Choose your language

terça-feira, 8 de abril de 2025

Mostra "Ancestral: Afro-Américas " promove eventos especiais no CCBBBH

Foto: Marina Quintão
Em cartaz no CCBB BH, em Belo Horizonte, a exposição “Ancestral: Afro-Américas” recebe no sábado (12), a partir das 13h, uma série de eventos que pode ser definida/traduzida como uma imersão no universo proposto pela impactante mostra, que traz a assinatura de Marcello Dantas na direção artística. Música, roda de conversa, visita guiada e roda de capoeira fazem parte da intensa programação.

Um dos grandes diferenciais da exposição “Ancestral: Afro-Américas”, que pode ser vista em Belo Horizonte até 12 de maio, é o então inédito núcleo “África Tradicional”, sob a curadoria de Renato Araújo da Silva. A respeito desta seção, pontuou Gislane Tanaka, gerente geral do CCBB BH:

“O novo núcleo complementa a potência do recorte contemporâneo da mostra ao conectar o público com as raízes que nutrem essas expressões artísticas. As obras da tradição africana revelam os fundamentos simbólicos, espirituais e estéticos que atravessam o tempo e permanecem pulsando nas criações atuais. Ao reunir passado e presente em um mesmo gesto curatorial, a exposição reafirma a força das heranças africanas como elementos vivos e transformadores na cultura brasileira e americana. Em Belo Horizonte, esse encontro ganha contornos ainda mais potentes: é uma cidade com uma forte presença de coletivos artísticos, saberes populares e movimentos de afirmação negra. Trazer 'Ancestral: Afro-Américas' ao CCBB BH é reconhecer e dialogar com esse território plural, oferecendo ao público uma oportunidade de refletir sobre a ancestralidade como força criadora e crítica no presente".

Reunindo mais de 130 obras de afrodescendentes do Brasil e dos Estados Unidos, a mostra não apenas homenageia os artistas que desafiaram as brutalidades e o apagamento do colonialismo, mas também busca fomentar um diálogo aberto sobre o impacto e a relevância das raízes africanas ancestrais na sua formação e em seus contextos sociais.

SÁBADO (12), SERÁ MARCADO POR UMA INTENSA E DIVERSIFICADA PROGRAMAÇÃO

13h  – Apresentação do Baile Uai Sound System

14h  – Roda de conversa com o MC Lelo Youth e participação da historiadora Gabriella Figueiredo Moreira

15h  – Roda de capoeira com a Comunidade Cultural Angola de Ouro

15h30  – Visita guiada à exposição com a curadora Ana Beatriz Almeida e a historiadora Gabriella Figueiredo Moreira

16h30  – Apresentação do Baile Uai Sound System

19h  – Encerramento 

SONORIDADES AFRO-DIASPÓRICAS ATRAVÉS DO BAILE UAI SOUND SYSTEM

O coletivo de ocupação urbana da cidade de Belo Horizonte, Baile Uai Sound System, ficará a cargo da abertura e encerramento das atividades, quando apresentará uma proposta/experiência sensorial, na qual conectará o público às sonoridades afro-diaspóricas.

Uai Sound System é uma equipe de som que leva a cultura reggae e suas vertentes para o Centro, bairros e periferias de BH e região. O Baile Uai Sound System é uma festa de rua no estilo “sound system jamaicano”. A ação começou há cerca de 11 anos, com o intuito de disseminar a cultura sound system, difundir os artistas locais ligados ao reggae e ocupar espaços públicos com atividades culturais.

LELO YOUTH E GABRIELLA FIGUEIREDO MOREIRA CONVERSAM SOBRE A HERANÇA BANTU NA CONTEMPORANEIDADE

A presença da herança Bantu na contemporaneidade e sua manifestação na exposição “Ancestral: Afro-Américas”, é o eixo da roda de conversa, com duração aproximada de 45 minutos, entre Lelo Youth, multiartista da cultura sound system mineira, e a historiadora Gabriella Figueiredo Moreira.

