de Barros, 904 – Itapoã – Belo Horizonte (MG)

Ingressos: Gratuitos, via Sympla (retirada antecipada)

Ação solidária: Doação de 1 kg de alimento não perecível ou agasalho

Realização: Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte

Patrocínio: MGS

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Reflexão do dia


 

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Mostrarte Feluma traz de volta a Belo Horizonte o espetáculo "Letícia Sabatella e Paulo Braga - Voz & Piano"

Foto: Flavia Canavarro

O Ministério da Cultura, o Instituto Unimed-BH, a Seguros Unimed e a Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma) apresentam a programação da MostrArte Feluma para o mês de Setembro. No sábado (6) e domingo (7), a atriz e cantora Letícia Sabatella volta ao palco do Teatro Feluma com o espetáculo "Letícia Sabatella E Paulo Braga - Voz & Piano". Um encontro de rara sensibilidade, onde a atriz, ao lado do consagrado pianista Paulo Braga, apresenta um espetáculo poético e intimista. Parceiros desde a "Caravana Tonteria", os artistas exploram um repertório que transita pela MPB, jazz e composições autorais, em arranjos delicados e profundamente expressivos. Com liberdade e afeto, Letícia interpreta suas canções favoritas ao lado do piano acolhedor de Paulo, criando uma experiência sonora acessível, sofisticada e tocante.

"Esse espetáculo, ele veio de uma performance de grandes cantoras e, em Minas, para o Feluma, a gente associou a outros repertórios, principalmente música mineira: Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, que são formadores. Eu sou mineira, cresci ouvindo essas músicas e, nesta versão Paulo e Letícia, elas têm a nossa expressão também, porque são músicas icônicas, de Minas, e muitos mineiros cantam e a gente acaba cantando junto. Mas a gente faz de uma maneira muito própria" (Letícia Sabatella).

A dupla esteve no palco no Teatro Feluma em dezembro de 2024, marcando as comemorações de 5 anos de inauguração do teatro. Com a casa lotada, o público pôde conferir um outro lado da atriz, Letícia Sabatella, consagrada em novelas e teatros pelo país. Nesta apresentação, ela solta a voz potente e macia, interpretando grande clássicos ao lado do amigo e pianista Paulo Braga, com firmou uma parceria de experimentação, cumplicidade e amizade.

"A nossa amizade começou na música, e ele é um pianista que, dos grandes músicos de alta performance, é um dos mais acolhedores, menos constrangedores que eu já pude ter por perto, porque ele é um monstro tocando piano e, ao mesmo tempo, tem uma escuta, uma generosidade em acompanhar qualquer performance mais teatral que eu possa estar fazendo com as músicas, qualquer desconstrução que eu experimente fazer, quando eu posso improvisar. E, nisto, surgiram releituras de músicas que são clássicas, surgindo leituras muito personalizadas, muito próprias deste encontro. Eu gosto muito de estar com o Paulo porque, a cada espetáculo, a gente descobre mais uma tirada, porque o bacana do espetáculo é ter essa coisa viva, qualquer coisa vira uma oportunidade da gente expressar, nada é erro, tudo é acerto, tudo é uma experimentação." (Letícia Sabatella)

Sobre os artistas

Letícia Sabatella, conhecida por seus trabalhos no cinema, na TV e no teatro, também se destaca como cantora. Em sua performance, explora diferentes estilos musicais, trazendo interpretações marcantes e emocionantes.

Já o pianista Paulo Braga é um nome importante da música instrumental brasileira, com uma carreira que inclui apresentações no Carnegie Hall e colaborações na MPB e no jazz. Recentemente, lançou o álbum "Farol" com Paulo Braga Piano Trio.

Espetáculo “LETÍCIA SABATELLA E PAULO BRAGA - VOZ & PIANO”

Data: 6 e 7 de Setembro 

Horário: sábado, às 20h e domingo, às 11h

Local: Teatro Feluma – Alameda Ezequiel Dias, 275, Centro, Belo Horizonte – MG Ingressos gratuitos pelo Sympla

Classificação indicativa: Livre

Duração: 1h20

Ingressos gratuitos na Sympla

Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma)

É uma organização filantrópica com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento da comunidade por meio de atividades educacionais, de saúde e assistência social, além de realizar pesquisas nos campos das Ciências Humanas e Biológicas.

A Feluma está entre os maiores serviços assistenciais 100% SUS de Minas Gerais e possui um diferencial significativo em sua missão: unir o ensino de qualidade à prestação de um atendimento de excelência nas suas unidades de saúde. A fundação é estruturada como um dos maiores ecossistemas de ensino e assistência de Minas Gerais por meio de seus seis Institutos Ciências Médicas: Faculdade, Hospital Universitário, Ambulatório, Instituto de Olhos, Instituto de Oncologia e Instituto Cultural, responsável por gerenciar o Teatro Feluma, a Editora Universitária Ciências Médicas e o Centro de Memória Ciências Médicas.

Através de seu Instituto Cultural Ciências Médicas de Minas Gerais (ICCM-MG), a Feluma visa manter e promover atividades culturais e de patrimônio histórico, além de fomentar a produção artística, ampliando o acesso à cultura e viabilizando projetos socioculturais para a comunidade.

A MostrArte Feluma integra a programação de atividades culturais da Feluma e é uma realização do Ministério da Cultura do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), com incentivo de colaboradores da Feluma e patrocínio do Instituto Unimed-BH e da Seguros Unimed.

Instituto Unimed-BH

Completou 22 anos em 2025 e conta com o apoio de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente, através de projetos patrocinados em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura.

