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domingo, 6 de abril de 2025
sábado, 5 de abril de 2025
Clariá lança '21" single autoral que anuncia seu primeiro álbum
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Foto: Divulgação |
“21 foi uma música pronta. Veio como um desabafo de uma Clarissa que eu nem sabia que estava sentindo tanto aquilo. Essa música me curou, libertou, deu adeus a um sentimento que foi necessário para o meu crescimento e terminou da forma mais linda que existe: virou arte!", explica Clariá.
Clariá, nome artístico adotado pela cantora Clarissa Chaves, traz nesse single um diferencial próprio de sua personalidade, que busca nas forças da natureza, na sua liberdade espiritual, toda a essência que coloca em suas composições.
Clariá é carioca, cantora, compositora e atriz. Mas, desde muito cedo, entrou para o mundo das artes, fazendo teatro e cantando, inclusive no Beco das Garrafas, em um projeto de Bossa/MPB. No repertório, MPB, pop, tendo como principais influências nomes como Elis Regina, Gal Costa, Clara Nunes, Djavan, Elis, Beyonce, Ariana Grande, Katy Perry, além de suas composições, que a colocam em destaque no mercado musical.
"Meu objetivo com a música é que as pessoas se identifiquem de coração comigo.
É fazer com que elas se sintam compreendidas e sintam que existem pessoas que passam pelo mesmo que elas.
Quero que minha música espalhe o amor em todas as suas formas. É o amor que deu certo, o amor que acabou, o amor que dói. O amor que sente, o amor que aflora, o amor que nasce e o amor que morre.
Meu trabalho é diferente, porque carrega magia. Eu coloco em minhas músicas frequências, ondas vibracionais que em cada pessoa funciona de uma maneira e eu uso o elemento do arco-íris. Cada música está associada a uma cor para expressar um sentimento, um estado de espírito.
Meu canto é para todos que estejam dispostos a evoluir como pessoa, a se entenderem como seres humanos e respeitarem todas as formas de amor, abraçando todas as experiências que a vida dá."
Instagram: chavesclari
Ficha técnica
Música: 21
Autor: Clarissa Chaves
Produção musical: Luiz Lopes e Clariá
Produção executiva e assessoria de imprensa: Paula Ramagem
Estúdio: EmeStudio
Gravação: Tuta Macedo
Mixagem e masterização: Diogo Eme
Músicos: Clariá (voz) / Luiz Lopes (violão) / Kelder Paiva (bateria) / Allyson Alves (guitarra) / Pedro Herzog (baixo)
O novo álbum chega às plataformas digitais em Maio deste ano e promete emocionar o público.
Reflexão do dia
sexta-feira, 4 de abril de 2025
Aline Vivas e Julakim fazem show na livraria Baratos da Ribeiro em Botafogo
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Foto: Divulgação |
Nesta sexta-feira (4), a partir das 19h, quem já estiver na loja Baratos da Ribeiro, em Botafogo,no Rio de Janeiro, garimpando um livro ou um vinil super descolado, e quem tem curiosidade pelo o que acontece de novidade na música independente da cidade, vão ter a chance de assistir grátis as apresentações intimistas da carioca Aline Vivas e da alemã Julakim, duas cantoras que estão em campanha promocional de seus novos lançamentos.
Aline promove o lançamento do single, produzido por Donatinho, ‘Meu Corpo’, que traz letra empoderada com os versos: “Ah! Só não esquece que meu corpo é meu / Só eu sei quando é sim ou não / As minhas regras quem dita sou eu”. O repertório conta ainda com composições próprias, parcerias com compositores na nova cena musical carioca e releituras de sua banda Barba Ruiva.