Lelo Youth (Cássio Marcelo Gomes Vieira) é MC, artista plástico, arte-educador, agente cultural e muralista. Mineiro de Belo Horizonte, ainda bem jovem se iniciou nos grupos de capoeira, onde se aperfeiçoou nas habilidades de cantar e tocar berimbau. Sempre participou de batalhas de rap e freestyle de improviso criativo. Pelos seus múltiplos talentos foi convidado a participar de um dos grupos mais expressivos da cena de hip-hop de Belo Horizonte, o Fator-R, criado na década de 1990. Ao longo dos anos, Lelo esteve presente em diversos projetos, como 2º Plano, Grupo Apaló (oriundo de Lagos, Nigéria) e o DeSkaReggae Sound System, além de abrir apresentações de cantores consagrados no Brasil e no mundo. Hoje, com autoria própria, apresenta poesia de protesto e diversão com a base nos riddims gravada no maior estúdio da Jamaica, o Studio One, que é referência mundial em cultura sound system.

Gabriella Figueiredo C. Moreira é mestre em Educação pela PUC Minas. Foi professora na rede pública estadual de ensino de Minas Gerais, e conselheira no Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (COMPIR - PBH). Sempre atuando em atividades no ensino, com foco nos seguintes temas: Educação, História Oral, População Negra e Intelectuais Negras.

RODA DE CAPOEIRA – ANGOLA DE OURO

Angola de Ouro é uma comunidade cultural centrada na capoeira Angola, mas que também aprofunda e conflui com outros saberes tradicionais afro-brasileiros.

A CURADORA ANA BEATRIZ ALMEIDA E A HISTORIADORA GABRIELLA FIGUEIREDO MOREIRA OFERECEM UMA IMERSIVA VISITA GUIADA

Durante aproximadamente 45 minutos, a visita guiada situará a mostra na rota Congo-Angola, eixo fundamental da cultura Bantu, que teve sua primeira chegada em Minas Gerais, influenciando profundamente a identidade local. Uma oportunidade para refletir sobre a força e permanência da cultura Bantu na arte mineira. Serão destacadas as obras de artistas mineiros como Sebastião Januário e Sonia Gomes, cuja produção dialoga com essa ancestralidade. Atividade sujeita à lotação.

Circuito Liberdade 

O CCBB BH é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas. 

Programação especial de “Ancestral: Afro-Américas”

Data: 12 de abril de 2025, sábado

Horário: das 13h às 19h

Local: CCBB BH – Pátio e Galerias do 3º Andar

Classificação indicativa: Livre

ENTRADA GRATUITA, SEM RETIRADA DE INGRESSOS

Exposição “Ancestral: Afro-Américas”

Período: até 12 de maio de 2025

Horário de visitação: de quarta a segunda, das 10h às 22h

Local: CCBB BH – Galerias do 3º Andar

Classificação indicativa: Livre

ENTRADA GRATUITA  –  ingressos pelo site ccbb e na bilheteria do CCBB BH

Patrocínio: BB Asset e Google

Apoio: Centro Cultural Banco do Brasil, Embaixada dos Estados Unidos e Bank of America

CCBB BH

Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte (MG)

Funcionamento: de quarta a segunda, das 10h às 22h

Telefone: (31) 3431-9400

Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!

Reflexão do dia


 

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Começa, nesta quarta-feira, o 1º Seminário Bens Culturais e Turismo da Fé

Foto: Dani Souz
A cidade histórica de Mariana(MG), recebe nesta quarta-feira (9) e quinta-feira (10), a primeira edição do Seminário Bens Culturais e Turismo da Fé. A proposta do evento, que terá transmissão gratuita, é refletir sobre a preservação dos acervos, tradições e peças que fazem parte da cultura religiosa, contribuindo para alavancar o turismo, reforçando a história e a identidade.

