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quinta-feira, 31 de março de 2022

Gusttavo Lima apresenta o novo single “Termina Comigo Antes”

Foto: Divulgação
Música chega às plataformas nesta quinta-feira, no YouTube na sexta-feira  e abre uma nova fase de projetos do artista 

O Embaixador Gusttavo Lima lança nesta quinta-feira (31) em todas as plataformas digitais o single inédito “Termina Comigo Antes”, gravado ao vivo no Buteco Porto Alegre, evento que reuniu mais de 35 mil pessoas no Estádio Beira Rio. Seguindo a linha romântica sempre presente em seus trabalhos desde os primeiros sucessos da carreira, o cantor traz de volta a sonoridade dos acústicos.

“Foi uma gravação histórica e posso adiantar que o resultado está incrível! Esse lançamento abre uma série de registros que faremos nos shows pelo Brasil. Com isso, vamos seguir trazendo novidades para os fãs, sempre com músicas novas, independente da gravação de um álbum. Fiquem ligados”, comenta o artista.

O videoclipe de “Termina Comigo Antes” fica disponibilizado no canal oficial de Gusttavo Lima no YouTube nesta sexta-feira (1˚ ), a partir das 11h, e tem direção de Anselmo Troncoso.

Um lançamento Sony e Balada Music, a canção é uma composição de Bruno César / Cristian Luz / Alex Torricelli, com arranjos assinados por Gusttavo Lima e Newton Fonseca. Confira a letra:

Termina Comigo Antes

LETRA

Quem ama dá valor

E pensa no que faz

Quando existe amor

O coração não trai

Tô sentindo você tão distante

Se arrumando demais pra sair

Cada dia ta mais elegante

Tô sentindo que não é pra mim

Se resolver trocar amor por um instante

Termina comigo antes

Se pra você eu sou insignificante

Termina comigo antes (2x)

Vai doer mais termina antes

Para saber mais, acesse:

Site: www.gusttavolima.com.br

Facebook.com/gusttavolimaoficial

Instagram: 

@gusttavolima

YouTube: gusttavolimaoficial

Exposição Órbita propõe imersão na produção gráfico-visual

Obras podem ser vistas até Junho
Foto: Divulgação
Galeria Genesco Murta recebe acervo composto de desenhos, livros, cartazes, pinturas, fotografias, vídeos, objetos e instalações

 As muitas constelações formadas pelo trabalho gráfico-visual dos irmãos Marconi Drummond, artista visual e curador independente, e Marcelo Drummond, artista gráfico e professor da Escola de Belas Artes/UFMG, se entrelaçam na mostra inédita Órbita. A exposição ocupará a Galeria Genesco Murta a partir do dia 9 de abril até 5 de junho de 2022, propondo uma imersão na produção artística da dupla, edificada ao longo de trinta anos de atividade e carreira. O projeto expográfico, concebido pela arquiteta Ivie C. Zappelline, propõe diálogos, confluências e intercessões entre as obras autorais dos dois criadores em diálogo com os outros vinte e cinco artistas convidados.

No centro do projeto de pesquisa dos dois criadores posiciona-se a arte e a cultura, onde gravitam, em trajetórias e movimentos circulares, o design gráfico, a curadoria, a pesquisa, as artes visuais e os projetos autorais. É essa constelação de atividades, programas, projetos e percursos que será apresentada na Galeria Genesco Murta.

A exposição panorâmica “Órbita” estrutura-se por meio de núcleos, organizados como “satélites”. Cada núcleo apresenta um variado acervo visual, subsidiado pela coleção particular da dupla de criadores e também por obras de artistas que possuem lastros de criação e processos integrados à trajetória profissional de Marcelo e Marconi Drummond. Assim, para cada matriz gráfica exposta sempre orbitará um acervo correlato, composto de diversas linguagens artísticas.

A abertura da exposição, que acontece no dia 9 de abril (sábado), às 11h00, contará, ainda, com três intervenções performáticas na Galeria Aberta Amilcar de Castro: “Antropônimo (Juracy)”, de Marcelo Drummond, criada com 800 balões coloridos, “Fogueira”, do artista Paulo Bruscky & Daniel Santiago, edificada por meio do empilhamento de barras de gelo, e “Citrium trepante”, uma instalação em homenagem a Lygia Clark, assinada pelo artista, escritor e professor Márcio Sampaio.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a exposição Órbita, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH¹, AngloGold Ashanti e Usiminas,  e patrocínio prata da Vivo, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Tem apoio cultural do Instituto Hermes Pardini. Projeto realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

¹O patrocínio do Instituto Unimed-BH é viabilizado pelo incentivo de mais de cinco mil médicos cooperados e colaboradores.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Trajetória panorâmica e constelar – Ponto matricial da mostra, o conceito de órbita abarca o vasto exemplário de obras autorais, pesquisas e projetos gerados pelos irmãos Drummond ao longo de trinta anos. Sem a intenção de apresentar uma retrospectiva, a mostra reúne trabalhos de variados artistas que se relacionam com as atividades da dupla.

Para Marconi, o processo de concepção da mostra “Órbita” foi imersivo e prospectivo, trazendo à tona todas as variantes relacionadas ao trabalho nas artes gráficas e nas artes visuais. “A concepção foi muito rica. Demandou um intenso levantamento de acervo, em que nós inventariamos variados projetos desenhados ao longo desses anos, em sua maioria ligados à cultura e às artes visuais. A partir dessa prospecção, fizemos uma rigorosa seleção que acabou por revelar uma miríade de propostas multidisciplinares”, conta.

“Não tivemos em nenhum momento a intenção de fazer uma exposição com uma estrutura temporal linear e evolutiva”, destaca Marcelo. “Vejo a mostra como um panorama que, claro, exigiu uma revisão histórica, pois são trinta anos de trabalho. No espaço expositivo, o visitante vai perceber essa construção constelar constituída de avanços, desdobramentos e bifurcações. A exposição tensiona esses limites temporais exatamente por ser transversal na sua natureza e diversa na sua matriz”, conta o artista.  

“No decurso da nossa prática profissional, Marconi pouco a pouco foi se deslocando de um trabalho autoral em artes visuais para ampliar caminhos correlatos ao de um artista visual: curadoria e pesquisa, gestão de espaços culturais e design gráfico. Eu, ao contrário, sendo designer de formação, fui pouco a pouco me aproximando do campo das artes visuais, quando muito jovem fui lecionar na Escola de Belas Artes da UFMG”, explica Marcelo. As relações que se formaram a partir das inquietações dos irmãos, sempre em ótica transdisciplinar, deram o mote para o conceito de órbita que sustenta o eixo expositivo.

Imersão em múltiplas linguagens – Durante a pesquisa, os artistas se depararam com livros, projetos gráficos, curadorias e projetos autorais na área de artes visuais, alicerçados nas mais variadas linguagens: literatura, tipografia, gravura, desenho, pintura, fotografia e instalação, entre outras. “Desde o primeiro momento nós queríamos que as linguagens balizassem e pavimentassem o nosso trajeto. A ideia é criar vizinhanças entre essas distintas linguagens, onde um assunto vai iluminando e friccionando o outro”, explica Marconi.

Na mostra, o público será convidado a romper as fronteiras entre as artes visuais e gráficas. “Nossa expectativa é que o público faça uma imersão, uma viagem conosco, e percorra essa trajetória expositiva que não tem propositalmente uma estrutura cronológica e muito menos histórica. São gravitações, uma obra que potencializa a outra, promovendo interseções de uma forma dialógica”, conta Marconi.

A exposição não mostra somente o trabalho autoral da dupla, trazendo com ela um conjunto de 25 artistas que marcaram o panorama das artes visuais em Belo Horizonte desde os anos 90 até a atualidade. Segundo Marcelo, há uma mostra coletiva inserida dentro da exposição. “A ideia é somar à mostra outros artistas e suas respectivas poéticas de forma a constituir uma rede colaborativa. Ainda assim, o visitante poderá construir outras constelações, percorrer outras órbitas a partir de obras catalizadoras que possam promover pontes entre um núcleo e outro”, instiga.

