Tenor
concorre na categoria cantor solista pela atuação em “Die Walküre”
de Richard Wagner
Quando começou os ensaios como
Siegmund em “Die Walküre” (A Valquíria) composta pelo alemão
Richard Wagner, e que estreou em novembro do ano passado no Theatro Municipal
de São Paulo sob regência de Luiz Fernando Malheiro e direção cênica de André
Heller-Lopes, o tenor Martin Muehle não imaginava que meses depois sua atuação
seria gratificantemente reconhecida, apesar de sempre almejar e trabalhar para
isso. Recentemente o artista recebeu a notícia de que foi indicado ao mais
importante prêmio à música erudita do Brasil, o Prêmio Carlos Gomes, na
categoria cantor solista: “Me senti honrado em ter meu trabalho
reconhecido por tão importante colegiado. Essa é a primeira vez que sou
indicado! Vejo isso como resultado de uma trajetória de muitos anos de preparo
e dedicação ao universo da música lírica”, afirma.
Martin Muehle tem carreira extensa
com grandes e importantes apresentações no Brasil e exterior, entre elas no
Teatro San Carlo de Napoli, Teatre du Capitole em Toulouse e Opera Bastille de
Paris. Gaúcho de Porto Alegre, Martin deu inicio à seus estudos com o barítono
uruguaio Jean-Charles Gebelin em Montevidéu no ano de 1990. Dois anos depois
foi para Alemanha, graduou-se em 1997 em canto na Musikhochschule Lübeck,
estudou na Itália com ícones da ópera como Carlo Bergonzi, e até hoje segue
aprimorando seu instrumento tanto no Brasil quanto no exterior.
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