“Fé é a experiência de buscar aquilo que está no mais profundo das raízes do que significa ser e viver. Fé uma experiência no modo de existir, certos que não somos o início e o fim das coisas, é o que de fato nos sustenta e nos abre os caminhos”.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo (Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte).

A Fundação de Arte de Ouro Preto, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, irá promover nesta quarta-feira (9) e quinta-feira (10) a primeira edição  do seminário “Bens Culturais e Turismo da Fé” com foco no patrimônio histórico e cultural relacionado à fé religiosa. Esse evento será um espaço de aprendizado, reflexão e troca de conhecimento, reunindo especialistas, pesquisadores e representantes religiosos para discutir o impacto da fé na arquitetura, nas artes e nas tradições locais, com um olhar especial para o turismo religioso como uma ferramenta de desenvolvimento local.

O seminário abordará a história, o significado e os impactos dos bens culturais de valor religioso em suas respectivas comunidades, bem como as suas implicações para o desenvolvimento de novas economias regionais. Entre os temas em destaque estarão a preservação do patrimônio religioso, as potencialidades do turismo de fé, e o papel de instituições — como museus e associações culturais — na manutenção e renovação dessas tradições.

A programação contará com conferências de abertura e encerramento, mesas temáticas, e atividades artísticas e culturais, que visam promover uma reflexão sobre a importância da fé como elemento cultural e social. Como resultado final, o evento prevê a criação de um documentário em formato de revista digital, que terá o objetivo de divulgar os conteúdos abordados, estimular parcerias e promover o engajamento de diversas instituições na preservação do patrimônio cultural religioso.

Este seminário é uma oportunidade para fortalecer o entendimento sobre o papel da fé na cultura, ao mesmo tempo que busca incentivar o turismo e a valorização dos bens culturais históricos como recursos para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.

O projeto “Bens Culturais e Turismo da Fé” é patrocinado pela CEMIG, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Idealizado pela FAOP - Fundação de Arte de Ouro Preto, com o apoio do Instituto Território Criativo e da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais e Realização A Casa Arte e Cultura e Governo de Minas Gerais — Governo diferente, Estado Eficiente.

Programação 1º Seminário Bens Culturais e Turismo da Fé

DIA 09|04|2025 (QUARTA-FEIRA): Salvaguarda dos Patrimônios de Fé

8h às 9h - Recepção e credenciamento do público  

9h - Solenidade de abertura do Seminário Bens Culturais e Turismo da Fé

O seminário será aberto oficialmente pelo Secretário de Estado de Cultura e de Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, Representações do Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Fundação de Arte Ouro Preto, Arquidiocese de Mariana, Associação das Cidades Históricas; Prefeitura Municipal de Mariana. Na pauta, a entrega de acervos conservados-restaurados pelo Curso Técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP para o Museu de Arte Sacra de Mariana e as comunidades. 

09:45h às 12h - Conferência de abertura - Professora Guiomar de Grammont – Curso de Filosofia -  Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP. 

Tema: Minas, Barroco e Religiosidade 

O Barroco e o Rococó são estilos diferenciados e com características próprias, que é preciso conhecer para a correta identificação de seus aspectos nas igrejas construídas no Brasil na época colonial. O Brasil conserva um magnífico patrimônio dos dois estilos, cuja dualidade é particularmente evidente em Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro.Somos um país com fortes raízes colonialista e segundo o ensaísta Affonso Ávila “para nós brasileiros falar de Barroco é falar de nossa própria origem cultural, de nossa própria formação histórica, das raízes de nossa maneira própria íntima de ver, de sentir e de exprimir uma peculiar experiência do real que a arte só faz transfundir e sublimar”.A professora de Guiomar de Grammont aborda a temática do seminário em confluência com as suas pesquisas nos campos da história, da filosofia e da literatura, uma trajetória sensível e poética no exercício da fé nas terras mineiras. (1hora e 15 minutos para a conferencista e 30 minutos de debate).  