Seguros Unimed

É o grupo segurador e braço financeiro do sistema de cooperativas médicas Unimed, presente em mais de 90% do território nacional. Com uma trajetória de mais de 35 anos no mercado, a companhia atende a 6,6 milhões de segurados nos segmentos de Saúde Odontologia, Vida, Previdência (aberta e fechada) e nos Ramos Elementares (com seguros patrimoniais e de responsabilidade civil médica). Desde 2019, atua também na gestão de recursos financeiros para o sistema cooperativo, com a criação da InvestCoop Asset Management. O grupo conta com mais de 1,9 mil colaboradores na Matriz e Central de Relacionamento, além de outros 20 escritórios regionais pelo país.

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Orquestra Mineira de Rock promete emocionar o público em BH

 

Foto: Divulgação 

A Orquestra Mineira de Rock está de volta ao palco do Grande Teatro Sesc Palladium, em Belo Horizonte, para um show especial, que acontece neste domingo (31), a partir das 19h.

Com uma trajetória marcada por criatividade e inovação, a banda reúne músicos consagrados em um espetáculo que celebra a força do rock mineiro com arranjos inusitados e grandes surpresas para o público.

Formada pelos músicos Renato Savassi, Sânzio Brandão, Marcelo Cioglia, Rufino Silvério, André Godoy, Khadhu Capanema, Rodrigo Garcia, Raphael Rocha, Bhydhu Capanema, Guilherme Castro, André Mola, Avelar Jr e Leo Dirias – a OMR vai apresentar um repertório especial, um passeio por tudo que já realizaram até aqui –  com uma parte autoral e uma combinação dos quatro espetáculos que possuem: Clássicos, Beatles, Brasil e Onírico.

SOBRE A ORQUESTRA

Em 1998, as bandas Somba, Cálix e Cartoon se reuniram para um show na Pampulha. A ideia era cada uma se apresentar individualmente e, no final, fazerem uma jam session com todos os músicos. O que a princípio era apenas a reunião de três bandas com objetivos e gostos comuns, transformou-se em um único e grandioso show, onde os músicos se revezavam no palco e por fim tocavam juntos, como em uma grande orquestra de rock. Deu tão certo que virou a Orquestra Mineira de Rock (OMR), dos mais importantes e bem-sucedidos movimentos musicais do início dos anos 2000 no estado.

Os ingressos estão esgotados! Será uma noite repleta de emoções!

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Epica e Fleshgod Apocalypse juntos no Brasil em setembro


Foto: Tim Tronckoe

A banda holandesa referência do metal sinfônico, Epica, que tem 400 milhões de streams no catálogo, volta à América Latina e faz seis shows no Brasil. As apresentações acontecem de 6 a 14 de Setembro, com a banda italiana Fleshgod Apocalypse, convidada especial. A realização da tour é da Liberation Music Company, empresa responsável por grandes shows internacionais em nosso país.

As datas em terras brasileiras são: Porto Alegre (6/09), Curitiba (7/09), Belo Horizonte (9/09), Brasília (11/09), Rio de Janeiro (13/09) e São Paulo (14/09). OS Ingressos estão à venda no site Fastix.

Conhecida pelos sons orquestrais, vocais operísticos e riffs pesados, a banda lançou hits como "Cry for the Moon" e "Sensorium".

Em entrevistas à imprensa nacional, Simone, Mark e Rob comentaram a empolgação em retornar ao Brasil, um dos principais mercados para o Epica.

“Estamos entusiasmados com o anúncio do nosso retorno à América Latina! A paixão e dedicação que recebemos dos nossos fãs locais são únicas. Com várias músicas novas, garantimos que o setlist será muito equilibrado. Não deixem de nos enviar ideias de músicas que vocês querem ver incluídas no set", disse a banda.

Nas redes sociais, o Epica também pediu aos fãs a indicação de pontos turísticos para visitarem durante a passagem pelo Brasil. Será que Simone e os demais integrantes serão vistos no tradicional Mercado Central,  na Praça da Liberdade, Santuário São José ou algum ponto turístico de Belo Horizonte? Vamos aguardar...

Para quem quiser garantir o encontro com o grupo, há no site oficial um número limitado de pacotes VIPs, que garantem acesso a um Meet & Greet (encontro pessoal) com o Epica, além de prêmios e benefícios especiais.

Epica

Os pioneiros do metal sinfônico estão em turnê com o mais recente álbum, Aspiral . O novo registro mescla influências de rock oitentista e música alternativa ao metal sinfônico que consagrou a banda.

"Todos nós na banda nos desafiamos mutuamente para criar o melhor álbum possível", compartilha a banda.

"Mais uma vez, exploramos novas fronteiras musicais e líricas, e esperamos que 'Aspiral' ressoe com você tão profundamente quanto ressoa conosco. O todo é verdadeiramente maior que a soma de suas partes — este álbum foi feito para ser experimentado por completo".

Fleshgod Apocalypse

Referência global do symphonic death metal, os italianos, que seguem na estrada desde 2007, divulgam o sexto álbum "Opera", com 10 faixas inspiradas na experiência de quase morte de Francesco Paoli, vocalista e mente criativa da banda.

A produção de Jacob Hansen, vencedor do Grammy, realça a sonoridade única da banda: uma tapeçaria sonora que entrelaça peso, orquestra e muitas melodias.

América Latina

Os demais países que recebem a turnê são Chile, Uruguai, Argentina, Peru, Colômbia, San Salvador e a primeira apresentação da banda no Panamá.