Identificada pelo estilo avant-world music, a cantautora alemã Julakim aterrissa no Brasil para divulgar o recente álbum ‘bLuzLand’, nomeado ao Prêmio da Crítica Discográfica Alemã na categoria CROSSOVER 1/2025. A curta passagem pelo Rio é oportunidade de apresentar aos cariocas o repertório que combina elementos de pop, funk, rock, bossa nova, flamenco e tango cantados em diferentes línguas como português, alemão, inglês, espanhol e francês.
Aline Vivas + Julakim:
Local : Baratos da Ribeiro
Rua Dezenove de Fevereiro, 90, esquina com a Voluntários da Pátria.
Horário: 19h
Entrada franca
Instagram:
Siga Aline Vivas: alinevivasmusic
Siga Julakim: julakim_/
Siga Baratos da Ribeiro: sebo_baratos/
Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!
Filarmônica de Minas Gerais recebe acordeonista chinesa Hanzhi Wang
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Foto: Divulgação |
Embora separadas por séculos e pela geografia, a latinidade da música de inspiração espanhola se revela no Aconcágua: Concerto para bandoneon de Piazzolla, a ser interpretado pela acordeonista chinesa Hanzhi Wang, assim como na virtuosística fantasia composta por Rimsky-Korsakov, Capricho Espanhol. Outro compositor celebrado nesta temporada da Filarmônica de Minas Gerais, pelos 150 anos de sua morte, é Georges Bizet, neste programa com a sua sinfonia Roma. As apresentações serão nos dias 10 e 11 de abril, às 20h30, na Sala Minas Gerais, com regência do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais. Os ingressos estão à venda no site da filarmonica e na bilheteria da Sala, a partir de R$ 39,60 (inteira) e R$ 19,80 (meia).
Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Governo de Minas Gerais por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Mantenedor: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Apoio Cultural: Inter. Apoio: Circuito Liberdade e Programa Amigos da Filarmônica. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Governo de Minas Gerais, Funarte, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais
Desde 2008, Fabio é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.
Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro maestro brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane, da qual é Regente Laureado.
Foi regente associado de Mstislav Rostropovich, na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.
Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles, os de Grant Park, em Chicago, e Chautauqua, em Nova York.
Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige, regularmente, várias orquestras na Escandinávia, na Itália, na Espanha, na Escócia, e várias orquestras latino-americanas, destacando-se a Filarmônica do Teatro Colón, e as Filarmônicas e Nacional da Colômbia.
No Brasil, foi convidado a dirigir a Estadual de São Paulo, a Sinfônica Brasileira, as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro, a Petrobrás Sinfônica, entre outras. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Antonio Meneses, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie e Kathleen Battle, entre outros. Fabio Mechetti é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School de Nova York.
Hanzhi Wang, acordeom
Primeira acordeonista a integrar o seleto grupo de músicos da Young Concert Artists nos mais de 60 anos da instituição, a chinesa Hanzhi Wang fez sua estreia em Nova York no Zankel Hall do Carnegie Hall e apresentou-se no Kennedy Center, em Washington. Foi também a primeira acordeonista solo a ser escolhida “Artista do Mês” pela revista Musical America e a aparecer no programa Young Artists Showcase da rádio WQXR. Em 2018, lançou On the Path to H.C. Andersen, primeiro disco de acordeom solo no catálogo do selo Naxos. Estreou obras escritas e dedicadas a ela pelos compositores Martin Lohse, James Black, Nina Shekhar e Sofia Gubaidulina. Vencedora do Prêmio Principal no 40º Concurso Internacional de Acordeom de Castelfidardo (Itália), Hanzhi tem realizado masterclasses nos Estados Unidos, China e Europa, e apresentado recitais em importantes palcos e festivais norte-americanos. Este é o primeiro concerto que realiza no Brasil, e sua estreia é com a Filarmônica de Minas Gerais.