INTERVALO – 12h às 13h30  

13h30 às 16:30h - 1º Mesa Temática – Cidades e Templos Edificados como espaços de Fé

A importância das cidades, das culturas dos povos e dos lugares na influência do exercício da fé. Igrejas, santuários, caminhos e rotas, dentre outros espaços consagrados ao rito da fé. A fé considerada como uma experiência no modo de ser e existir 

Mediador: Pe. Jean Lúcio de Souza - Vigário Paroquial da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Mariana 

Convidados:

Prof. Aziz José de Oliveira Pedrosa - Especialista em História e Cultura da Arte, mestre e doutor em Arquitetura e Urbanismo - A arte, a arquitetura e a cultura colonial luso-brasileira (séculos XVIII e XIX); 

Pe. Geraldo Dias Buziani - Pároco e Reitor da Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção, MarianaCatedral Basílica Nossa Senhora da Assunção - Paróquia Nossa Senhora da Assunção. A sua história e como ela perdura até nos dias de hoje como espaço de fé, com mais de 300 anos a basílica se renova mais uma vez. Apontamentos em relação ao processo de conservação e restauração. Observa-se que, das construções que se conservam, a única que mantém a integridade de sua decoração original é a Catedral de Mariana; 

Pe. Luciano da Silva - Assessor do Setor Cultura e do Setor Bens Culturais da Comissão Episcopal para Cultura e Educação CNBB.Gestão da preservação dos bens culturais da fé e o diálogo institucional governamental do Setor Cultura e do Setor Bens Culturais da Comissão Episcopal para Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); 

16:30h - Pausa para café e intervenção cultural 

17h às 18h – Apresentação de Estudo de Caso

O Processo de Conservação e Restauração da Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção (Catedral da Sé de Mariana) por Arthur Francisco da Silva Coelho, arquiteto-restaurador responsável pela obra.

10|04|2025 (Quinta-feira): Turismo da fé

 8h às 9h - Recepção e credenciamento. 

9h às 11:30h  - 2º Mesa Temática – Santos (as) devocionais, festas religiosas e expressões culturais como manifestação da fé.

As diversas formas de fé como manifestação da cultura por meio de seus símbolos, ritos, santos (as) padroeiros (as), festejos, novenas, procissões, modos de fazer e saberes, legados das tradições, sejam elas materiais ou imateriais, são aspectos importantes da experiência da fé.

Mediadora: Gabriela Rangel – Diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade da FAOP 

Convidados:

Gustavo Bastos Bonfim – Professor do Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP - Imaginária cristã-católica com ênfase nos aspectos estilísticos e no significado que as obras de arte portam. Identificação iconográfica pelos atributos conferidos pelos textos sagrados canônicos, apócrifos ou hagiográficos. Emprego de fontes iconográficas nacionais e/ou estrangeiras, aos acervos de natureza erudita e/ou popular e aos acervos sacros paroquiais; 

Padre Samuel Fidelis - Pró-reitor de Comunicação e Missão do Santuário Basílica Nossa Senhora da PiedadePatrimônio imaterial: a transmissão oral e cultural das tradições religiosas, como rezas, cantos e rituais. Estudo das religiões afro-brasileiras com ênfase na conformação delas no espaço público, em seus processos de patrimonialização e em sua mobilização pelas políticas de reparação racial;

Roberta Silva – Coordenadora do Núcleo de Conservação e Restauração da FAOPConservação e Restauração de Bens Culturais Religiosos. Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP. Qualificação profissional à nível técnico preparando profissionais para analisar, diagnosticar e intervir adequadamente em acervos de papel, escultura policromada e pintura de cavalete; 

INTERVALO – 12h ÀS 13:30h  

13:30h às 16h - 3º Mesa Temática Turismo e Experiências Criativas nos Caminhos da Fé

As conexões entre manifestações religiosas, tradições festivas da religiosidade em Minas Gerais e a relação com novos arranjos de turismo, como o TBC (Turismo de Base Comunitária) e na economia criativa. O debate abordará como esses eventos fortalecem a identidade, geram oportunidades econômicas e contribuem para o desenvolvimento das comunidades locais.