Os “núcleos satélites” criados para a mostra tratam das mais diversas intersecções entre arte, curadoria, literatura, arquitetura e design, reunindo um acervo de projetos curatoriais, expográficos e dispositivos visuais. “Isso será exposto para que o público reconheça e tenha acesso, por exemplo, às inúmeras curadorias que o Marconi desenvolveu no Museu de Arte da Pampulha, onde teve uma presença marcante, realizando em torno de 20 curadorias. Esse exemplo demonstra como a exposição tem, propositalmente, essa natureza múltipla, diversa e constelar”, explica Marcelo.

“Órbita” não se restringe apenas às artes visuais e ao design gráfico, mas também se conecta à literatura e ao objeto livro. “Na mostra, temos um expressivo contingente de escritores e autores que foram convidados a dialogar com os artistas visuais, tecendo potentes relações entre o binômio texto e imagem”, relata o artista.

Arte performática – Uma outra aposta da exposição realizada pelos irmãos Drummond é apresentar algumas intervenções de artistas com os quais trabalharam ao longo dos trinta anos de carreira, reforçando a construção de uma rede colaborativa e afetiva. As performances que irão acontecer na área externa à Galeria Genesco Murta, são de natureza efêmera e ocorrerão durante a abertura da exposição, no sábado, dia 9 de abril, pela manhã. “A nossa ideia é ultrapassar o limite do espaço expositivo e se estender para a área externa, com obras que possam ativar outros espaços do Palácio das Artes. São três obras processuais que vão sendo alteradas pela ação do tempo, seja na sua fisicalidade ou na sua potência poética”, explica Marcelo.

A primeira, assinada pelo próprio Marcelo, discute questões identitárias e de gênero. Trata-se da construção do nome próprio não-binário “Juracy”, modelado com letras esculpidas com balões coloridos. A obra faz parte da série “Antropônimo” e dividirá espaço com “Citrium Trepante”, concebida pelo artista e professor Márcio Sampaio. “É uma obra espetacular, que faz justa homenagem a série emblemática da artista mineira Lygia Clark”, explica Marcelo. A terceira obra é “Fogueira’”, constituída pelo empilhamento de grandes barras de gelo, proposta pelos artistas pernambucanos Paulo Bruscky & Daniel Santiago. “Com isso, esperamos que o público possa se tornar um espectador ativo, participante dessas três ações”, conclui Marcelo.

Marconi Drummond – Artista visual e curador. Possui graduação e mestrado em Artes Plásticas e doutorado em curso pela Escola de Belas Artes da UFMG. Atuou como curador do Museu de Arte da Pampulha (2006-2010) e foi superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade em Itabira (2013-2014). É sócio-diretor da Cápsula Cultura, agência dedicada ao desenvolvimento de projetos culturais, curatoriais e de design.

Marcelo Drummond – Artista gráfico, possui doutorado em curso sobre a tipografia popular no Brasil. Desde 1993 é professor da Habilitação em Artes Gráficas da Escola de Belas Artes da UFMG, onde coordenada o Laboratório Grafo. Dirige, juntamente com a artista Nydia Negromonte, o Ateliê ESPAI_BH, espaço autônomo que, desde 2014, abriga mostras, oficinas e pesquisas associadas ao pensamento contemporâneo em artes visuais e áreas correlatas. Tem sua participação em várias exposições e recebeu os seguintes prêmios: Bienal Íbero-americana (2013), 51º

Período expositivo: 9 de abril até 5 de junho de 2022

Abertura: 9 de abril (sábado), a 11h00

Horário de visitação: 9h30 às 21h, de terça-feira a sábado, e de 17h às 21h aos domingos

Local: Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte/MG Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide

Conheça obra de Camila Sosa Villada, uma das principais vozes da nova narrativa latino-americana

Foto: Divulgação
O parque das irmãs magnífica está sendo adaptado para audiolivro com narração de uma mulher trans

Celebrado nesta quinta-feira (31), o Dia Internacional da Visibilidade Transgênero tem como finalidade conscientizar e mostrar a importância das contribuições de mulheres e homens trans para o mundo. O parque das irmãs magníficas, obra de Camila Sosa Villada ganhadora de um prêmio na Feira de Guadalajara e do Grand Prix de l'Héroïne 2021, prêmio literário francês na categoria romance estrangeiro, é baseado na história da própria autora, uma mulher trans, conhecida como uma das principais personalidades argentinas a falar sobre esse tema. O livro, lançado no Brasil pelo selo Tusquets da Editora Planeta em junho do ano passado, está sendo adaptado para audiolivro. A ideia é que o projeto, gravado por Valéria Barcellos, mulher trans, negra, cantora, atriz e escritora, ajude a impulsionar e trazer à tona o poder das vozes dessas pessoas.

A obra conta a história de um casarão usado como morada por um grupo de travestis em Córdoba. Marginalizadas pela sociedade local, muitas delas acabam oferecendo-se pela noite aos clientes em um frio parque. Em uma dessa madrugadas, encontram um bebê abandonado, e o nome escolhido para a criança diz muito sobre o que ela se tornou para esse grupo de travestis: O Brilho dos Olhos. É um livro poético, seco e lírico ao mesmo tempo.

Ao chegar à capital Córdoba para estudar na universidade, a autora foi uma noite, apavorada, espionar as travestis do Parque Sarmiento e encontrou seu primeiro lugar de pertencimento no mundo. Com histórico de violência familiar e tendo crescido em um povoado extremamente conservador, Camila se via obrigada a se esconder pelas noites para se transvestir. Durante a faculdade, sem conseguir emprego formal, ela passou um período se prostituindo, quando se apaixonou pelo teatro e se transformou em escritora posteriormente. O livro é uma homenagem a esse período de sua vida.

SOBRE A AUTORA

Camila Sosa Villada nasceu em 1982, na cidade de La Falda, Argentina. Formou-se em Comunicação Social e Teatro na Universidade Nacional de Córdoba. Em 2009, como atriz, estreou seu primeiro espetáculo, Carnes tolendas, retrato escénico de un travesti. Em meio a diversos trabalhos nos palcos, no cinema e na televisão, passou a dedicar-se à escrita.

É autora do livro de poemas La novia de Sandro, do ensaio El viaje inútil e dos romances Tesis sobre una domesticación e O parque das irmãs magníficas. Sucesso de público e aclamada pela crítica, esta obra foi traduzida para vários idiomas e agora é publicada no Brasil pelo selo Tusquets da Planeta.

Em 2020, O parque das irmãs magníficas recebeu o prestigioso prêmio Sor Juana Inés de la Cruz, outorgado pela Feria Internacional del Libro de Guadalajara (FIL).

Filarmônica de Minas Gerais recebe Lucas Thomazinho

Pianista participa do concerto
Foto: Heloísa Bortz
Neste sábado (2) às 18h, na Sala Minas Gerais, o jovem pianista brasileiro Lucas Thomazinho executa as famosas Variações Sinfônicas e o quase poema sinfônico Les Djinns do belga César Frank, na celebração de 200 anos de nascimento do compositor. A peça de Debussy que, historicamente, dá início ao século XX serve de contraste ao charme das Valsas de Dvorák e às danças populares do Sul da Alemanha, vistas pelo prisma do britânico Elgar. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais. Neste ano, inspirada nas letras do alfabeto, a Filarmônica de Minas Gerais explora o repertório sinfônico trazendo as imensas possibilidades existentes de A a Z, na série “Fora de Série”, realizada aos sábados. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

De acordo com Nota Técnica do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, publicada no site da PBH em 16/3/22, não é mais necessária a apresentação do comprovante de vacinação e de teste negativo para Covid-19 para acesso à Sala Minas Gerais. O uso permanente de máscara segue obrigatório, e o Café da Sala estará aberto. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinadores: Supermix e ArcelorMittal. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.

Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Na Finlândia, dirigiu a Filarmônica de Tampere; na Itália, a Orquestra Sinfônica de Roma e a Orquestra do Ateneo em Milão; e na Dinamarca, a Filarmônica de Odense.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Em 2022 fez sua estreia com a Orquestra Filarmônica do Teatro Colón, em Buenos Aires, e pela primeira vez vai reger a Orquestra Sinfônica da Colômbia, em Bogotá.