Repertório
Georges Bizet (Paris, França, 1838 – Bougival, França, 1875) e a obra Roma (1868)
Não são poucos os que defendem que, caso Bizet não tivesse falecido demasiadamente cedo, aos 36 anos, ele poderia ter sido o maior compositor francês do final do século XIX. Seus inegáveis talentos musicais foram muitas vezes entravados por um perfeccionismo que o levava a deixar inúmeras partituras inacabadas, e a falta de reconhecimento por parte de seus contemporâneos fez com que a sua melancolia crescesse com o passar do tempo.
Roma, a segunda e última sinfonia escrita por Bizet, assim como a sua incontornável obra-prima Carmen, oferece claras evidências de seu brilhante tratamento orquestral. Nela, encontramos o entusiasmo e a vivacidade que definem a obra deste compositor parisiense, bem como seus temas calorosos e a exploração bastante diversificada dos sons da orquestra.
A obra começou a ser escrita em 1860, quando Bizet passava uma temporada na capital italiana como recompensa por ter vencido o tradicional Prix de Rome. Sua ideia inicial foi compor uma sinfonia em quatro movimentos, cada um representando uma cidade: Roma, Veneza, Florença e Nápoles. Como era de sua índole, Bizet acabou descartando a proposta e seguiu trabalhando erraticamente na peça nos anos seguintes, vindo a terminá-la somente em 1868. Todavia, há indícios de que Bizet fez revisões na partitura até, pelo menos, 1871.
Ainda que tenha sido publicada como Roma, troisième suite de concert (Roma, terceira suíte de concerto), trata-se de uma sinfonia em Dó maior, tal qual a primeira, escrita em 1855. A estrutura em quatro movimentos permanece na versão final, ainda que apenas o último, uma tarantela com o subtítulo “Carnaval”, faça referência direta à Itália.
Astor Piazzolla (Mar del Plata, Argentina, 1921 – Buenos Aires, Argentina, 1992) e a obra Aconcágua: Concerto para bandoneon (1979)
Piazzolla dizia que quem lhe ensinou o tango foi a cidade de Buenos Aires: o som das pessoas nas ruas, a música que ecoava das varandas, as noites enfumaçadas tocando nos bares e cabarés. Já o desejo de fazer as coisas à sua maneira, de provocar o consolidado com novas ideias e de transitar livremente entre mundos, isso vem de seu próprio espírito inquieto, da mente iconoclasta de um artista que sempre se mostrou disposto a aprender e arriscar.
Quando começou a experimentar com outras linguagens dentro do tango, Piazzolla logo buscou diálogos entre a sua formação nos palcos e a música de concerto. Primeiro, recebeu a orientação luxuosa de um conterrâneo, Alberto Ginastera, que lhe apresentou caminhos já respaldados no cânone sinfônico. Anos mais tarde, em 1954, passou um período na França estudando com Nadia Boulanger, que lhe deu um dos conselhos mais preciosos: nunca abandonar o tango, pois era lá que sua alma residia.
Em seu Concerto para bandoneon, nomeado postumamente em homenagem ao ponto mais alto das Américas, Piazzolla traz ao centro o seu principal companheiro de palco. Pouco comum nas salas de concerto, mas símbolo máximo dos conjuntos de tango, o bandoneon é um membro da família dos acordeons, e tem em Piazzolla o seu mais aclamado intérprete. A ausência das madeiras e metais no Concerto realça a singularidade sonora do instrumento solista, que, tanto no diálogo com a orquestra como nas passagens solitárias, exibe orgulhosamente o potencial dramático do tango, sua paixão irrecusável e seu sentimentalismo simultaneamente elegante e bruto.
Nikolai Rimsky-Korsakov (Tikhvin, Rússia, 1844 – Lyubensk, Rússia, 1980) e a obra Capricho Espanhol, op.34 (1887)
No dia 28 de fevereiro de 1887, Rimsky-Korsakov era acordado pelo crítico Vladimir Stasov com a notícia de que Borodin havia falecido na noite anterior. Ele correu para o velório e acabou recebendo, da viúva, os manuscritos musicais do amigo. Com a ajuda de Glazunov, empreendeu a longa tarefa de colocar em ordem, orquestrar, concluir e preparar para publicação toda a herança musical de Borodin.