Mediador: Professor Marcos Knupp – Curso de Turismo da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP

Convidados: 

Emanuelle de Oliveira

Minas Gerais oferece diversas rotas estruturadas para o turismo da fé, atraindo visitantes do Brasil e do mundo. Combinando espiritualidade, natureza, aventura e patrimônio histórico, esse turismo movimenta a economia criativa. No estado, há 11 rotas cadastradas, que podem ser percorridas a pé, de bicicleta, a cavalo ou de carro, incluindo a Rota da Peregrinação, Caminho da Luz, Caminho da Fé e Caminhos Franciscanos, entre outras.

Eduardo Batista - Secretário de Patrimônio Cultural e Turismo de Mariana

Mariana, primeira cidade e capital de Minas Gerais, é um marco da religiosidade no estado, abrigando o primeiro bispado, a primeira catedral e o primeiro seminário mineiro. Referência no turismo de fé, sua história conecta patrimônio, celebrações e peregrinações. O turismo religioso impulsiona a economia criativa e o desenvolvimento sustentável, exigindo estratégias de preservação e inovação. Mais que um legado, a fé em Mariana fortalece identidade, pertencimento e novas oportunidades para a cidade e suas comunidades. 

Ângelo Oswaldo de Araújo Santos - Presidente da Associação de Cidades Históricas de Minas Gerais e Prefeito Municipal de Ouro Preto.

As cidades históricas de Minas Gerais reúnem alguns dos principais destinos do turismo de fé, atraindo visitantes do Brasil e do mundo ao longo do ano, impulsionado por seu rico patrimônio histórico, cultural e religioso, marcado pelo esplendor do barroco. Durante a Semana Santa, as cidades se transformam em cenários de fé e tradição, se enfeitando para as celebrações, preservando rituais centenários. As festividades religiosas são uma expressão viva da identidade dessas cidades, estendendo-se também aos distritos, onde as festas em honra aos santos e às santas devocionais mantêm viva a herança cultural. Esse fluxo de turistas fortalece a economia local, beneficiando artesãos e artesão, além de outros empreendedores que encontram nas festividades uma oportunidade de crescimento.

Efraim Leopoldo Rocha – Coordenador de Projetos e do Patrimônio - Arquidiocese de Mariana

“Nos Passos de Dom Viçoso – Uma caminhada de Fé”: Caminho de peregrinação, do Caraça a Mariana, celebra a vida e a obra de Dom Viçoso, que fundou o Colégio do Caraça, dirigiu a Diocese de Mariana, lutou contra a escravidão e hoje está em processo de beatificação. É um trajeto de 88 km, que tem início no Santuário do Caraça e vai até a cartuxa de Dom Viçoso. É um caminho de fé que nos leva a reviver uma rica história! (20 minutos para cada membro da mesa e 30 minutos de debate) 

16h – Pausa para Café – Intervenção Cultural 

16:30h às 17h – Apresentação de Estudo de Caso Itapecerica

A cidade do Centro-Oeste mineiro, inaugurou em 2021 uma capela dedicada a São Bom Jesus de Matozinhos no Morro do Cruzeiro. Idealizado pelo então prefeito Wirley Reis, o projeto foi realizado sem recursos públicos, contando com doações da população. A capela fortalece a fé local e impulsiona o turismo religioso, tornando-se um novo ponto de peregrinação. A experiência será relatada por Wirley Reis, atual presidente da FAOP. 

17h às 18h - Conferência de encerramento, com Alex Calheiros, diretor do Museu da Inconfidência. 

Tema: Museus e centros de memória na salvaguarda de patrimônios de fé e espaços para proposição de novas narrativas 

O papel dos museus na preservação e valorização dos bens culturais ligados à fé, especialmente em um momento de revisão de narrativas. A adaptação dessas instituições às novas perspectivas históricas, culturais e sociais, destacando a importância da memória coletiva e do diálogo com as comunidades para a proteção e difusão desses patrimônios.A temática da conferência de encerramento tem o objetivo de provocar e problematizar a 2ª. edição do Seminário “Bens Culturais e Turismo da Fé”.