Lucas Thomazinho, piano

Finalist Prize no XIX Santander International Piano Competition (Espanha), Lucas Thomazinho já recebeu mais de uma dezena de prêmios no Brasil, Portugal, Estados Unidos e Alemanha. Nascido em 1995, ganhou seu primeiro concurso aos nove anos de idade. Desde o início de seus estudos, Lucas Thomazinho foi bolsista na Fundação Magda Tagliaferro, sendo aluno dos professores Zilda Candida dos Santos, Armando Fava Filho e Flavio Varani. Em 2019, concluiu o bacharelado em Música na Universidade de São Paulo (USP), onde foi orientado pelo pianista Eduardo Monteiro. Em 2021, tornou-se Mestre no New England Conservatory, na classe dos professores Wha Kyung Byun e Alessio Bax, com bolsa oferecida pela Sociedade de Cultura Artística. Thomazinho já atuou como solista com diversas orquestras, como a espanhola Sinfônica da RTVE, a portuguesa Filarmonia das Beiras, as sinfônicas do Estado de São Paulo, de Campinas, de Porto Alegre, a Experimental de Repertório e a Filarmônica de Minas Gerais. Como recitalista, já se apresentou na Sala São Paulo, Casa da Música (Portugal), Masp, Sala Cecília Meireles e outros. Em 2017, lançou seu primeiro álbum pelo selo KNS Classical.

Repertório

Claude Debussy (Saint-Germain-en-Laye, França, 1862 – Paris, França, 1918) e a obra Prelúdio para "A tarde de um fauno" (1891/1894)

Se revoluções podem chegar suaves como o sopro de uma flauta, o Prelúdio para “A Tarde de um fauno” de Claude Debussy é a prova cabal disto. A partitura imaginada por ele é moderna, ligeiramente nebulosa, sedutora, de harmonia indescritível e tonalidades ambíguas. Trata-se de um verdadeiro banquete sonoro transcendental. Sobre ela, Debussy escreveu: “A música deste Prelúdio é uma ilustração muito livre do belo poema de Stéphane Mallarmé. Ela não reivindica ser uma síntese dos versos, mas sim uma sucessão de cenas pelas quais os desejos e sonhos do fauno avançam no calor de uma tarde. Então, exausto de perseguir o caminho por medo das ninfas e náiades, ele abandona a si mesmo em um sono inebriante, cheio de sonhos, e finalmente percebeu-se em plena posse no meio da natureza universal”. A estreia deixou a todos deslumbrados, tanto que os parisienses que estavam na Société Nationale de Musique naquele dia 22 de dezembro de 1894 insistiram para que a obra fosse imediatamente repetida.

Antonín Dvorák (Nelahozeves, República Tcheca, 1841 – Praga, República Tcheca, 1904) e a obra Valsas de Praga (1879)

Durante sua vida criativa, Antonín Dvorák transitou em todos os formatos possíveis. A saúde emocional, aliada a uma simplicidade interiorana, fizeram dele um compositor completo e prolífico. Seu talento ganhou a atenção do alemão Brahms, que o elogiou em carta para seu editor em Berlim, Fritz Simrock: “como um editor, você ficará muito satisfeito com a sua picância. Dvorák escreveu todos os tipos de coisas: óperas, sinfonias, quartetos, peças para piano. Decididamente, um rapaz muito talentoso. Além disso, pobre. Por favor, leve isso em consideração”. Tal carta estabelecera mudança definitiva na carreira do jovem de Nelahozeves, bem como indicava os laços já existentes de uma forte amizade. Desde então, uma série de trabalhos foram comissionados e recebidos com entusiasmo. Entre os trabalhos encomendados estão as Valsas de Praga, para o baile anual de Národní Beseda, em 28 de dezembro de 1879, em Praga. Finalizada em 12 de dezembro, a obra pertence ao vasto grupo de trabalhos de Dvorák que ainda merece investigação.

César Franck (Liège, Bélgica, 1822 – Paris, França, 1890) e a obra Les Djinns (1884)

Na história da música, diferentes padrões são percebidos no desenvolvimento de compositores. Figuras como Mozart, Schubert e Mendelssohn viveram de forma precoce seu momento mais importante. Beethoven e Brahms tornaram-se mais introspectivos com o passar da idade. Ives e Sibelius, por exemplo, perderam a chama criativa após anos de intensa produção. César Franck exemplifica um desenvolvimento totalmente diferente. Todos os trabalhos que fazem dele um grande compositor foram produzidos nos últimos doze anos de sua vida. Ao contrário do que se poderia inferir, esta coleção de trabalhos é carregada de alegre vitalidade, inventividade e jovialidade. Criado de uma só vez no verão de 1884, o poema sinfônico Les Djinns é baseado em um poema de Victor Hugo. Os djinns são pequenas criaturas aladas existentes no mundo dos contos de fadas árabes e que emergem das catacumbas e preenchem o ar com seus gritos aterrorizantes. O ponto alto dos treze minutos de Les Djinns é a escrita pianística. Como comentou Alfred Cortot: “Sem tentar prender a atenção, sem tornar pesada a marcha do discurso musical (...), acrescentando simplesmente à orquestra o recurso de um elemento sonoro e poético, a riqueza de um timbre suplementar, o piano se mistura com a ação musical, participando com infinita leveza das suas modulações de sentimento (...)”.

César Franck (Liège, Bélgica, 1822 – Paris, França, 1890) e a obra Variações Sinfônicas (1885)

Ao lado da Sinfonia em ré menor, as Variações Sinfônicas é a obra de César Franck mais frequentemente executada em concertos. A partitura apresenta aspectos bastante inovadores. A relação piano/orquestra é um verdadeiro trabalho em conjunto, distribuído entre partes iguais. O efetivo orquestral é surpreendentemente leve, com uma participação bastante orgânica do piano, embora desempenhando papel privilegiado. A estreia aconteceu em maio de 1886, em Paris, na Sociedade Nacional de Música, sob a regência do compositor e tendo como solista o pianista Louis Diémer, a quem foi dedicada. 

Edward Elgar (Broadheath, Inglaterra, 1857 – Worcester, Inglaterra, 1934) e a obra Três danças bávaras (1895, revisão 1896)

Durante a década de 1890, a Baviera foi o destino de várias férias da família Elgar. Edward Elgar, particularmente, adorava a atmosfera relaxada do campo, o catolicismo, a dança local Schuhplattler. Em 1895, inspirado pela região, ele escreveu uma suíte de seis canções corais intitulada Scenes from the Bavarian Highlands, op. 27. O trabalho foi orquestrado posteriormente, e Elgar arranjou três das canções em uma nova suíte orquestral, Três danças bávaras. Nela, seu amor pela Baviera fica explícito pela exuberância das peças. A primeira parte, intitulada A dança, revive locais visitados, como uma hospedaria em Sonnenbichl. A segunda dança chama-se Canção de ninar e introduz a vila montanhosa de Hammersbach. A terceira dança, chamada Os atiradores, faz menção à cidade de Murnau am Staffelsee.

Programa

Fora de Série – de Debussy a Franck

2 de abril – 18h

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Lucas Thomazinho, piano

DEBUSSY            Prelúdio para “A tarde de um fauno”

DVORÁK             Valsas de Praga

FRANCK                       Les Djinns

FRANCK                       Variações Sinfônicas

ELGAR              Três danças bávaras

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Bilheteria da Sala Minas Gerais

Horário de funcionamento

Dias sem concerto:

3ª a 6ª — 12h a 20h

Sábado — 12h a 18h 

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:

— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana 

— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado 

— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020. A premiação dada pela Revista Concerto teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões ao vivo de concertos realizadas pela Filarmônica em 2020, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado em 2020, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

“Rose, a doméstica do Brasil” está em cartaz no Teatro Colinas este fim de semana*

Foto: Divulgação
Devido ao grande sucesso, espetáculo infantil “Encanto” também tem apresentações no sábado e domingo

No sábado (2), às 21h, e domingo (3), às 19h, o Teatro Colinas recebe no palco a comédia “Rose, a doméstica do Brasil”, espetáculo que, depois do enorme sucesso de cinco temporadas, volta para a turnê de despedida. Os ingressos custam R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). A classificação indicativa é de 10 anos. 

Rose é uma mulher batalhadora que ficou famosa por se tornar a doméstica dos gays depois que postou vídeos na internet cantando paródias das músicas da consagrada cantora pop Beyoncé. 