O contato íntimo com a obra do amigo acendeu em Rimsky-Korsakov a inspiração que há muito lhe escapara. Nas férias de verão do mesmo ano, enquanto orquestrava Príncipe Igor, ópera que Borodin deixou inacabada, Rimsky-Korsakov compôs o Capricho Espanhol, op. 34, a partir dos esboços de uma peça para violino e orquestra sobre temas espanhóis que havia abandonado. A nova obra, segundo suas palavras, “deveria brilhar graças ao virtuosismo orquestral”, uma vez que agora se tratava não mais de um concerto para violino, mas de uma obra escrita apenas para orquestra.
A partitura foi completada no dia 4 de agosto de 1887, e a estreia se deu em 31 de outubro, sob a regência do compositor. O concerto foi um sucesso, e o Capricho Espanhol se manteria como uma das peças favoritas das salas de concerto mundo afora. Logo no primeiro ensaio, os músicos dos Teatros Imperiais começaram a aplaudir o compositor assim que terminaram a execução do primeiro movimento. Foi com dificuldade que Rimsky-Korsakov conseguiu que ensaiassem a obra completa, pois que os aplausos se repetiam ao final de cada movimento. Por fim, ele propôs dedicar a obra aos músicos da orquestra, proposição prontamente aceita por todos.
Filarmônica de Minas Gerais
Série Allegro
10 de abril – 20:30 h
Sala Minas Gerais
Série Vivace
11 de abril – 20:30h
Sala Minas Gerais
Fabio Mechetti, regente
Hanzhi Wang, acordeom
BIZET Roma
PIAZZOLLA Aconcágua: Concerto para bandoneon
RIMSKY-KORSAKOV Capricho Espanhol, op. 34
INGRESSOS:
R$ 39,60 (Mezanino), R$ 54 (Coro), R$ 54 (Terraço), R$ 78 (Balcão Palco), R$ 98 (Balcão Lateral), R$ 133 (Plateia Central), R$ 172 (Balcão Principal) e R$ 193 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Informações: (31) 3219-9000
Bilheteria da Sala Minas Gerais
Horário de funcionamento
Dias sem concerto:
3ª a 6ª — 12h a 20h
Sábado — 12h a 18h
Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:
— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana
— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado
— 9h a 13h — quando o concerto é no domingo
São aceitos:
Cartões das bandeiras Elo, Mastercard e Visa
Pix
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS
Foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação.
Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas.
O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, sendo o mais recente o Prêmio Concerto 2024 na categoria CD/DVD/Livros, com o álbum com obras de Lorenzo Fernandez. A Orquestra já havia recebido Prêmio Concerto 2023 na categoria Música Orquestral, por duas apresentações realizadas no Festival de Inverno de Campos do Jordão, SP. o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano.
Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, Filarmônica na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto.
A Orquestra possui 18 álbuns gravados, entre eles quatro que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty. O álbum Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, foi indicado ao Grammy Latino 2020.
Ainda em 2020, a Filarmônica inaugurou seu próprio estúdio de TV para a realização de transmissões ao vivo de seus concertos, totalizando hoje mais de 100 concertos transmitidos em seu canal no YouTube, onde se podem encontrar diversos outros conteúdos sobre a orquestra e a música de concerto.
Realiza também diversas apresentações por cidades do interior mineiro e capitais do Brasil, tendo se apresentado também na Argentina e Uruguai. Em celebração ao bicentenário da Independência do Brasil, em 2022, realizou uma turnê a Portugal, apresentando-se nas principais salas de concertos do país nas cidades do Porto, Lisboa e Coimbra, além de um concerto a céu aberto, no Jardim da Torre de Belém, como parte da programação do Festival Lisboa na Rua, promovido pela Prefeitura de Lisboa.