Epica no Brasil:

06/09 em Porto Alegre/RS

Local: Opinião

Site de vendas: fastix

07/09 em Curitiba/PR

Local: Ópera de Arame

Site de vendas: fastix

09/09 em Belo Horizonte/MG

Local: Grande Teatro BeFly Minascentro

Site de vendas: fastix

11/09 em Brasília/DF

Local: Toinha

Site de vendas: fastix

 13/09 no Rio de Janeiro/RJ

Local: Sacadura 154

Site de vendas: fastix

14/09 em São Paulo/SP

Local: Terra SP

Site de vendas: fastix

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Primeira edição PCD do Música na Árvore Solar acontece em Viçosa

Foto: Divulgação 


A cidade de Viçosa, em Minas Gerais recebe, no sábado (30) e domingo (31), uma edição especial e inédita do projeto Música na Árvore Solar – Edição PCD, voltada à valorização da arte produzida por pessoas com deficiência.

Entre as atrações confirmadas estão o Coral de Cegos União Santa Tereza, interpretando clássicos do Clube da Esquina, o violeiro Danilo Bayão, que apresenta temas da viola caipira, e a banda instrumental No Stress, com participação do tecladista e proponente do projeto Kiko Oliveira – músico cadeirante com trajetória reconhecida na cena cultural.

Além dos shows gratuitos, que acontecem no Recanto das Cigarras, o evento também conta com a presença do DJ Fê Lins, que traz um setlist inclusivo e com uma série de atividades formativas e reflexivas, como a palestra sobre sustentabilidade e o workshop online com a biografia musical de Kiko Oliveira, transmitido ao vivo pelo Instagram do coletivo musicanaarvoresolar.

Realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), por meio do Governo de Minas Gerais e do Ministério da Cultura, o evento gratuito leva ao público uma programação diversa que une acessibilidade, cultura mineira, sustentabilidade e inovação.

SOBRE O MÚSICA NA ÁRVORE SOLAR - Primeiro projeto cultural e musical que utiliza a energia solar como matriz energética para alimentar a estrutura de som de shows no País, o Música na Árvore Solar não só oferece uma experiência musical única, mas também promove a conscientização sobre a importância da energia limpa e renovável. “Ao integrar placas fotovoltaicas instaladas em um automóvel, o projeto demonstra um compromisso tangível com o desenvolvimento sustentável, alinhando-se com as metas dos acordos climáticos internacionais e a Agenda 2030 da ONU. Este é um exemplo inspirador de como a arte e a tecnologia podem se unir para promover mudanças positivas em nossa sociedade”, explica o coordenador de Comunicação do projeto, André Trindade.

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Suellen Ogando retorna de temporada na Europa e reforça a editoria de Cultura da Rede Catedral

Foto: Reprodução 
A jornalista, atriz e cantora Suellen Ogando está de volta na TV Horizonte e na Rádio América, veículos que integram a Rede Catedral de Comunicação Católica. Pioneira em apresentar o Teatro Musical na TV aberta brasileira, Suellen conquistou o grande público ao vencer, em 2014 e 2015, o reality show Máquina da Fama, do SBT.

Após um mês de férias pela Europa com sua família, período no qual percorreu diferentes países para ampliar sua bagagem cultural, a apresentadora retorna a Belo Horizonte com energia renovada e novos olhares para a editoria de Cultura, que ganha ainda mais destaque na emissora.

A Rede Catedral vive um momento de transformação. Além de novos estúdios e moderna infraestrutura, agora localizada na Catedral Cristo Rei, a instituição assume uma fase de fortalecimento de sua programação, com foco na valorização da cultura, da informação e da espiritualidade.

Nesse cenário, Suellen soma sua experiência e carisma ao projeto, reafirmando o compromisso de levar ao público conteúdos de qualidade, que dialogam com a diversidade cultural do Brasil e do mundo.

Paralelamente à sua atuação na comunicação, Suellen se dedica à pesquisa acadêmica: atualmente, é mestranda em História Social da Cultura pela UFMG, aprofundando estudos que conectam arte, performance e memória cultural.

Com trajetória marcada pela versatilidade, pioneirismo e dedicação, Suellen se consolida como um dos nomes de referência na promoção da cultura em Minas Gerais e no Brasil.

Reflexão do dia


 

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Ney Matogrosso promete emocionar o público em Belo Horizonte

  

Foto: Marcos Hermes


Em tempo recorde, depois de anunciado, o show de Ney Matogrosso no Befly Hall, em Belo Horizonte, em Setembro, na sexta-feira (12), teve os ingressos  esgotados.  E atendendo a muitos pedidos, Ney realiza, no mesmo local, uma sessão extra – no domingo (14), às 19 horas. Os ingressos também esgotaram rapidamente!

“Bloco na Rua” segue a mesma carreira de sucesso que o anterior “Atento aos Sinais”, que durou mais de cinco anos ininterruptos e passou pelos mais diferentes palcos, arrebatando plateias no Brasil e no exterior. 

No roteiro do show, o repertório apresenta algumas das músicas mais emblemáticas da carreira do cantor. O figurino foi criado sob medida pelo estilista Lino Villaventura. Luiz Stein assina o cenário, composto por projeções, e Juarez Farinon a luz do espetáculo, com supervisão de Ney.

A banda é formada por Sacha Amback (direção musical e teclado) Marcos Suzano e Felipe Roseano (percussão), Dunga (baixo), Maurício Negão (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone). 

SHOW – NEY MATOGROSSO – BLOCO NA RUA

Dias 12 (às 21 h) e 14 setembro (às 19 horas) 

Befly Hall – Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, Belo Horizonte 

Ingressos esgotados

Produção: Artbhz

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Os Paralamas do Sucesso celebram 40 anos de clássicos em Belo Horizonte

Foto: Divulgação 

“Paralamas Clássicos - 40 anos” traz um repertório com Hits como "Meu Erro", "Lanterna dos Afogados", “Óculos”, entre outros, em show inédito, em única apresentação

Os Paralamas do Sucesso desembarcam em Belo Horizonte, para comemorar os 40 anos de carreira, nesta sexta-feira (29) data extra, e, sábado (30) com ingressos esgotados, no BeFly Hall.

