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| Livro vem com uma moeda colecionável Foto: Divulgação |
O romance tem como pano de fundo um acontecimento importante da história do Brasil, a coroação de Dom Pedro I, em dezembro de 1822,na capela imperial do Rio de Janeiro. Nesta ocasião Dom Pedro se tornaria o primeiro Imperador genuíno das Américas, algo totalmente novo no mundo moderno. Para a cerimonia de coroação foram mandadas cunhar 64 moedas com a efigie do imperador e com o brasão de armas do novo império que ali surgia, porém algo muito grave aconteceu, as moedas e seu design desagradaram Dom Pedro, que mandou as recolher, as destruir e refazer o serviço.
Aparentemente o que desagradou Dom Pedro foi ter sido retratado com busto desnudo, com coroa de louros ao estilo chamado “Augusto” ou “Romano”, o agradaria ser retratado com busto militar e uniforme de gala, uma vez que seu apelido era Rei Soldado, tamanho seu interesse pela cavalaria e assuntos militares.
A publicação, que é de instigando leitura, revela os bastidores desta historia que tem muito para contar sobre o processo de independência do Brasil e uma guerra nas províncias para que o Império Brasileiro fosse formado. No imaginário coletivo, as pessoas pensam que o processo de independência foi o “grito do Ipiranga”, uma simples proclamação do Rei, ninguém se lembra da intensa guerra que se deu na Bahia, no Piauí, Maranhão e Grão-Pará, provinciais que respondiam diretamente aos comandos de Lisboa. “Neste quesito o livro é uma homenagem patriótica, uma vez que enaltece a figura de um herói nacional Dom Pedro, que manteve unido o Brasil como um país, impedindo sua fragmentação”, destaca Maia.

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