18h – Intervenção Cultural

Seminário “Bens Culturais e Turismo da Fé”

Datas: 9 e 10 de abril - quarta e quinta-feira

Local: Cúria Metropolitana de Mariana

Endereço: Rua Cônego Amando, 161, São José (Chácara) - Mariana - Minas Gerais

Inscrições: Gratuitas, pelo Sympla

Transmissão on-line pelo YouTube 

Informações no perfil do Instagram bensculturaisdafe  

Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!

Ney Matogrosso vai fazer sessão extra no Befly Hall

Foto: Marcos Hermes

Em tempo recorde - depois de anunciado, o show de Ney Matogrosso no Befly Hall, em Belo Horizonte, dia 12 de setembro, os ingressos se esgotaram.  E atendendo a muitos pedidos, Ney realiza, no mesmo local, uma sessão extra – no domingo, dia 14 de setembro às 19 horas.

Os ingressos já estão à venda pelo Sympla.

“Bloco na Rua” segue a mesma carreira de sucesso que o anterior “Atento aos Sinais”, que durou mais de cinco anos ininterruptos e passou pelos mais diferentes palcos, arrebatando plateias no Brasil e no exterior. 

No roteiro do show, o repertório apresenta algumas das músicas mais emblemáticas da carreira do cantor.

O figurino foi criado sob medida pelo estilista Lino Villaventura. Luiz Stein assina o cenário, composto por projeções, e Juarez Farinon a luz do espetáculo, com supervisão de Ney.

A banda é formada por Sacha Amback (direção musical e teclado) Marcos Suzano e Felipe Roseano (percussão), Dunga (baixo), Maurício Negão (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone). 

SHOW – NEY MATOGROSSO – BLOCO NA RUA

Dias 12 (às 21 h) e 14 setembro (às 19 horas) 

Befly Hall – Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, Belo Horizonte 

Ingressos a venda pelo Sympla.

OBS: ingressos sem taxa de conveniência nas bilheterias do BeFly Hall - De terça a sábado de 12h às 15h - 16 às 20h. 

Produção: Artbhz

Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!

Feira do Mineirinho terá pagode e Festival de Acarajé

Foto: Amós Rodrigues 

Marra Pura, Retrozinho, Elemento Surpresa, Sambalde e DJ BG serão as atrações musicais do dia 13 de abril, a entrada é grátis

Com ritmo contagiante, letras românticas e energia, o pagode vai ecoar pela Feira do Mineirinho (Avenida Babita Camargos, 1295, Cidade Industrial), em Contagem, neste domingo (13). O evento, com entrada gratuita, contará com atrações de destaque da cena musical e Festival de Acarajé. O espaço abre às 9h.

Entre os destaques da programação estão os grupos Marra Pura e Retrozinho, que sobem ao palco trazendo os grandes sucessos do pagode e prometem colocar todo mundo para dançar. A festa ainda contará com apresentações dos grupos Elemento Surpresa e Sambalde, que vão apresentar um repertório variado e contagiante. O DJ BG também marcará presença.

Além dos shows, o público poderá aproveitar as delícias do Festival de Acarajé e curtir as opções gastronômicas da praça de alimentação da feira, considerada ponto de encontro da família mineira.

Centro de compras

A feira é uma excelente oportunidade para fazer compras. Os visitantes poderão encontrar uma grande variedade de produtos, incluindo artesanato, decoração, bijuterias, calçados, vestuários, itens para o lar e muito mais.

Espaço para crianças

Pensando na diversão dos pequenos, a feira conta com espaço kids.

Fique por dentro das novidades da Feira do Mineirinho nas redes sociais:   YouTube, Facebook e Instagram.

Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!