O trio formado por Herbert Vianna (guitarra e voz), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) traz a turnê “Paralamas Clássicos - 40 anos”, com repertório cheio de hits.

Os ingressos estão disponíveis nas bilheterias do BeFly Hall e no site do Sympla.

Os Paralamas do Sucesso tiveram uma contribuição decisiva para a consolidação do rock no Brasil e para a construção de uma identidade musical nacional para o gênero. Hits como "Meu Erro", "Lanterna dos Afogados" e “Óculos” reverberaram pelas rádios e ajudaram a mobilizar uma legião de fãs que não para de se renovar.

Nos anos 80, o rock brasileiro começa a florescer com o surgimento de bandas e artistas como Legião Urbana, Titãs e Engenheiros do Hawaii, que, além de marcarem uma geração, tornaram-se lendas e perpetuam o sucesso e a atualidade de suas composições até os dias de hoje. Os Paralamas do Sucesso surgiram nesse ambiente extremamente fértil para a criatividade e brindaram os brasileiros com composições que são sucessos indiscutíveis de crítica e de público. Foram pioneiros na fusão de rock com outros estilos, como o reggae e a MPB, e surfaram nas influências internacionais do punk, do new wave e do rock alternativo, criando, desta forma, uma sonoridade híbrida genuinamente brasileira, capaz de integrar diversos públicos à cena rock.

A banda selecionou 33 faixas que sobrevoam toda a carreira para o repertório da turnê “Paralamas Clássicos”. Desde o disco de estreia, Cinema Mudo (1983) até os dias de hoje, e assim contam a história dos Paralamas em forma de música. Estão lá, por exemplo, as canções políticas que ajudam a entender a história recente do Brasil: "Alagados", "O Beco", "Perplexo", "O Calibre". Também não faltam músicas que cantam o amor em suas mais diversas vertentes, como "Aonde Quer Que Eu Vá" e "Seguindo Estrelas", além de "Vital" e "Ela Disse Adeus" – faixas tão peculiares quanto atemporais.

O trio original conta também com os músicos João Fera (teclados), Monteiro Jr. (saxofone) e Bidu Cordeiro (trombone). Eleitos um dos melhores shows do Lollapalooza Brasil 2023, os Paralamas continuam relevantes e inspiradores, com canções que abordam questões sociais, amorosas e políticas e são reconhecidos não apenas por sua qualidade musical, mas também por sua capacidade de se reinventar e se conectar com novas gerações.

Dica

 No sábado (30), a partir das 13h, João Fera, tecladista dos Paralamas, autografa o livro em que narra sua trajetória na música. na Livraria Jenipapo BH - Rua Fernandes Tourinho, 241, Savassi. Vale a pena prestigiar!

OS PARALAMAS DO SUCESSO - “Paralamas Clássicos - 40 anos”

Dias:

29 de agosto (sexta-feira) Show Extra - Abertura da casa: 20h |Show: 22h

30 de agosto (sábado) Esgotado - Abertura da casa: 19h |Show: 21h

Local: BeFly Hall - Av. Nossa Sra. do Carmo, 230 - Savassi, Belo Horizonte / MG

Ingressos: Na bilheteria do BeFly Hall e pelo site Sympla.

Setores:

Front: a partir R$ 170,00

Cadeira Superior Ouro: a partir de R$ 130,00

Cadeira Superior Prata: a partir de R$ 90,00

Mais informações: (31) 97222.2424 

Realização: Ímpar Shows

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Orquestra Ouro Preto apresenta a ópera “Hilda Furacão” em Belo Horizonte

Foto: Rapha Garcia 

Turnê 2025 da montagem conta com o patrocínio da Petrobras e passará ainda pelo Rio de Janeiro, Curitiba e Boa Vista

Em Setembro, na quinta-feira (18) e sexta-feira (19), no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, a Orquestra Ouro Preto apresenta novamente  a montagem operística Hilda Furacão. As apresentações integram a turnê nacional 2025 do espetáculo, que leva para os palcos uma versão inédita de uma das personagens mais icônicas da literatura e da teledramaturgia brasileira, e, após estreia com duas noites esgotadas no Theatro Municipal de São Paulo, será apresentado ainda em Rio de Janeiro, Curitiba e Boa Vista.

O projeto conta com o patrocínio da Petrobras, que há mais de 40 anos investe na cultura como uma força transformadora, apoiando iniciativas em todo o país que promovem a diversidade, valorizam a identidade nacional e ampliam o acesso à produção artística brasileira.

Adaptação do aclamado romance de Roberto Drummond, ambientado em Belo Horizonte e imortalizado na célebre minissérie dos anos 1990, o espetáculo traz música original de Tim Rescala e direção de cena de Julliano Mendes. A regência é do maestro Rodrigo Toffolo.

Com libreto em português e dividida em dois atos, a ópera celebra a riqueza da cultura brasileira e mergulha nos dilemas éticos, sociais e religiosos de uma época marcada por contradições.

A protagonista é vivida pela mezzo-soprano Carla Rizzi, que retorna à cena com a Orquestra após sua atuação em Auto da Compadecida, a Ópera. Ao seu lado, o tenor Anibal Mancini interpreta Frei Malthus, trazendo ao palco a intensidade do conflito entre desejo e fé. Completam o elenco de solistas Marília Vargas (Loló Ventura), Marcelo Coutinho (Nelson Sarmento), Johnny França (Aramel) e Fernando Portari, que assume o papel de narrador e do próprio autor, Roberto Drummond. A montagem conta ainda com a participação de um coro com 16 vozes, que contribui para a densidade dramática e musical da obra.

