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sexta-feira, 3 de maio de 2019

Projeto Chumbo traz inovação ao pop e apresenta clipe de "Sofá" gravado na "Route 66"

Clipe da música Sofá tem milhares de visualizações nas
redes sociais - Foto: Divulgação
Diante das características evidentes da música pop nacional, o Projeto Chumbo, duo formado pelos irmãos curitibanos Paulo e Flávia Plombon, mostrou seu diferencial no mercado fonográfico com a gravação do clipe de "Sofá", faixa que faz parte do disco lançado "Vidas Leais".

A produção foi realizada durante uma viagem dos músicos aos Estados Unidos, na famosa estrada Route 66 entre Las Vegas e Los Angeles. Diversos trechos do local foram utilizados para dar vida ao videoclipe, que contou ainda com a direção de Mess Santos, também responsável por produções para artistas de renome como Jota Quest, Marcelo Falcão, Onze:20, Claudia Leitte, entre outros.

Com uma sonoridade bastante singular, a canção é uma declaração de amor para um sofá, ironizando a situação de acomodação e inquietação vivida por muitas pessoas na sociedade. "Ela é uma sátira às músicas românticas que são feitas apenas com o intuito de vender e, também, é uma reflexão sobre viver ou não na sua zona de conforto. Uma canção para pensar em quais momentos precisamos ficar no sofá e sonhar, e em quais momentos precisamos sair dele e ir atrás dos nossos objetivos", complementa Flávia.

Nas imagens do clipe, que já conta com mais de meio milhão de visualizações no YouTube, os irmãos cantam e carregam um sofá vermelho pela estrada. O mais interessante é que o objeto, após a finalização do clipe no ponto alto da cidade de Los Angeles, foi deixado no local para quem quiser apreciar o pôr do sol. "Nos letreiros finais do clipe nós colocamos os números das coordenadas de onde deixamos o sofá no fim das gravações. Assim que lançamos, alguns fãs nos mandaram prints do Google Maps e lá estava o nosso querido sofá, ou melhor, um pontinho vermelho visto de cima (risos)", finaliza Paulo.

Sobre Projeto Chumbo:

Definir o Projeto Chumbo apenas como um duo musical não é o suficiente para uma iniciativa tão diferenciada. Nascidos em Curitiba (PR), os irmãos Flávia e Paulo Plombon cresceram influenciados pela música. Plombon, que vem do latim plumbum, significa chumbo, nome dado ao projeto.

Em suas raízes mais profundas, o autodidatismo de Paulo com instrumentos como violão, instrumentos de sopro, bateria, entre outros, sempre foi considerado um dom. Flávia, por sua vez, sempre esboçou um timbre doce e afinado que viria a ser seu maior diferencial, além das mesmas habilidades autodidatas com instrumentos variados.

A união de ambos os talentos só poderia ter um resultado: um estilo musical completamente excêntrico, que não poderia ser definido ou descrito facilmente, um verdadeiro mix de gêneros.

Apesar da dificuldade em encaixar o projeto em características pré-definidas pelo mundo da música, o Folk/MPB foi o gênero mais propício para tal. Porém, os irmãos oferecem uma receita das mais contemporâneas, onde costumam flertar com power pop, punk rock, indie rock, ou seja, diversos idiomas musicais traduzidos no palco, para onde levam mais de 15 instrumentos diferentes como ukulele, baixo, violão backpacker, bateria, flautas indígenas americanas, gaitas (harmônicas), piano elétrico, kazoo, kalimba e vários instrumentos de percussão, usados em revezamento.

Sim, um show com multi-instrumentistas que tem como destaque o ukulele, entre outros instrumentos acústicos que geralmente protagonizam o cenário da música pop, um diferencial dos músicos.

No passado, Paulo integrava uma banda que ficou na mão por desistência do baixista justamente na semana que antecedia um grande show para mais de mil pessoas. Flávia se manifestou e decidiu substituir o músico, mesmo sem nunca ter tocado o instrumento.

Surgiu então, uma química musical entre os irmãos que não cabia num grupo e que perdura até hoje. E foi através deste acaso que a sintonia entre eles começou resultando no nome do primeiro disco "Era Isso Desde O Início", lançado em 2016 e que rendeu uma turnê por mais de 30 cidades

Desde o início, o Projeto Chumbo traz diversos elementos conceituais, como por exemplo, as músicas Monossílabas I e II, presentes no primeiro e segundo álbum da banda, respectivamente. No ano de 2017, realizaram a "Maratona de Clipes", projeto onde lançaram dez clipes em apenas dez dias, divulgando o material audiovisual para todas as faixas do primeiro trabalho.

Mais tarde, após o duo ser apresentado para o produtor Rick Bonadio, nasceu o disco intitulado "Vidas Leais" com histórias "reais" de gente "leal", uma alusão ao filho de Paulo chamado Eduardo, que trocava quando pequeno o "erre" pelo "ele" - vidas reais virou vidas leais.

Nesse trabalho, músicas como "O Ordinário Não É Pra Nós", "Me Roubaram O Pôr Do Sol" e "Fala Quem Olha" exemplificam a mistura e troca entre o folk, MPB e o power pop.

Mas uma boa amostra do diferencial do Projeto Chumbo fica evidente na música "Sofá", onde Flávia faz uma declaração de amor ao objeto, chamando a atenção para pessoas que querem fazer algo, mas que ficam apenas sentadas, enquanto outras fazem tanto que só querem um local para descansar.

No clipe da música, gravado na famosa estrada norte-americana "Route 66", um sofá vermelho dá sentido à letra, e o melhor, após a gravação ele foi deixado no local para quem quisesse ter a experiência de sentar no mesmo. Há quem diga que ele ainda esteja lá para uma boa selfie! Duvida? Então, entre no conceito do Projeto Chumbo e descubra esse mundo novo.

Assista agora o clipe de "Sofá": http://twixar.me/6zpK

Siga os passos do Projeto Chumbo:






Google Play: http://bit.ly/2fFRjtA


Contato para shows: contato@projetochumbo.com.br

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