A sede, a Sala Minas Gerais, foi inaugurada em 2015, sendo uma referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico. Considerada uma das principais salas de concertos da América Latina, recebe anualmente um público médio de 100 mil pessoas.
A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Filarmônica vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.
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Espetáculo "Vivo [dentro da cabeça de alguém]" faz curta temporada no Sesiminas
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Foto:Nana Moraes |
Ao Vivo [dentro da cabeça de alguém], que estreou no ano de 2024 - no mês de agosto - no Teatro do Sesi-SP, agora chega ao Teatro Sesiminas, no Centro Cultural Sesiminas, em Belo Horizonte (MG), no sábado (12), às 20h e domingo (13), às 19h, dentro do projeto Sesi em Cena. A peça foi criada pela Companhia Brasileira de Teatro num gesto coletivo com os artistas Renata Sorrah, Rodrigo Bolzan, Rafael Bacelar, Bárbara Arakaki e Bixarte. O texto e direção geral são de Marcio Abreu, e a pesquisa e criação é assinada por ele ao lado de seus parceiros e núcleo criativo da companhia, os artistas Nadja Naira, Cássia Damasceno e José Maria. Os ingressos, a R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada), estão à venda no site Sympla ou na bilheteria do teatro.
O espetáculo dialoga com a obra de Anton Tchekhov, especialmente com seu texto seminal A Gaivota, e dá sequência a uma das linhas de pesquisa da companhia brasileira de teatro, que reflete os tempos atuais a partir de diálogos inventivos com os clássicos. Durante o processo de criação, a partir da obra do autor russo, algumas indagações foram feitas para a constituição da dramaturgia, como: quais questões levantadas por Tchekhov atravessam o tempo e chegam até nós, hoje? E de que modo? Como expandir essas questões? E que formas são possíveis, hoje? Há formas novas, futuros possíveis?
Também foram tema de debate o valor da arte, para quem se produz e com quem, os tipos de espaços para se ocupar e construir, a forma como os jovens artistas encontram a própria voz na atualidade, e como se perceber artista na coletividade, com e para o público, em uma experiência viva, focada no agora.
O espetáculo
A narrativa de Ao Vivo [dentro da cabeça de alguém] é formada por diferentes elementos de diversos campos de memória dos artistas que o compõem. “O público é convidado a percorrer uma lógica de sonho ou de memória, não exatamente no sentido onírico, mas como a gente formula o pensamento, como a memória não tem só a ver com o passado, mas como é um campo ativo de produção de sentidos e também de projeção para possíveis futuros”, explica Marcio Abreu.
A cena que abre a peça, por exemplo, foi inspirada em uma experiência da atriz Renata Sorrah, na década de 70, quando estava indo para o ensaio da célebre montagem de A Gaivota, que participou no Rio de Janeiro. Em outro estado de consciência, ela revê personagens de sua vida e de sua arte, atravessando o tempo e ressignificando suas existências, ao vivo, hoje.
A própria peça de Tchekhov também está presente de várias maneiras, seja de forma conceitual e reflexiva sobre as temáticas abordadas nela, seja com os próprios trechos reescritos. Nesta conjunção de memórias, o espetáculo se passa dentro da cabeça de uma artista. Da Renata, da Nina, da Bianca, da Bárbara, do Bolzan, do Rafael, de todos que criaram esse trabalho. Como se pudessem perceber outras consciências, outras subjetividades, coisas que são, e de repente já não são mais. Coisas que se revelam e desaparecem, algo que se vê e, de repente, já não está mais ou já não o é.