Nos bastidores, Luiz Abreu assina a direção de arte; Paula Gascon, os figurinos; Tiça Camargo, o visagismo; Carol Gomes, a cenografia; e Bruno Corrêa, a engenharia de som. A época em que a história se passa ganha vida com as cores e a ousadia da Orquestra Ouro Preto, que imprime sua identidade visual e cênica à montagem. O resultado são cenas impactantes, cheias de surpresas, que ampliam o drama e a potência narrativa da ópera.

Na partitura original, Tim Rescala incorporou elementos do universo musical popular da época retratada no romance, como músicas brasileiras, boleros e sucessos radiofônicos, ao discurso operístico tradicional, criando uma obra híbrida entre a ópera e o musical.

O romance do escritor mineiro conta a história de Hilda, uma jovem bela e rebelde que rompe com as expectativas ao abandonar sua vida de prestígio e refugiar-se na zona boêmia da capital mineira. Sua jornada se entrelaça com a de Frei Malthus, um jovem religioso determinado a transformar a vida dos habitantes da região. Esse encontro desencadeia uma série de conflitos éticos e sociais, em um confronto entre desejo e dever, liberdade e moralidade. Uma narrativa que encontra na ópera a linguagem perfeita para seu desenvolvimento dramático, somando-se ao panteão de grandes heroínas do gênero, como Carmen e Aída, e consolidando o caminho para a criação de uma ópera nacional que dialoga com nossa história, cores e sons.

“Hilda tem todos os elementos para se tornar uma ópera: uma trama instigante e trágica, personagens fortes e uma grande carga emocional”, afirma o compositor Tim Rescala. Para o maestro Rodrigo Toffolo, “Hilda é uma protagonista perfeita para esse ciclo de óperas brasileiras que a Orquestra Ouro Preto vem desenvolvendo. É uma personagem feminina forte, com reflexões profundas sobre liberdade, destino e imposições sociais”.

Com esta produção, a Orquestra reafirma seu compromisso com a criação de um repertório operístico brasileiro, acessível, contemporâneo e enraizado na identidade cultural do país.

Sobre a Petrobras

É uma das principais empresas do país. Atua de forma integrada e especializada na indústria de óleo, gás natural e energia, tendo como compromisso o desenvolvimento sustentável para uma transição energética justa. A Cultura é também uma energia na qual a companhia investe, patrocinando há mais de 40 anos projetos que contribuem para cultura brasileira e se fazem presentes em todos os Estados brasileiros.

HILDA FURACÃO, A ÓPERA

BELO HORIZONTE

Quando: Dias 18 e 19 de setembro de 2025, às 20h

Onde: Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Belo Horizonte/MG)

Ingressos: À venda na bilheteria do teatro e no site Eventim 

Patrocínio: Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet)

Classificação indicativa: 12 anos

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Reflexão do dia


 

domingo, 24 de agosto de 2025

Grupo Corpo estreia balé no Palácio das Artes

 

Foto: José Luiz Pederneiras 

O Grupo Corpo, a companhia mineira que completa 50 anos de atividades em 2025, estreia o novo balé em Belo Horizonte (27 a 31/8) e, em setembro, estará em Florianópolis (9 e 10/9), Porto Alegre (13 e 14/9) e no Rio de Janeiro (18 a 21/9). A turnê ainda se estende a Fortaleza, Mossoró, Natal, Recife e João Pessoa.

O programa da noite ainda traz Parabelo (1997), com música de Tom Zé e Zé Miguel Wisnik 

O peixe sobe a correnteza do rio, numa dura jornada, para chegar ao local da desova. Contra a força da corrente, contra os obstáculos, vence a urgência de criar e recomeçar o ciclo da vida. No ano de seu cinquentenário, o Grupo Corpo escolheu o fenômeno da piracema como símbolo de sua trajetória – uma viagem movida pelo irresistível desejo de criar, recriar e resistir, em sua brasilidade profunda e incontestável que deságua na linguagem universal da grande arte.

O balé que fez sua estreia em São Paulo dia 13 de agosto sinaliza continuidade e renovação, resiliência e ousadia do mais importante grupo de dança contemporânea do país. Com trilha inédita composta por Clarice Assad, Piracema inaugura a parceria coreográfica de Rodrigo Pederneiras com Cassi Abranches, que passa a ser também coreógrafa residente. 

Completando o programa, o Corpo traz de volta Parabelo, de 1997, a peça de inspiração sertaneja com música de Tom Zé e Zé Miguel Wisnik. O Grupo Corpo é apresentado pela Cemig e pela Petrobras e conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, da Vivo e do Itaú Unibanco, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A retrospectiva destes 50 anos também será feita em forma de documentário (direção de Janaína Patrocínio) e livro (elaborado pelo Estúdio Campo e publicado pela editora BEI, que vai reunir as extraordinárias fotos de José Luiz Pederneiras produzidas ao longo de décadas para os espetáculos da companhia). A agência Africa Creative também se integrou às celebrações do cinquentenário.