No espetáculo, ela relembra sua história antes de ficar famosa: a infância, seus filhos, suas desilusões amorosas e sonhos, contados com muita música ao vivo. “Rose apresenta uma narrativa simples e descontraída, como se estivéssemos falando com uma velha conhecida que entre uma espanada e outra, um sonho e outro, divide conosco o seu mundo”, conta Adriana Soares, diretora do espetáculo.

Lindsay Paulino

É mineiro e se formou ator no Centro de Formação Artística do Palácio das Artes (CEFAR), em Belo Horizonte. Atuou em mais de 20 espetáculos com diretores mineiros renomados, como Eid Ribeiro, Lenine Martins, Antônio Araújo e Fernando Bustamante. É criador e intérprete de vários personagens cômicos de sucesso na internet, com destaque para Rose, com mais de 1 milhão e meio de acessos.

Encanto - O milagre da família Madrigal

Devido ao grande sucesso, a família Madrigal volta ao palco do Teatro Colinas no sábado e domingo às 16h. O espetáculo baseado no filme “Encanto” tem duração de uma hora e os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$25 (meia). 

Vendas na bilheteria:

Quarta a sábado, das 13h às 21h.

Aos domingos, das 13h às 19h.

Ponto de vendas sem taxa de conveniência: 

Teatro Colinas

Av. São João, 2200 - Jardim das Colinas, São José dos Campos

Formas de pagamento:

Dinheiro, cartões de crédito e débito.

Compras online:  www.teatrocolinas.com.br

Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide,a pandemia não acabou.

Começa a venda antecipada de ingressos para Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore

Longa promete surpreender o público
  Foto: Divulgação
Novo longa da franquia estreia em 14 de abril nos cinemas brasileiros e terá sessões antecipadas pagas a partir do dia 13 de abril

As vendas de ingressos antecipados para Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore, começam nesta quinta-feira (31). O aguardado longa da franquia Animais Fantásticos estreia nos cinemas brasileiros em 14 de abril, e, para a alegria dos fãs, haverá sessões antecipadas pagas a partir de 13 de abril, que também abrem para venda antecipada nesta quinta.  

Para mais informações sobre a programação e ingressos, consulte os cinemas da sua cidade.

Assista o trailer:

https://youtu.be/LcCrLZceCmg

Sobre o filme:

O professor Alvo Dumbledore (Jude Law) sabe que o poderoso mago das trevas Gerardo Grindelwald (Mads Mikkelsen) está se movimentando para assumir o controle do mundo mágico. Incapaz de detê-lo sozinho, ele pede ao magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne) para liderar uma intrépida equipe de bruxos, bruxas e um corajoso padeiro trouxa em uma missão perigosa, em que eles encontram velhos e novos animais fantásticos e entram em conflito com a crescente legião de seguidores de Grindelwald. Mas com tantas ameaças, quanto tempo poderá Dumbledore permanecer à margem do embate?

O filme conta com um elenco liderado pelo vencedor do Oscar, Eddie Redmayne (“A Teoria de Tudo”), Jude Law (“Cold Mountain”, “O Talentoso Ripley”), duas vezes indicado ao Oscar, Ezra Miller, Dan Fogler, Alison Sudol, Callum Turner, Jessica William, Katherine Waterston e Mads Mikkelsen. 

Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore foi dirigido por David Yates, a partir do roteiro de J.K. Rowling & Steve Kloves, baseado em um roteiro de J.K. Rowling. O filme foi produzido por David Heyman, J.K. Rowling, Steve Kloves, Lionel Wigram e Tim Lewis. Neil Blair, Danny Cohen, Josh Berger, Courtenay Valenti e Michael Sharp assinam a produção executiva.

A equipe de produção criativa do filme inclui o diretor de fotografia George Richmond (“Rocketman”, “Kingsman: O Círculo Dourado”); o designer de produção, três vezes vencedor do Oscar, Stuart Craig (“O Paciente Inglês”, “Ligações Perigosas”, “Gandhi”, a franquia “Harry Potter” e “Animais Fantásticos”) e o designer de produção Neil Lamont (“Han Solo: Uma História Star Wars”, “Rogue One: Uma História Star Wars”); a figurinista Colleen Atwood (“Chicago”, “Memórias de uma Gueixa”, “Alice no País das Maravilhas”, "Animais Fantásticos e Onde Habitam”), quatro vezes vencedora do Oscar; e o editor colaborador de longa data de Yates, Mark Day (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”, os últimos quatro filmes da saga “Harry Potter”). A trilha sonora é de James Newton Howard (“Relatos do Mundo”, “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”, “Um Ato de Liberdade”, “Conduta de Risco”, a franquia “Jogos Vorazes”).

A Warner Bros. Pictures apresenta uma produção Heyday Films, um filme de David Yates, Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore. Previsto para estrear nos cinemas brasileiros a partir de 14 de abril, o filme será distribuído mundialmente pela Warner Bros. Pictures nos cinemas e nas salas IMAX.

Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!

Sequência de Top Gun ganha cartaz

Após um período de espera e ansiedade, os fãs de Top Gun já podem comemorar. O segundo filme estreia em Maio, nos cinemas brasileiros e também conta com Tom Cruise no papel principal.

A chegada no novo longa-metragem às telonas, que promete emocionar o público, foi adiada algumas vezes em razão da pandemia,que atingiu todo o mundo. Mas agora já tem até cartaz e data de estreia. Contagem regressiva para a decolagem de mais um sucesso do cinema.


Pato Fu apresenta “Música de Brinquedo 2”, ao lado do Grupo Giramundo

Pais e filhos podem se divertir juntos
Foto: Dudi Polonis
Com ingressos a preço populares,  show marca o retorno presencial do grupo aos palcos, na capital mineira. Opção para assistir em família, o espetáculo reúne clássicos da música pop nacional e internacional, interpretados por instrumentos em miniatura

O Diversão em Cena ArcelorMittal abre a programação 2022 com Pato Fu, banda mineira que, há quase 30 anos, se destaca pela originalidade, com trilhas marcantes em novelas e premiações, como Grammy Latino e Disco de Ouro. Depois de longo período de isolamento, o grupo faz a primeira apresentação na capital mineira após o retorno das atividades presenciais, com o show “Música de Brinquedo 2”, com participação do Grupo Giramundo de Bonecos,domingo (10), às 17h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Os ingressos têm preços populares, sendo R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia). A apresentação será realizada seguindo os protocolos de segurança, em vigor na capital mineira.

O show é patrocinado pela ArcelorMittal, por meio da Fundação ArcelorMittal, com produção da Lima Produções Culturais, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

No show “Música de Brinquedo 2”, o público confere versões de clássicos da música pop nacional e internacional, interpretados por novos brinquedos e instrumentos em miniatura, como saxofones de plástico, kazoos, pianinho de brinquedo e tecladinhos de R$1,99. Entre as canções que ganharam versões “de brinquedo” estão Severina Xique-Xique, clássico de Genival Lacerda, e “Kid Cavaquinho”, conhecida na voz de Maria Alcina.  A mistura de estilos e línguas típica desse projeto segue firme com “Datemi Un Martelo” (Rita Pavone) e “Livin La Vida Loca” (Ricky Martin), além de “Private Idaho” (The B 52’s) e “Every Breath You Take” (The Police), que soam como uma declaração de amor aos anos 80, maior fonte de inspiração da banda. 

O rock nacional também se faz presente com “Mamãe Natureza” (Rita Lee), “I Saw You Saying”, dos Raimundos e “Rock da Cachorra” de Eduardo Dusek. “Não Se Vá” (Jane e Herondy) revela os dramas pessoais dos bonecos Ziglo e Groco, monstrinhos, que acompanham a banda nas turnês. 

O repertório adulto somado à sonoridade em miniatura resulta mais uma vez em diversão garantida para pais e filhos. “Sem exclusões, todo mundo no mesmo quadrado, já que a música tem muitas camadas para todas idades, cada turminha com sua história. Da mesma forma, cada autor das canções ganha com essas versões uma espécie de homenagem, uma apresentação em embalagem de luxo para as novas gerações”, diz Fernanda Takai.