“Quando entramos na cabeça de alguém, no campo dinâmico de produção de memória, percebemos que a vida de um único sujeito não é formada apenas por uma individualidade, mas por uma multidão de possibilidades de ser”, afirma o diretor. “É uma peça sobre estar vivo agora. É uma espécie de ensaio sobre vivências no tempo, sobre como colocar tempos múltiplos em relação, no presente. Os tempos - histórico, subjetivo, futuro e da memória - estão todos em convivência”
Com uma equipe diversa de multiartistas e parceiros colaboradores da companhia em outros trabalhos, Ao Vivo [dentro da cabeça de alguém] conta com instalação cenográfica e vídeos criados pelo premiado cineasta, artista visual e diretor Batman Zavereze; figurinos do estilista e criador Luís Cláudio Silva e seu Apartamento 03; música original do multiinstrumentista e diretor musical Felipe Storino; direção de movimento e criação da diretora, coreógrafa e bailarina Cristina Moura; fotografias e documentação sensível do projeto da artista Nana Moraes; e a assistência de direção e colaboração criativa do ator, bailarino e pesquisador Fábio Osório Monteiro.
Ao Vivo [Dentro da Cabeça de alguém] traz duas alegrias: a companhia brasileira de teatro junto à atriz Renata Sorrah. A primeira destacamos pela trajetória de repertório brilhante e sua importância na construção da cena contemporânea brasileira atual. Com um histórico de espetáculos impecáveis, tanto na estética como na contundência dos temas tratados. Na segunda, saudamos, com honra, a presença de Renata neste elenco, uma artista emblemática desde o seu reconhecimento na teledramaturgia, como na sua potência em cena, algo que precisa ser visto e admirado. Neste encontro de potência e excelência, o espetáculo se encontra com o texto de Anton Tchekhov para a criar uma realidade ficcional, sensível, que convida a uma imersão ao universo interno do ser e ao espaço coletivo social.
FICHA TÉCNICA
AO VIVO
[dentro da cabeça de alguém]
Texto e Direção geral: Marcio Abreu
Pesquisa e Criação: Marcio Abreu, Nadja Naira, Cássia Damasceno e José Maria
Elenco: Renata Sorrah, Rodrigo Bolzan, Rafael Bacelar, Bárbara Arakaki e Bixarte
Direção de produção e administração: José Maria e Cássia Damasceno
Iluminação e assistência de direção: Nadja Naira
Direção Musical e Trilha Sonora Original: Felipe Storino
Direção de Movimento e colaboração criativa: Cristina Moura
Assistência de direção e colaboração criativa: Fábio Osório Monteiro
Figurinos: Luís Cláudio Silva | Apartamento 03
Direção videográfica: Batman Zavareze
Cenografia: Batman Zavareze, João Boni, José Maria, Nadja Naira e Marcio Abreu
Assistente de Arte: Gabriel Silveira
Edição de vídeo: João Oliveira
Captação das imagens para vídeos: Cacá Bernardes | Bruta Flor Filmes
Design de som: Chico Santarosa
Assistência de Cenografia: Kauê Mar
Assistência e programação de luz: Denis Kageyama e Sibila Gomes
Técnica de vídeo, luz e programação videomapping: Michelle Bezerra, Ricardo Barbosa e Denis Kageyama
Técnica de luz e som: Dafne Rufino
Cenotécnica: Sasso Campanaro, Tinho Viana, Alexander Peixoto, Douglas Caldas
Maquinista: Sasso Campanaro, Alexander Peixoto
Fotos: Nana Moraes
Programação visual: Pablito Kucarz e Miriam Fontoura
Produção Original: Sesi SP
Criação e produção: companhia brasileira de teatro
SESI EM CENA 2025 apresenta AO VIVO [dentro da cabeça de alguém]
DATA: 12 e 13 de abril de 2025
HORÁRIO: 20h (sábado) e 19h (domingo)
LOCAL: Teatro SESIMINAS – Centro Cultural SESIMINAS – Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia - Belo Horizonte/MG
DURAÇÃO: 100 minutos
CLASSIFICAÇÃO: 16 anos
INGRESSOS: R$ 100 (inteira) | R$ 50 (meia-entrada) | Industriários pagam meia-entrada
Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!