CRIAÇÃO DIVIDIDA E MULTIPLICADA

Uma inovação radical no método de trabalho dos dois criadores – Rodrigo e Cassi – neste PIRACEMA. Um desafio e tanto, a partir da proposta do diretor artístico Paulo Pederneiras. Com a companhia dividida em dois grupos de 11 bailarinos, cada um dos coreógrafos criou e ensaiou independentemente todo o balé, para depois reunir e combinar as duas versões. “Nossas duas visões se completam. Foi uma experiência riquíssima”, é o que Rodrigo Pederneiras considera sobre o processo de criação. “Cassi é nossa cria, domina a linguagem e, ao mesmo tempo, traz novos elementos, sua bagagem internacional, os dez anos em que evoluiu em outros cenários”. Limites rígidos foram estabelecidos. “Não podíamos nem circular na área em que o outro grupo estava ensaiando”, revela Cassi Abranches. “Deu um frio na barriga, mas topamos a proposta do Paulo e a dança cumpriu seu papel integrador”.

E foi exatamente dois meses antes da estreia, em 13 de junho, que os dois grupos finalmente assistiram o trabalho um do outro e os coreógrafos passaram a reunir as concepções. “Nesse momento, foi uma emoção, choro, alegria”, lembra Paulo Pederneiras. A obra combinada resulta inteira, desafiadora, “uma terceira via”, define Rodrigo. “Nossas visões têm características próprias, claro – sou mais intimista na movimentação, Cassi é mais explosiva e aberta”.

NA MÚSICA, UTOPIAS E DISTOPIAS 

O balé Piracema traduz a música de Clarice Assad que, dividida em três grandes movimentos, traça um arco que se inicia no tribal, no ambiente natural intocado, passa pela polifonia sinfônica do clássico e termina no eletrônico, urbano, contemporâneo. 

Primeira mulher a compor uma trilha para a companhia, Assad encarou, em suas palavras, “uma maratona”. “Foi minha primeira trilha, e logo com o gigantesco Grupo Corpo, de quem sou absolutamente fã”, conta a compositora direto de Chicago, onde mora. “Honrada e lisonjeada. Encaramos juntos um processo maravilhoso, que me ensinou muito”. 

Ela trabalhou com o percussionista Keita Ogawa, a orquestra de cordas New Century Chamber, de São Francisco, e com participações especiais como a de seu pai, o grande violonista e compositor Sérgio Assad. “Usei bastante minha voz em harmonias vocais e até lancei mão, na terceira parte, de ruídos e sons criados por inteligência artificial. No final das contas, foi um quebra-cabeças que o Corpo e eu montamos lado a lado, criando um panorama de evolução, mudança e revolução do mundo. E ainda não sabemos se caminhamos para uma utopia ou uma distopia. Mas o poder regenerativo da arte é real”.

ESCAMAS

O diretor artístico Paulo Pederneiras foi buscar, para a cenografia, um material inusitado – e que se alinha à ideia dos cardumes da piracema.  Recobriu o fundo (de 16m x 7m) e as pernas (laterais do cenário) com nada menos que 82 mil tampas de latas de sardinha. “Montamos numa rede as tampas metálicas e a imagem de escamas se projeta”. Paulo assina também a iluminação ao lado de Gabriel Pederneiras, diretor técnico do grupo.

A criação dos figurinos ficou a cargo da dupla de designers Alva, os irmãos Susana Bastos, artista e estilista, e Marcelo Alvarenga, arquiteto. É a primeira vez que os dois criam para a dança. “De acordo com a atmosfera da música e o desenvolvimento do balé, trabalhamos com os conceitos de natureza e tecnologia, ora em conflito, ora em harmonia”, explica Marcelo, que trabalhou como arquiteto com Freusa Zechmeister, falecida em 2024 - ela assinou os figurinos do grupo de 1981 a 2022. “Partimos da pesquisa sensorial e emocional e do léxico construído por Paulo e Freusa ao longo de tantos anos, que sempre acompanhamos”, completa Susana. 

Partindo de uma cartela de cores terrosas, com detalhes em prata e em cores fortes, a dupla usa malhas justas como base, com detalhes sutis nos cortes e um leve enchimento nos quadris e nos ombros, tornando mais indistintas as figuras masculinas e femininas. “Vamos avançando nas transições do balé com uso de cores frias e de tecidos leves e transparentes como o tule e o crepe georgette, com acréscimos eventuais como uma meia diferente para fazer contrapontos fugazes”, continua Susana. 

PARABELO

Sertanejo e contemporâneo, como a trilha composta por Tom Zé e José Miguel Wisnik, o balé Parabelo, de 1997, leva do coreógrafo Rodrigo Pederneiras a definição de “a mais brasileira e regional” de suas criações.Dos cantos de trabalho e devoção, o baião cadenciado e contrapontos rítmicos emerge uma escritura coreográfica de grande força expressiva, repleta de jogo de cintura e marcação de pé.

O cenário de Fernando Velloso e Paulo Pederneiras exibe ex-votos de igrejas interioranas em dois painéis, de 15m X 8m, que dão sustentação cenográfica ao espetáculo. Os figurinos de Freusa Zechmeister têm, na primeira parte, a intensidade das cores velada por um tule negro, à exceção das sapatilhas. Na explosiva reta final do balé, as malhas coloridas se libertam do véu. 

50 ANOS DE EXCELÊNCIA, EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO, PARTICIPAÇÃO

Fundado em 1975, ocupando num primeiro momento a casa onde os irmãos Pederneiras – Paulo, Zé Luiz, Miriam, Rodrigo, Pedro e Marisa – foram criados, o Grupo Corpo chega aos 50 anos de atividades como o mais importante grupo de dança contemporânea do país. “Éramos presunçosos. Quando nossos pais cederam a casa em que morávamos, em Belo Horizonte, para que se tornasse a sede da companhia, achávamos que ia dar certo”, graceja Paulo Pederneiras, diretor artístico.