O Pato Fu continua sendo formado pelo núcleo original: Fernanda Takai, John Ulhoa e Ricardo Koctus. Glauco Mendes (bateria) e Richard Neves (teclados) completam a banda, que para esse show conta também com Thiago Braga e Camila Lordy pilotando os mais variados tipos de brinquedos e miniaturas. Nos vocais de apoio: Groco e Ziglo, monstrinhos criados do Grupo Giramundo de Bonecos, manipulados pelos mestres Marcos Malafaia, Beatriz Apocalypse e Ulisses Tavares.

O cenário do show “Música de Brinquedo 2”- baseado nos desenhos da conhecida ilustradora mineira Anna Cunha para o projeto gráfico do álbum - foi criado pela designer Andrea Costa Gomes e o arquiteto Fernando Maculan, com desenho de luz de Adriano Vale. Passados dez anos desde o primeiro Música de Brinquedo, esse projeto improvável do Pato Fu ganhou Disco de Ouro, Grammy Latino e vários outros prêmios, virou DVD e turnê, que se estende até hoje. 

PATO FU

Com quase 30 anos de estrada, o Pato Fu não cansa de se reinventar. A banda mineira que já se destacou nas principais premiações nacionais, conquistou um Grammy Latino, vendeu discos de ouro e emplacou canções em trilhas de novela, é conhecida por se manter incansavelmente original. O grupo que possui 13 discos e 5 DVDs lançados, atualmente, é composto por Fernanda Takai (voz), John Ulhoa (guitarra), Ricardo Koctus (baixo), Glauco Mendes (bateria) e Richard Neves (teclados). A banda coleciona hits autorais - entre eles Canção Pra Você Viver Mais, Sobre o Tempo, Perdendo Dentes, Antes Que Seja Tarde, Simplicidade, Depois e Made in Japan - e também é conhecida pela criatividade e originalidade em suas regravações, a exemplo de Ando Meio Desligado (Os Mutantes), ou Eu Sei (Legião Urbana). Além de shows por todo Brasil, a banda já se apresentou no Japão, Portugal, Inglaterra e Estados Unidos, e tem sido reconhecida como um dos grupos mais criativos do cenário Pop atual. John, guitarrista e principal compositor do grupo, define: "Somos a mesma banda. Não somos mais a mesma banda."

DIVERSÃO EM CENA

Seguindo o compromisso de democratizar o acesso à cultura - há mais de uma década-, a Fundação ArcelorMittal promove o Diversão em Cena, considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil. A iniciativa, que integra o eixo cultura da Fundação, é viabilizada por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estadual de Minas Gerais e apresenta uma seleção de produções teatrais de qualidade que são disponibilizadas de maneira gratuita ou a preços populares em teatros, escolas e praças públicas, em mais de 60 municípios. Em 2020, em função da pandemia da Covid-19, a programação ganhou versão online, transmitida pelas plataformas virtuais do programa, no Facebook e Youtube. No ano passado, o programa foi adaptado para o formato híbrido, proporcionando a experiência presencial, seguindo todos os protocolos de prevenção à COVID, e mantendo o alcance proporcionado pelo formato online Neste  ano, o Diversão em Cena retorna ao formato presencial repleto de novidades. Saiba mais em: http://www.fundacaoarcelormittal.org.br/diversao-em- cena

SOBRE A FUNDAÇÃO ARCELORMITTAL

Criada em 1988, a Fundação ArcelorMittal atua com o propósito de transformar a vida das pessoas de forma coletiva e participativa, compartilhando conhecimento e inovação, contribuindo para a inclusão e a formação de cidadãos. A Fundação atua em três eixos prioritários: Educação, Cultura e Esporte. Na área de Cultura, a Fundação atua principalmente no campo da formação e de democratização do acesso às artes. Em 33 anos de atuação, mais de 10 milhões de pessoas foram atendidas pelas iniciativas promovidas pela Fundação ArcelorMittal. Saiba mais em: www.famb.org.br

LIMA PRODUÇÕES CULTURAIS (BH)

Produtora Cultural especializada em artes cênicas, a Lima Produções Culturais atua desde a concepção, organização, execução e pós-produção de projetos culturais. Possui em seu currículo diversas produções de espetáculos teatrais, bem como projetos culturais. Tem como Diretor Marcelo Carrusca, com ampla formação em Artes Cênicas / Produção e uma larga experiência como ator, diretor e produtor cultural. PRINCIPAIS EVENTOS / PROJETOS: Cinema na Praça - Exibições de longa-metragem em Canãa dos Carajás, PA; Mostra Integracine - Exibições de longa-metragem em Contagem/MG; Turnê Espetáculo “Deuses” – na Itália e na Grécia; Produção do II International Cultural Exchange com o Grupo Jobel de Teatro de Roma (Ouro Preto, Belo Horizonte e São Paulo/Brasil); Turnê do espetáculo “A fantástica floresta” por São Paulo e Bahia.

Diversão em Cena ArcelorMittal apresenta:  Pato Fu no Show “Música de Brinquedo 2” com participação do Grupo Giramundo de Bonecos

Data/horário: 10 de abril, domingo, às 17h

Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena,1537, Centro/Belo Horizonte/ MG

Duração: 80 minutos | Classificação indicativa: Livre 

Ingressos populares: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia) na bilheteria do teatro ou pelo link: https://www.eventim.com.br/artist/patofu/

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Brasil e França assinam Protocolo de Intenções

Cerimônia foi realizada no Sesc Palladium
Foto: Giselle Dietze
Parceria entre Sesc em Minas, Embaixada da França e Governo de Minas Gerais visa fomentar a prática e a reflexão cultural

Fruto da parceria, evento marca lançamento da 3ª edição Revista CulturaS

Na manhã da última terça-feira (29), o diretor regional do Sesc em Minas, Luciano Fagundes; o secretário de Estado de Cultura e Turismo do Estado de MG, Leônidas Oliveira; e o Adido Cultural do Serviço de Cooperação e de Ação Cultural da Embaixada da França para o Estado De Minas Gerais, Vincent Nédélec, assinaram um protocolo de intenções entre as referidas instituições. A cerimônia foi realizada no Sesc Palladium.

Este protocolo visa empenhar esforços institucionais para a cooperação internacional de políticas culturais entre as partes, considerando o objetivo maior de desenvolvimento Cultural, Científico e Educacional do Estado de Minas Gerais, em âmbitos regional, nacional e internacional, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), da Embaixada da França no Brasil e do Sesc em Minas.  Visa também a cooperação institucional entre as partes para desenvolvimento de projetos e ações nas áreas de pesquisa, difusão, formação e intercâmbio cultural, com o objetivo de  estabelecer conexões culturais, trocas de competências, conhecimentos e dados transversais de práticas e saberes artísticos culturais, entre outros.

O diretor regional do Sesc em Minas, Luciano Fagundes, explica que em 2017 foi assinado um convênio entre a Embaixada da França e o Governo de MG, e, desde então, estão sendo desenvolvidas ações culturais em conjunto com o objetivo de disseminar a cultura francesa no Estado e levar a cultura mineira para a Europa. “A assinatura de um novo protocolo de intenções é de extrema importância pois é a continuidade daquilo que já está dando certo. Nossa intenção é cada vez mais expandir a cultura, pois ela muda a vida das pessoas e de uma sociedade”, conta o diretor.

“Esta união entre a mineiridade, a França, e o Sesc, que é uma grande potência da cultura no país, visa o intercâmbio de conhecimentos e iniciativas. Hoje é um dia para celebrar esta acertada parceria”, diz o secretário de Estado de Cultura e Turismo do Estado de MG, Leônidas Oliveira.

O Adido Cultural do Serviço de Cooperação e de Ação Cultural da Embaixada da França para o Estado de MG, Vincent Nédélec, explica que esta parceria vai oferecer novas possibilidades. “Com a pandemia, aprendemos que é possível levar cultura de forma remota, como foi feito no Fórum de Políticas Culturais. Além de capilarizar os projetos em todo o Estado, também pretendemos trazer artistas franceses e levar artistas mineiros para a Europa; e o Sesc será de extrema importância na seleção destes profissionais”, revela Nédélec.