Zeca Baleiro traz novo show ao Palácio das Artes

 

Foto: Divulgação 

No repertório canções de sucessos, releituras, em uma apresentação intimista

O cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro apresenta o show "Piano" no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (11), dia de seu aniversário, às 21 horas.  Em seu recital pop, o artista inclui canções de sua discografia, além de várias releituras de músicas do seu repertório afetivo.

Acompanhado apenas por Adriano Magoo (piano, sintetizadores, samplers e acordeon), o artista garante boas surpresas, com algumas autorais inéditas e canções consagradas que ganharam novos arranjos.

Os ingressos estão à venda nas bilheterias do Palácio das Artes e no site Eventim.

Esse show começou com uma pequena turnê, para um projeto especial iniciado por Baleiro com Magoo em 2011. Muita coisa mudou desde então, o repertório foi renovado e deve incluir compositores como Fausto Nilo e Belchior. Do show embrionário serão mantidas “Não Adianta”, de Sergio Sampaio, “Esotérico”, de Gilberto Gil, e “Espinha de Bacalhau”, de Severino Araújo.

Entre as canções autorais, devem se destacar “Babylon” (ZB), “Bandeira” (ZB), “Respira” (Chico César/ZB) e “Telegrama” (ZB), entre outras.

‘Piano’ com: Zeca Baleiro: voz, violões e ukelele / Adriano Magoo: piano, sintetizadores, samplers e acordeon.

Zeca Baleiro

O artista nasceu em 11 de abril de 1966 em São Luís do Maranhão. Cantor, compositor e produtor musical, Zeca Baleiro começou a carreira em 1997, com o premiado disco “Por onde andará Stephen Fry?”, saudado com entusiasmo pela imprensa e pelo público. 

Ao longo destes mais de vinte anos, lançou dezessete discos de estúdio, cinco CDs ao vivo, nove DVDs e vários projetos especiais, em que se destacam o disco em parceria com a poeta Hilda Hilst, “Ode descontínua e remota para flauta e oboé – de Ariana para Dionísio”, e “Café no Bule”, CD em parceria com Paulo Lepetit e Naná Vasconcelos. Como produtor, realizou mais de vinte discos de artistas diversos, como Sérgio Sampaio (póstumo), Odair José, Antônio Vieira e Vanusa. Compôs trilhas para teatro, cinema e dança e comandou o programa de tv “Baile do Baleiro”, no Canal Brasil. 

Já teve músicas gravadas por intérpretes como Simone, Gal Costa, Rita Benneditto, Amelinha, Zizi Possi, Chico César, Paulinho Moska, Zé Ramalho, Fagner e Zeca Pagodinho. 

Desde o início da carreira, excursionou por países da Europa (Bélgica, Alemanha, França, Itália, Portugal, Espanha e Suíça), África (Cabo Verde e Angola) e América do Sul (Argentina e Uruguai). Tem álbuns editados em Portugal, Espanha, Argentina, França e Estados Unidos.

Em 2020, lançou o álbum "Canções d ́Além-mar", tributo a autores portugueses que foi premiado com o Grammy Latino 2021 na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. Longe dos palcos por conta da pandemia, continuou trabalhando em novas produções. No prazo de pouco mais de um ano, Zeca Baleiro lançou um single duplo de forró (“Forró de Ilusão + Face”) e outros em parceria com Chico César (“Lovers + Respira” e “Verão” + “Beije-me Antes”), e um álbum com Vinícius Cantuária (“Naus”), além de uma dezena de colaborações com diferentes artistas.

Para marcar os 26 anos de carreira, Baleiro preparou uma série de lançamentos para 2023. A partir de maio, singles inéditos chegaram semanalmente nas plataformas digitais, culminando com o álbum autoral “Mambo Só”, em julho. A celebração seguiu no segundo semestre com o disco de sambas autorais “O Samba Não é de Ninguém” e ainda engloba um livro de memórias, o talk show “Evoé” e o aguardado álbum de parcerias com Chico César, lançado em 2024, mesmo ano em que chegou nas plataformas digitais “Coração Sangrento”, disco com o parceiro Wado.

