Foto: Marcos Neves |
Com uma carreira consolidada e na estrada musical há mais de 40 anos, o violonista, guitarrista, compositor e professor Celso Moreira - um dos expoentes da música instrumental brasileira, vai apresentar um show que faz parte da turnê em comemoração aos seus 70 anos. O espetáculo - que já passou por algumas cidades mineiras, como Sabará e Viçosa -, agora será em Belo Horizonte, na sexta-feira(30), às 20h, no Centro Cultural Unimed BH (rua da Bahia, 2244 - Lourdes, Belo Horizonte). A classificação é livre.
Para o show, o artista preparou um repertório especial, com músicas autorais que marcaram a trajetória artística, como ‘O Mundo das Artes’, ‘Cores’ e ‘Valsa para Helena’. Acompanhado por seu violão e sua guitarra, Celso Moreira subirá ao palco, juntamente, com os músicos: Milton Ramos (baixo), Cleber Alves (saxofone), Christiano Caldas (teclado) e André Limão Queiroz (bateria). O espetáculo conta com a presença do convidado especial, Juarez Moreira.
“Poder compartilhar minha trajetória, através desse projeto, me faz sentir muito realizado ao perceber que faço parte das referências do cenário da música instrumental mineira e que a arte me deu tantas oportunidades valiosas por toda a vida. É uma honra dividir o palco com tantos músicos competentíssimos, com os quais aprendo e vivo a minha maior felicidade, que é a música”, ressalta Moreira.
O projeto ‘Celso Moreira – 70 anos de vida’ tem o patrocínio do Supermercado Verdemar, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Produção: FAVO Cultural. Realização: Governo de Minas Gerais.
Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e podem ser adquiridos no site do Sympla e também na bilheteria do teatro.
Sobre Celso Moreira
Natural de Guanhães (MG) e descendente de uma família que sempre cultivou o gosto pela música, Celso Moreira, a exemplo de seu pai, Rivadávia Moreira e do irmão, o guitarrista e compositor Juarez Moreira, teve contato com o universo musical desde cedo. Aos onze anos já tocava bateria em bailes da cidade, inclusive chegou a se apresentar, nessa época, com a Jovem Guarda no Rio de Janeiro. Ao se mudar para Belo Horizonte, em 1968, trocou o instrumento - que não cabia no apartamento - por um violão, seu companheiro de todas as horas até hoje.
Durante a trajetória artística, Celso Moreira acompanhou músicos como Milton Nascimento no espetáculo Missa dos Quilombos e gravou em todas as faixas do álbum homônimo. Viajou em turnê por todo o Brasil e Espanha. Acompanhou o saxofonista Nivaldo Ornelas em turnê por cidades de São Paulo e de todos os estados do sul do país. Com este gravou também o CD “Reciclo”. Atuou também como violonista em todas as faixas do CD de Gisela Gonçalves, com arranjos e direção musical de Wagner Tiso. A partir de 1980 começou a compor e a se consagrar no meio musical, tendo recebido prêmios importantes: o Troféu “Faísca” - como músico mais atuante do ano -, assim como, duas vezes, o prêmio BDMG Instrumental como melhor músico. Participou também do festival internacional de jazz (Tudo é jazz) por dois anos consecutivos, em Ouro Preto. Neste ano também foi jurado do prêmio BDMG Instrumental, assim como do Troféu Marco Antônio Araújo (BDMG).
Em 2007 lançou o seu primeiro álbum solo, o CD - Celso Moreira “Autoral” com participação de Juarez Moreira e composições próprias, exclusivamente. Já em 2011 foi a vez do segundo CD, “Cenas Brasileiras”, com músicas autorais e de outros compositores, tais como Tom Jobim, Pixinguinha, Noel Rosa e Braguinha. Em 2014 gravou seu primeiro DVD composto por uma mescla do repertório de seus trabalhos anteriores.
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