Revista CulturaS

A Revista CulturaS, uma das iniciativas desta parceria, é produto da cooperação internacional com a Embaixada da França no Brasil e o Governo do Estado de Minas Gerais. O objetivo é estimular ações de fomento à prática e reflexão cultural e, ao ancorar reflexões que envolvem o intercâmbio de conhecimento e práticas na área de política cultural em uma interface de conteúdo acessível e democrática, a revista busca ser uma ferramenta para somar esforços e alimentar o pensamento sobre as múltiplas possibilidades de intervenções por meio da cultura.

Em sua terceira edição, recém-lançada no site www.sescmg.com.br, a publicação aborda o tema “A reinvenção da cultura no Pós-Pandemia”, no qual artistas e produtores opinam sobre a cultura como negócio nos novos tempos. Mergulhada nesta preocupação e amparada pelos debates promovidos pelo 5º Fórum de Políticas Culturais, esta edição da Revista CulturaS reúne reflexões sobre os riscos e oportunidades deste negócio e oferece relatos de diferentes protagonistas.

Reflexāo do dia

 


quarta-feira, 30 de março de 2022

Artistas da EAV Parque Lage expõem na coletiva "Lageando"

Mostra fica até 12 de Abril
Foto: Divulgação
Exposição acontece na Galeria 221 de Melinda Garcia no Shopping Cassino Atlântico até 12 de abril

 A exposição "LAGEANDO", uma coletiva com artistas plásticos de diversos estilos que "lagearam" pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage em algum momento de suas trajetórias, pode ser visitada até o dia 12 de abril, na Galeria 221 de Melinda Garcia, no Shopping Cassino Atlântico. 

A mostra conta com nomes já consagrados como Ana Catarina Hallot, Chris Acyoli, Geraldo Cassimiro, Geraldo Lamego, Isabel Roberts, José Luiz Carlomagno, Maristela Guerra, Mary Dutra, Melinda Garcia, Regina Guimmaraes, Roberta Cani, Sérgio Porto, Wanelytcha Simonini, Zulma Werneck, e Otamy, como convidado especial, com curadoria de Riccardo Tartaglia e Regina Nobrez.

Diante de tantas urgências, num mundo fraturado e em franca transformação, a EAV Parque Lage propõe uma discussão pública em torno da potência da imaginação, da realização e da criação. As conversas provocam uma reflexão crítica sobre as ideias e formas que realizamos no mundo. É o que significa 'lagear'.

Desde sua fundação, a EAV desenvolve programas de ensino em arte voltados para a formação de artistas, curadores, pesquisadores e interessados em estabelecer ou aprofundar o contato com a arte. Fundada por Rubens Gerchman em 1975, a EAV passou a ocupar a mansão em estilo eclético, tombada pelo IPHAN como patrimônio histórico e paisagístico, substituindo o Instituto de Belas Artes. Projetada pelo arquiteto Mario Vodret em 1920, a residência do armador brasileiro Henrique Lage e sua esposa, a cantora lírica italiana Gabriela Besanzoni, foi tomada pela efervescência cultural gerada pelo modelo de escola aberta – um espaço para novas concepções estéticas – implementado por Gerchman.

"Como nos ensinou o magistral Gustave Flaubert, numa frase aparentemente óbvia e simples, mas eivada de sofisticação e significado: “Ce que j’aime dans la peinture c’est la peinture”. É o “como” se sobrepondo ao “o quê”, o processo criativo superando a arte acabada, o vir a ser mais importante que o sido. Percepção de um gênio." (Prof. José Luiz Carlomagno)

SOBRE OS ARTISTAS

Ana Catarina Hallot

Seu trabalho artístico iniciou-se no Ateliê do Mestre Carlomagno, onde desenvolveu trabalhos figurativos, principalmente retratos e, com o ingresso na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, estudou Fundamentação da Pintura Contemporânea, desenvolvendo um projeto sobre o  universo infantil, mostrando a busca do crescimento da criança, utilizando os seus brinquedos e as suas fantasias, na comparação do seu pequeno mundo com o mundo dos adultos, outro universo que lhe parece gigante . A técnica utilizada em todos os meus trabalhos é óleo sobre tela.

Chris Acyoli

Seu trabalho reflete questionamentos sociais e vivências de suas origens. Os elementos fogo e mar sempre foram arquétipos marcantes em sua percepção de estar no mundo. Formado em Psicologia, o artista usa elementos subjetivos no diálogo da sua arte com o público, trazendo a possibilidade de reflexões mais internalizadas. Aluno na Sociedade Brasileira de Belas Artes, entre 2015 e 2017, Chris Acyoli foi um dos criadores do Ateliê de Cerâmica Encandeia em 2018, e atualmente cursa Escultura no Ateliê Aline Martins. O artista traz, em seu currículo, diversos cursos em Belas Artes e Artes Visuais, exposições e premiações relevantes.

Geraldo Cassimiro

Artista plástico sem formação acadêmica, com passagens por diversos ateliers e escolas de pintura, entre elas: Escola Duran Castaibert, em Portugal; Ateliê Carlomagno e Escola de Artes Visuais do Parque Lage, ambas no Rio de Janeiro. Com várias exposições individuais e coletivas em seu currículo, Geraldo Cassimiro foi indicado por Carlomagno para fazer a capa do livro 'Marimbás do Posto Seis', do jornalista Mauro Franco, em 2020.

Geraldo Lamego

Arquiteto, cursou Belas Artes e, depois, a Faculdade Nacional de Arquitetura RJ. Depois de formado, passou quatro anos em Paris, onde trabalhou no "Atelier de Urbanismo", na prefeitura local, fez diversos cursos de arte e estudou desenho na "Academia Julien". Na volta, dedicou-se ao desenho, tornando-se conhecido pelos 'portraits' em bico de pena e crayon.

Por muitos anos trabalhou com arquitetura de interiores, mas atualmente está voltado às artes plásticas, principalmente à pintura à óleo, expressando-se pelo abstracionismo geométrico. Em seu currículo, individual no Rio e coletivas em Paris, Rio e Nova Iorque.

Isabel Roberts

A obra de Bel Roberts traz um mergulho em um mundo íntimo e amoroso. Toda a teoria da pintura e metafísica da obra traduzem em alma o corpo humano, muitas vezes retratado com alucinante paixão, narcisista, reflexiva, ilusão e sedução. Figurativa por excelência, conjuga com traços geométricos a matemática das cores, formando um espectro de sentimentos plenos de energia e de alma. Bel Roberts fez várias exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Condecorada com a 'Médaille D'Argent' pela Academia Francesa de Artes em 2015, e ocupando a cadeira 12 da Academia Brasileira de Belas Artes,  atualmente faz Fundamentação da Pintura Contemporânea no Parque Lage, com o Professor Luiz Ernesto.

José Luiz Carlomagno

Professor de Desenho e Plástica, com formação pela Escola de Belas Artes - UFRJ; Professor de Pedagogia do Ensino Educacional de Desenho e Artes Plásticas, pela Faculdade de Educação - UFRJ; Membro da Academia Brasileira de Belas Artes, desde 1999. Em 2014, iniciou novos estudos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Em seu currículo constam premiações, exposições  individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Recentemente foi convidado a participar da edição Arte Contemporânea do Brasil, da Fundação Luciano Benetton, coligado à IMAGO MUNDI, Itália. Hoje, além da pintura, dedica-se ao ensino e formação de novos artistas em seu atelier em Copacabana, além de ter sido convidado pelo jornalista Mauro Franco, para ser curador da exposição “Eternamente Copacabana”, comemorativa dos 121 anos do bairro de Copacabana, no Forte de Copacabana. 

Maristela Guerra

Após 37 anos na Caixa Econômica Federal, Maristela Guerra  sonhava com o dia de sua aposentadoria, para poder se dedicar integralmente ao seu maior sonho, a arte de pintar. Foi quando ingressou no Atelier Carlomagno e há 5 anos desenvolve a pintura à óleo,  descobrindo-se  uma fauvista mediterrânea, onde retrata cenas do seu cotidiano. Hoje, já com algumas exposições coletivas em seu currículo, prepara-se para sua primeira exposição individual. “A pintura me fez uma pessoa mais feliz” , diz Maristela.

Mary Dutra

Sua trajetória começa acompanhando as pinturas de seu pai e seu avô, e se constrói em aulas de modelo vivo no Parque Lage e também em Florença. Pinturas, palavras, superfícies, digital. As obras da artista plástica Mary Dutra tratam da luz e do tempo. Do impacto do rígido sobre o macio. De histórias de corpos e espaços. Da captação de lentes estáticas, de movimento de vídeos e de cores impressas que confundem com tintas. 