O Corpo, em sua constante produção no nível da excelência, ampliou e consolidou o público de dança no Brasil. É o resultado da originalidade e da poesia do vocabulário coreográfico construído por Rodrigo Pederneiras, com um elenco impecável, e da extrema qualidade, cuidado e ousadia da direção de arte – cenografia, figurinos, iluminação. Sua brasilidade profunda e incontestável deságua na linguagem universal da grande arte.

Nas cinco décadas da companhia., alinham-se 43 obras criadas e montadas, com apresentações em 261 cidades de 41 países, além do Brasil.  Ao longo da sua trajetória, encomendaram música original a duas dezenas de compositores, e dançaram obras do popular e do clássico. E não há dúvidas de que o Grupo Corpo mudou o panorama da dança no Brasil e tornou-se um embaixador cultural do país nos quatro cantos do planeta, da Tailândia aos EUA, da Rússia ao Canadá.

Indubitável patrimônio cultural do Brasil, o Grupo Corpo sempre trabalhou pela formação de jovens e de público através de seu Corpo Cidadão, organização sem fins lucrativos que funciona desde o ano 2000, e da Corpo Escola de Dança, criada também há 50 anos. Em outro viés de formação e participação, dois programas estão ativos. Há 10 anos, funciona um bem-sucedido programa de doação incentivada para pessoas físicas (Amigos do Corpo, que oferece abatimento no imposto de renda) e inaugurou, em 2022, os Patronos do Corpo, que reúne figuras de destaque na vida nacional, com doações diretas e mais robustas. São formas de aproximação do público e maneiras de mobilizar a sociedade, trazendo um aporte financeiro importante. 

TODAS AS OBRAS DO GRUPO CORPO: » Companhia

PARABELO [1997]

Duração: 42 min

coreografia: Rodrigo Pederneiras

música: Tom Zé e Zé Miguel Wisnik

cenografia: Fernando Velloso e Paulo Pederneiras

figurino: Freusa Zechmeister • iluminação: Paulo Pederneiras

PIRACEMA [estreia]

Duração: 37 min

coreografia: Rodrigo Pederneiras e Cassi Abranches

música: Clarice Assad

cenografia:  Paulo Pederneiras

figurino: Marcelo Alvarenga e Susana Bastos (Alva Design)

iluminação: Paulo Pederneiras e Gabriel Pederneiras 

Belo Horizonte

27 a 31 de agosto [qua a sáb, 20h • dom, 18h]

Palácio das Artes • Av. Afonso Pena, 1537 tel: (31) 3236-7400

Ingressos: Eventim –

R$ 39,80 a R$ 280,00

classificação indicativa: livre

Em setembro: Florianópolis (Teatro Ademir Rosa, dias 9 e 10), Porto Alegre (Teatro do Sesi, dias 13 e 14) e Rio de Janeiro (de 18 a 21, Theatro Municipal)

Em outubro: Fortaleza, Mossoró, Natal, Recife e João Pessoa

LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA

apresentado por: CEMIG E PETROBRAS

patrocínio: INSTITITO CULTURAL VALE, VIVO, ITAÚ UNIBANCO

realização: INSTITUTO CULTURAL CORPO, MINISTÉRIO DA CULTURA e GOVERNO FEDERAL

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Reflexão do dia


 

sábado, 23 de agosto de 2025

Roberta Sá se apresenta ao lado da Orquestra Opus no Cine Theatro Brasil

Foto: Maju Magalhães 
Cantora comemora 20 anos de carreira em show inédito no Grande Theatro Unimed-BH, no hipercentro da capital mineira

Um encontro inesquecível entre Roberta Sá e a Orquestra Opus está marcado para sexta-feira (29), às 21h. Em apresentação inédita, a cantora e o grupo sobem ao palco do Grande Theatro Unimed-BH no Cine Theatro Brasil, em Belo Horizonte, com um repertório que celebra a música brasileira e os 20 anos de carreira da artista. Os ingressos estão à venda na bilheteria física e no site do Cine. 

Figura de destaque na música brasileira, Roberta Sá chega a Belo Horizonte no âmbito da Mostra Cine Brasil de Teatro e Música, do Cine Theatro Brasil. A cantora de Natal (RN), criada no Rio de Janeiro, é referência entre as grandes intérpretes nacionais, com passagens marcantes por festivais internacionais, colaborações com ícones como Gilberto Gil, Zeca Pagodinho e Chico Buarque, além de indicações ao Grammy Latino e prêmios consagrados da música brasileira. 

A Orquestra Opus, por sua vez, foi fundada pelo maestro Leonardo Cunha em 2006 com o propósito de popularizar a música orquestral e erudita e também aproximar a música popular do arranjo clássico. A Opus tem grande parte de seu repertório voltado para a música nacional, executando desde obras de compositores eruditos a arranjos exclusivos da música popular brasileira

No palco do Grande Theatro Unimed-BH, Roberta revive sucessos de sua discografia – que transita com elegância entre o samba, a bossa, o pop e a música regional em novas roupagens sinfônicas, criadas especialmente para esta apresentação. A união entre a orquestra e a cantora promete uma experiência musical emocionante, que reverencia a trajetória de uma artista que canta o Brasil com alma e autenticidade, em uma noite para celebrar a força da música brasileira e a potência feminina que ela carrega. 

Sobre o Instituto Unimed BH

Completou 22 anos em 2025 e conta com o apoio de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente, através de projetos patrocinados em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura. 