Baleiro ficou conhecido pela sua mistura de ritmos e referências musicais diversas. Artista plural, vem se dedicando também à literatura, ao cinema e ao teatro.  Escreveu o musical “Quem tem medo de Curupira?” e compôs trilhas para dança (“Mãe Gentil”, “Bicho Solto Buriti Bravo”, “Cubo” e “Geraldas e Avencas”), teatro (“Lampião e Lancelote”, “Roque Santeiro” e “A Carruagem de Berenice”) e cinema (“Carmo”, “Oração do Amor Selvagem”, “2”, “Tarsilinha” e “Achados não Procurados”). Em 2019, ganhou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro pela trilha sonora de "Paraíso Perdido”, filme de Monique Gardenberg.

Adriano Magoo

Pianista, acordeonista, compositor, arranjador e produtor musical, Adriano Magoo nasceu em Nilópolis (RJ), em 1974. Seu primeiro contato com a música foi aos 5 anos cantando no coro da igreja. Aos 7 anos já arriscava alguns acordes no violão e com 11 anos mudou-se com a família para o Pantanal, para a capital sul-mato-grossense, onde iniciou seu trabalho como músico tocando em bandas, bares, casas noturnas e com artistas da região. Aos 14 anos outra mudança, desta vez para o Norte, para Porto Velho, o coloca em contato com a música caribenha e regional.

Desde 1998 mora em São Paulo, onde se estabeleceu como músico profissional e passou a integrar a banda de Zeca Baleiro. Gravou seu primeiro trabalho instrumental em 2001, com o Trio Croa de Campo Grande, que trazia uma mistura de música sul-mato-grossense com jazz, balada e samba. Lançou seu primeiro álbum solo, todo com composições próprias, “Sol Futuro” (2017), com show no palco do Sesc Consolação, no Instrumental Sesc Brasil.

Como produtor musical tem trabalhado em jingles publicitários, trilhas para cinema e de especiais para a tevê, álbuns e canções. Tocou e gravou com artistas diversos como Tetê Espíndola, Almir Sater, Tom Zé, Alcione, Chico César, Moska, Odair José, Zélia Duncan, Waldick Soriano, Pinduca, Arnaldo Antunes, Bocato, Fagner, Geraldo Azevedo, Robin Gibb (Bee Gees), Filipe Mukenga, Martinho da Vila, Ney Matogrosso, Dani Black e Milton Nascimento. Entre alguns projetos premiados, participou do álbum “Café no Bule”, que reuniu Paulo Lepetit, Naná Vasconcelos e Zeca Baleiro, e do álbum de Tom Zé, “Canções Eróticas de Ninar”. Em 2017, passou a integrar também o grupo instrumental Balaio, que acompanhou no mesmo ano o trompetista norte-americano Randy Brecker em suas turnês pela Ásia e excursionou com o renomado guitarrista americano Mike Stern pelo Brasil, em 2018.

Zeca Baleiro ‘Piano’

Data: 11 de abril de 2025 (sexta-feira)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537 - Belo Horizonte – MG)

Horário: 21h

Valor dos ingressos: a partir de R$ 110,00

Plateia I: a partir de R$ 220,00

Plateia II: a partir de R$ 150,00

Superior: a partir de R$ 110,00

*** Família & Amigos: Venda exclusiva e promocional para pacotes a partir de 02 ingressos. Válido somente para ingresso inteira. Desconto não cumulativo com meia entrada e/ou outras promoções.

Classificação Livre.

Ingressos: Bilheteria do teatro Palácio das Artes e pelo site Eventim.

Mais informações: (31) 97222-2424 

Realização: Ímpar Shows

Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!

Reflexão do dia

 Hoje com a homilia do Padre Ricardo Rodolfo, da Comunidade Canção Nova