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terça-feira, 5 de abril de 2016

Patrimônio na Rua da Bahia é alvo de vândalos

O ataque a monumentos em Belo Horizonte é uma realidade recorrente. Depois da pichação na Igrejinha da Pampulha, a placa com a frase de Rômulo Paes que imortalizou a Rua da Bahia foi depredada. Subir a Bahia e descer Floresta perdeu parte do seu charme.

Ao contrário do caso da igreja, que faz parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha e é candidata ao posto de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), ainda não foram tomadas medidas para recuperação da estrutura.

Adriano Bernardes, presidente do conselho curador do Museu Inimá de Paula, espera que medidas sejam tomadas com agilidade. “Nós do Museu Inimá de Paula nos orgulhamos muito de contarmos com esse monumento bem na nossa frente, mas ficamos entristecidos com esse ato de vandalismo e com o descaso das autoridades competentes. Os órgãos públicos precisam oferecer uma vigilância mais efetiva e estimular a conscientização da população sobre a importância desses ícones. Contamos com cada vez menos espaços públicos de confraternização seguros e agradáveis”, afirma.

Recentemente, a Fundação Municipal de Cultura, em parceria com a Belotur, instalaram no corredor cultural da Rua da Bahia placas bilíngues e totens que identificam os bens imóveis considerados Patrimônio Cultural do Município.  

Lamentável que grupos cometam vandalismo na cidade sem ao menos pensar que estão destruindo a própria história...


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