Seus quadros estão em 14 cidades, em 7 países de 4 continentes diferentes. Sua produção local e contínua acontece em seu estúdio no Rio de Janeiro. Sua expressão na arte se iniciou 17 anos atrás com desenho e pintura de corpos em observação, ganhando maturidade com a reprodução de contextos, fotografias, projeções e histórias através da pintura e de espaços. 

Em 2016 encontrou na expressão abstrata uma renovação de possibilidades pictóricas.  Suas ideias catalisam sob a pressão do tempo.  Seu processo criativo é veloz e consegue descarregar para a tela grande quantidade de informações e significados.  Se envolve em todas as etapas do processo e cada detalhe importa para a execução fiel à criação. 

Melinda Garcia 

Artista plástica, escultora e escritora brasileira. Suas contribuições artísticas mais relevantes podem ser apreciadas publicamente no Brasil, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. As formas angulares e posteriormente, as séries temáticas, são marcas de sua percepção, com forte influência da arte conceitual, trazendo também abstrações que dialogam com a estética e função holística do objeto artístico. No período de transição da arte brasileira que corresponde a produção neoconcretista do início dos anos 60, teve grande influência em sua produção e fez com que, mais tarde,  passasse a valorizar a harmonia das formas rítmicas, com movimento, os vazios e linhas curvas características de sua produção. Um de seus trabalhos mais conhecidos é 'Velocidade, Alma e Emoção', um monumento em homenagem a Ayrton Senna, no interior do Parque do Ibirapuera, SP. Também possui esculturas em vários prédios residenciais e comerciais (um museu a céu aberto no RJ), e em coleções particulares. Em 2017, ganhou o prêmio na categoria Escultura, concedido pela XI Bienal de Arte Contemporânea de Florença (Florence Biennale). O convite surgiu logo após o sucesso da exposição 'Holomovimento - Fragmentos do Todo', realizada um ano antes no Cassino Atlântico, em parceria com o fotógrafo Bruno Barreto (Nuno). Recentemente expôs pinturas e esculturas na exposição 'Imortal: Alma, Arte e Futuro', no Centro Cultural Correios RJ e apresentou seu livro 'Holomovimento: Espelho D'Alma'.

Regina Guimmaraes 

Artista brasileira e carioca, Bacharel em Pintura pela Escola de Belas Artes da UFRJ, Regina Guimmaraes é uma artista versátil e podemos observar em seus trabalhos, para além das emoções, a sua enorme alegria de viver. Com um currículo internacional de muito sucesso, recebeu prêmios, participou de Feiras Internacionais, Mostras Coletivas e Individuais em países pelo mundo, tais como: Brasil, Espanha, França, Itália, Inglaterra, Portugal, México, Argentina, Chile e Estados Unidos. De linguagem visual marcante, pela vivacidade de cores e formas que desafiam a percepção, ao querer desdobrá-las em suas pesquisas de criação. A artista encontrou na sobreposição de camadas e nas formatações orgânicas a liberdade de expressar seu vínculo entre o retrato feminino e a Street Art.

Roberta Cani 

Artista visual, nascida e criada no Rio de Janeiro, teve sua formação na Escola de Artes Visuais do Parque Lage-EAV, de 2006 a 2011, e suas maiores influências vêm do cinema e da fotografia. Os trabalhos figurativos partem das observações do cotidiano e fotografias autorais. As pinturas abstratas resultam do estudo dos movimentos, força e cor. Já suas fotografias servem como disparadores para realização da pintura e hora seguem sua própria autonomia. 

Sergio Porto Costa

Carioca, 52 anos, Advogado, Pós-graduado, Ativista LGBTQIA+, artista desde os 10 anos de idade, passou por diversas formas de expressões artísticas ao longo de sua vida, entre artes plásticas, desenho, fotografia e a escultura. Dedicando-se exclusivamente à arte de esculpir, desde 2010,  traduz sua personalidade e modo de ver a vida.  Seu estilo é a escultura livre e contemporânea. 

Wanelytcha Simonini

Brasileira e carioca, a artista plástica nasceu fazendo arte. Desde criança, trocava as bonecas por lápis de cor, pincéis e tintas, tendo pintado sua primeira tela aos dez anos de idade. Conduziu seus estudos para a criação artística, estudando gravura com o mestre Adir Botelho e graduando-se na EBA – Escola de Belas Artes / UFRJ. Ao concluir a graduação, recebeu da UFRJ o título de “Summa Cum Laude” (com a maior das honras). Hoje, aposentada, dedica-se à sua Arte e ao ensino de pintura na Academia Brasileira de Belas Artes – ABBA. Segundo a crítica de arte, a Dra. Ângela Âncora da Luz, “artista de grande capacidade criadora e competência técnica, possuindo um trabalho forte e amadurecido em sua linguagem poética e muito pessoal, Wanelytcha expressa, em suas obras, toda a sensibilidade do emocional que a domina e a torna, por isso mesmo, a grande artista que é. Quem quiser conhecer a artista, basta admirar suas obras. Fugas e encontros, através de grande harmonia entre formas e cores e, acima de tudo, grande poesia e lirismo, unidos à energia que a envolve, disfarçando sua força”. 

Zulma Werneck

Frequentou o Atelier Livre de Desenho de modelo vivo, com a Profa. Astreia El Jaick, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, em 1985. Em 2003/2004, cursou “Arteterapia em Educação e Saúde” na Universidade Cândido Mendes do RJ/RJ, como extensão universitária. Começou a expor suas esculturas em 1986 nas melhores galerias e lojas de decoração do Rio de Janeiro, tendo recebido inúmeros prêmios em salões e participado de conceituadas mostras e exposições: até o momento 28 exposições individuais e coletivas, além de 23 salões e mostras de arte.  

Em 2009 passou a frequentar o atelier de José Luiz Carlomagno, ampliando suas atividades para a pintura à óleo. Em 2010, ingressou na Academia Brasileira de Belas Artes, ocupando a cadeira número 29, do Patrono Félix Emílio Taunay.  Em 2015 retornou à Escola de Artes Visuais do Parque Lage, desta vez com o Prof. Luiz Ernesto, no curso "Questões Fundamentais da Pintura Contemporânea''. Ainda na EAV, participou do curso "Olhares sobre o Contemporâneo”, com a curadora Luisa Duarte. Em 2020, realiza o curso da EAV “Construção, Conceito e Narrativa na Figura Pintada”, com Chico Cunha”, e “Arte e Psicanálise – Reflexões sobre o Real e a Imagem” com Paula Legey e André Abu-Merhy. Em março de 2020, com reabertura em maio/junho de 2021, tem lugar a retrospectiva individual de pinturas e esculturas 1980/2020, na Sala Djanira/CEPERJ, a exposição “Poeira das Estrelas”. Passou a figurar no Livro ”73 Anos da Academia Brasileira de Letras”,  às págs 164 e 165, lançado no Iate Club do Rio de Janeiro em dezembro de 2021.   

ARTISTA CONVIDADO

Erenilton Otamy

Artista plástico, autodidata, desde jovem frequentava as galerias e livrarias e museus, no intuito de aprender as técnicas e melhor entender os grandes mestres (Miró, Picasso, Salvador Dalí, Van Gogh). Tendo sempre a convicção de ser artista, apesar de somente há poucos anos estar realizando exposições. Sua arte é conceitual, com o objetivo de ressignificar objetos do universo popular, esvaziando-os do seu sentido primeiro, para transformá-los em arte contemporânea. Otamy é um artista do mundo, pois sempre ligou a arte com questões mundiais . Arquiteto de ideias, carpinteiro de sonhos e artista por imposição da alma, é um artista conceitual, que busca o questionamento do objeto, do espaço e das linguagens artísticas tradicionais, visando à invenção de novas poéticas. Desde suas primeiras pesquisas, quando elabora um desenho, ele está discutindo o objeto, ressignificando portas, janelas, frigideiras e tantos outros objetos urbanos pertencentes ao universo popular. Nesse processo, que marca seu trabalho, ele está discutindo as diversas possibilidades de linguagens plásticas e o próprio fazer artístico.  