Show Orquestra Opus convida Roberta Sá, na Mostra Cine Brasil de Teatro e Música

Data: 29 de agosto (sexta-feira, 21h)

Local: Grande Teatro Unimed-BH (Cine Theatro Brasil)

Ingressos: R$ 80 (inteira) | R$ 40 (meia-entrada) | Vale Cultura: R$ 50

Duração: 80 minutos | Classificação: Livre | Sessões com acessibilidade comunicacional

Vendas: Bilheteria do teatro e site Eventim 

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Reflexão do dia


 

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Aline Calixto faz apresentação no Festival Oni Beijada

Foto: Divulgação 

Evento voltado para o público infantil gratuito será no dia 24 de Agosto

O Festival Oni Beijada, que apresenta o universo cultural afro-brasileiro ao público infantil, terá seu encerramento neste domingo (24), com diversas atrações. Uma delas é o espetáculo “Pontinhos de Amor”, com Aline Calixto. O show traz canções que abordam as características de alguns Orixás, desde suas personalidades, atributos físicos até os elementos da natureza ligados a cada um deles. O Festival tem entrada gratuita e será no Espaço Cênico 

Yoshifumi Yagi (Alípio de Melo).

Primeiro trabalho da Aline dedicado ao segmento infantil, Pontinhos de Amor convida os pequenos e grandes ouvintes a fazerem um lindo mergulho no universo mitológico dos Orixás e Entidades, seres divinos e amigos espirituais, cultuados e encontrados nas religiões e cultura afro-brasileiras. Aline traz sua visão construída com muito carinho e estudo. Uma das faixas do show se chama “Oni Beijada” e celebra Cosme Damião e Doum nos terreiros, foi composta em parceria com Júlia Rocha.

Além de Pontinhos, o Oni Beijada vai oferecer também algumas oficinas como Bate papo sensorial com o Pai Ricardo, da Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente (CCPJO); Contação de histórias com Aline Calixto; Oficina Crianças na Encantaria com Mestra Alcione Oliveira; Papo de tambor com Tom Nascimento. O show e as oficinas são gratuitos, mas é preciso retirar ingressos no site da Sympla.

O Festival

O Oni Beijada, sua 2ª edição, leva a dimensão da grandiosidade do universo cultural afro-brasileiro para crianças com atividades como contação de histórias, oficinas, show e bate-papos. Essa cultura possui uma riqueza inigualável de elementos, seja pela musicalidade encontrada no toque dos tambores e nos pontos, seja pelas mitologias dos Orixás e entidades repassadas por gerações via oralidade. “Entendemos que todas as ações que promovam a valorização dos saberes e elementos presentes nesse meio são de suma importância para se fazer perpetuar esse legado, assim como diminuir o preconceito e a discriminação que o povo negro os povos de Terreiro, por exemplo, tanto sofrem”, Aline Calixto, idealizadora do projeto. 

A ideia do festival surgiu a partir da própria vivência de Calixto, desde que se tornou mãe e começou a buscar músicas e atividades relacionadas à Mitologia dos Orixás voltadas para as crianças. Ao se deparar com uma oferta ainda pequena, decidiu ela mesma contribuir para que mais programações do gênero sejam oferecidas ao público infantil. A expressão "Oni Beijada" é uma saudação usada na Umbanda e no Candomblé, especialmente em referência aos Erês (entidades infantis ligadas aos Orixás) e aos Ibejis (divindades gêmeas, também associadas à infância e alegria). 

Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

2ª edição Festival Oni Beijada

24 de agosto, domingo

Espaço Cênico Yoshifumi Yagi

Rua Leonil Prata, 53, Alípio de Melo, Belo Horizonte - MG

09h às 10h30: Bate papo sensorial (Pai Ricardo)

10h45 às 11h45: Contação de história | Festa no Aiyê (Aline Calixto)

13h às 14h: Contação de história II | Festa no Aiyê (Aline Calixto)

14h às 15h: Oficina Crianças na Encantaria (Mestra Alcione Oliveira)

15h às 16h: Vivência Papo de tambor (Tom Nascimento)

17h: Show Pontinhos de Amor – Aline Calixto

Entrada gratuita com retirada de ingressos pelo Sympla.

Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!

Reflexão do dia


 

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Fabiana Cozza lança "Choro das Águas"


Em interpretação introspectiva, Fabiana Cozza canta o “Choro das Águas” com o lirismo do sofrimento.

A canção de Ivan Lins e Vitor Martins usa a metáfora das águas para realçar a intensidade do choro que, de tão grande, transborda e não cabe no peito. O sentimento da dor é descrito como quase insuportável, realçando a vulnerabilidade da condição humana.

Nesta versão a interpretação sublime de Fabiana é acolhida num arranjo profundo de piano e cello. Apontada como uma das grandes intérpretes da música brasileira da sua geração, Fabiana Cozza faz parte do time de vozes femininas que dão vida ao projeto Elas Cantam as Águas, da gravadora Galeão. O projeto traz canções que guardam em comum a presença do elemento água, em suas mais diversas formas, obras dos compositores Ivan Lins e Vitor Martins, dois talentos da música brasileira com reconhecimento internacional, além de contemplar a nova geração de compositores trazendo obras de Gabriel Martins, autor de três dos seis singles que compõem o projeto.

O single está disponível em todas as plataformas digitais e o clipe no canal YouTube da gravadora Galeão.

O lançamento acontece num momento muito especial da artista, que deu início recentemente ao projeto Cozza 50, uma jornada de celebração artística rumo ao seu aniversário de 50 anos (sendo 28 anos de carreira), que acontece em 16 de janeiro de 2026, ano em que lançará também seu 10º álbum de carreira.

Elas Cantam as Águas reúne as vozes de uma constelação de intérpretes da MPB como Rita Benneditto, Leila Pinheiro, Fabiana Cozza, entre outras que ainda serão reveladas nos próximos lançamentos.