SOBRE A TARTAGLIA ARTE

Foi fundada em 1950 como um estúdio de pintura pelo artista Piero Tartaglia, então conhecido como Piery. Após alguns anos, criou um ponto de referência e encontro cultural com outros artistas e jovens talentos onde, sob a orientação do Mestre, desenvolveram seu estilo pessoal. A paixão avassaladora de Tartaglia  pela expressão pictórica com explosões de cor pura e contrastes violentos que tornam a tela viva, deu vida à Escola do Disgregacionismo.  Posteriormente fundou as Galerias, para exposição permanente de seus trabalhos e os de seus alunos, e que hoje são dirigidas pelo filho Riccardo.

O amor pela arte e uma visão cultural ampla são as peculiaridades deste grande artista, e representam sua herança moral e espiritual. Herança que continua sendo representada por Riccardo Tartaglia, que trabalha com a mesma seriedade e tenacidade na propagação da arte, através de exposições e eventos internacionais. Mas tudo com a assinatura de Riccardo Tartaglia e Regina Nobrez (Membro da Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro e Embaixatriz Cultural com Honoris Causa, pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina - Honra da Arte de Florianópolis), o que confere um atestado de credibilidade e sensibilidade criativa.

Site: tartagliaarte.org

Exposição: "Lageando"

Artistas:  Ana Catarina Hallot, Chris Acyoli, Geraldo Cassimiro, Geraldo Lamego, Isabel Roberts, José Luiz Carlomagno, Maristela Guerra, Mary Dutra, Melinda Garcia, Regina Guimmaraes, Roberta Cani, Sérgio Porto, Wanelytcha Simonini, Zulma Werneck

Artista convidado: Erenilton Otamy

Organização e Curadoria: Riccardo Tartaglia e Regina Nobrez 

Instagram: @riccardotartaglia e @reginanobreztartaglia  

Galeria 221 de Melinda Garcia

Local: Av. Atlântica, 4240 - Shopping Cassino Atlântico - RJ

Visitação: 18 de março a 12 de abril de 2022

De terça a sábado, das 15h às 19h ou por marcação

Dias e Horários de visitação: terça a sábado, das 15h às 19h

Site: www.tartagliaarte.org

Assessoria de imprensa: Paula Ramagem

Instagram: @_paula_r_soares

Censura livre

Entrada gratuita

Acessibilidade

Embora algumas prefeituras pelo Brasil afora tenham flexibilizado, use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!

Breve Festival, um dos mais aguardados do Brasil

Gal Costa é presença
 garantida no evento
Foto: Marcos Hermes
Em contagem regressiva para sua realização, o Breve Festival – primeiro grande evento de música de Belo Horizonte desde a pandemia – acontece dia 9 de abril na Esplanada do Mineirão. O Festival consolida-se entre os maiores do Brasil dedicado à música brasileira e está entre os primeiros na retomada de grandes eventos.   

O line-up conta com: Gal Costa, Ney Matogrosso, O Grande Encontro, Céu, Silva, Duda Beat, Djonga, Tropkilazz, Ludmilla, Pitty, Racionais, Glória Groove, Tuyo, Luiza Lian, Josyara, entre mais de 20 atrações. Também haverá um palco dedicado à música eletrônica que reúne Hosh, Juliet Fox, Gui Boratto, Audiofly, D-nox, Gop Tun Djs - Nascii e Tyv, Juliet Sikora, Millos Kaiser, Sarah Stenzel, entre outros.

“O projeto, que seria em 2020 e acabou não acontecendo por conta da pandemia, cresceu e agora temos um novo festival. Maior e mais potente, com um line-up de peso e muita vontade de reunir as pessoas de novo, de fazer um evento incrível, pois estamos todos precisando, depois desses dois anos. Será um presente pra cidade e para os fãs da música brasileira”, conta Guilherme Rabelo, sócio e curador do Festival.

As apresentações serão divididas em quatro palcos. Dois deles são destinados às atrações principais, cantores e bandas já consolidadas da música brasileira que o público mineiro tem a oportunidade de conferir. No terceiro palco, serão concentrados novos nomes e tendências do cenário atual, com bandas proeminentes. Para completar, o quarto palco reforça a diversidade do Breve Festival, com grandes nomes da cena nacional e internacional da música eletrônica. E conta, ainda, com as melhores festas da cidade, como a Mientras Dura e a MASTERplano.

O Breve conta, ainda, com campeonato de Vogue da BH Vogue Fever, proporcionando outras experiências, com assinaturas de marcas para agregar momentos ao Festival. Quem adquiriu o ingresso para o evento em 2020 já tem entrada garantida e quem não quer perder a oportunidade de vivenciar o Breve pode comprar pelo sympla.

SOBRE O LINE-UP

Na curadoria, novidades importantes de grandes nomes da música brasileira como Gal Costa, passando por atrações que certamente serão muito aguardadas como Duda Beat, que vem se destacando com seu novo álbum. Será um show inédito para o palco do Breve. “Alguns shows contam também com convidados, que são grandes apostas na música nos próximos anos e já estão no nosso radar. Nossa expectativa é de que 2022 seja um ano memorável para o festival, um verdadeiro e grande encontro ao redor da música”, completa Guilherme.

Entre as atrações também estão Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo, apresentam o show comemorativo de 20 anos do Grande Encontro; o gingado e transgressão de Ney Matogrosso marcam presença; assim como o carisma de Silva, com a turnê do álbum Cinco, e a força de Ludmilla; Pitty, que busca novas formas de se expressar com a turnê “Matriz”; referência na nova MPB, Céu apresenta tour inédita com o grupo Tropkillaz. E Racionais MC’s, com o show Racionais 3 Décadas, também sobem ao palco.

E para representar o quão múltipla a eclética a música brasileira pode ser, novos nomes também poderão ser conferidos no Breve. O coletivo ÀTTØØXXÁ promete muito movimento na pista. Djonga manda seu som e convida Kyan e Trasha & Tracie. O funk de Heavy Baile com participação de MC Carol, e ainda Glória Groove convidando Greg Queen.

Luiza Lian mistura timbres psicodélicos, ritmos africanos, rock e blues em sua música, enquanto a compositora ribeirinha Josyara dita o ritmo com seu violão e arranjos eletrônicos. Lamparina e a Primavera também é atração, com rock que dialoga com o forró e o maracatu. O duo mineiro Clara x Sofia chega com jeitinho de quem vai conquistar o Brasil com novidades do pop. O trio afrofolk futurista Tuyo também é presença garantida entre as atrações, assim como as bandas Sagrada Profana e Swing Safado.

O palco eletrônico vem consolidar a diversidade do Breve, com nomes de sucesso e também promessas da cena eletrônica: Sebastian Leger (Modular Live), Hosh, Juliet Fox, Gui Boratto, D-nox, Gop Tun Djs - Nascii e Tyv, Juliet Sikora, Millos Kaiser, Sarah Stenzel, Forró Red Light, João Nogueira b2b Pedro Pedro (Masterplano) e Rafael Cancian.

Breve Festival 2022

Data/local: 9 de abril de 2022, na Esplanada do Mineirão

Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/breve-festival-2022/761008

Mais informações: https://linktr.ee/brevefestival

https://www.instagram.com/brevefestival/

Line-up:

- O Grande Encontro - Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo

- Ney Matogrosso

- Gal Costa

- Racionais MC's

- Pitty

- Ludmilla

- Duda Beat  

- Djonga convida Kyan e Tasha & Tracie

- Glória Groove convida Greg Queen

- Silva

- Céu + Tropkillaz

- ÀTTOOXXÁ

- Heavy Baile convida MC Carol

- Luiza Lian

- Josyara

- Tuyo

- Lamparina e a Primavera

- Clara X Sofia

- Sagrada Profana - Swing Safado

- BH Vogue Fever

- MASTERPLANO

- Mientras Dura

Palco eletrônico:

Audiofly

D-nox                         

Forró Red Light                     

Gop Tun Djs - Nascii e Tyv     

Gui Boratto                            

Hosh                           

João Nogueira b2b Pedro Pedro (Masterplano)

Juliet Fox                               

Juliet Sikora                           

Millos Kaiser              

Rafael Cancian                      

Sarah Stenzel             

 Use máscara cobrindo a boca e o nariz