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| Foto: Marcos Hermes |
Em 1995, Chico lançava Aos Vivos, trabalho que não apenas revelou seu talento ao grande público, mas também redefiniu o diálogo entre a música popular, a poesia, o experimental e o universo nordestino. Gravado ao vivo, com espontaneidade e vigor artístico, o álbum transformou o paraibano — então conhecido na cena cult paulistana — em um dos nomes mais originais da música brasileira.Logo na faixa de abertura, “Beradêro”, o cantor traz a força de um aboio tradicional, conectado à memória dos vaqueiros do sertão. Em seguida, entrega versões ímpares de dois hits que o colocaram nas rádios, nas trilhas e no imaginário coletivo: “Mama África” e “À Primeira Vista”. O disco segue com composições autorais marcantes, como “Saharienne”, “Mulher Eu Sei”, “Clandestino”, com parcerias e interpretações como “Paraíba” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) e “Alma Não Tem Cor” (André Abujamra). Participações de artistas como Lenine e Lanny Gordin enriqueceram ainda mais a obra.Hoje, o álbum é considerado uma verdadeira obra-prima, referência estética e poética para artistas de diversas gerações.Chico César revisita sua história no palco: intensidade, emoção e catarse.
Reconhecido por sua presença cênica vibrante e por shows que combinam performance, poesia e liberdade musical, Chico revisita Aos Vivos em sua totalidade — gesto raro, grandioso e profundamente simbólico. Ao lado de seu repertório clássico, o artista também apresenta sucessos de outras fases da carreira, ampliando a experiência para fãs antigos e novos admiradores.A celebração dos 30 anos do disco reforça a permanência e a atualidade de Chico: um artista múltiplo, inquieto, conectado às raízes, mas sempre reinventando caminhos sonoros.A Nova Orquestra: quando o popular encontra o erudito.
Para tornar a noite ainda mais especial, Chico sobe ao palco acompanhado da Nova Orquestra, conjunto formado por jovens músicos que acreditam no repertório popular como ponte de entrada para a música de concerto. Suas releituras revelam novas paisagens sonoras, fundindo elementos clássicos com o ritmo, o pulso e a poesia da obra do artista paraibano.O resultado é uma experiência emocionante e inédita:um disco histórico, agora vestido em arranjos orquestrais contemporâneos, sem perder sua força original. Como destacou a gerente de marketing do BeFly Minascentro, Andréa Guimarães:“Receber Chico César no BeFly Minascentro é uma grande honra. Ele representa a força da música brasileira em sua forma mais criativa e sensível. Buscamos sempre proporcionar experiências culturais marcantes, e esse encontro entre Chico e a Nova Orquestra é mais uma prova de que o BeFly Minascentro está atento ao que há de melhor para o nosso público.
” Por que este show é imperdível?"
Celebra os 30 anos de um dos discos mais importantes da MPB
Execução integral de Aos Vivos — algo raríssimo
Presença da Nova Orquestra, com arranjos inéditos
Repertório repleto de clássicos que marcaram gerações
A energia única de Chico César, conhecido por seus shows catárticos
O cenário histórico e imponente do BeFly Minascentro
Data: 4 de dezembro de 2025
Horário: 21h
Abertura dos portões: 20h
Duração:2h
Classificação: 18 anos (Não será permitida a entrada de menores de 18 anos desacompanhados dos pais ou tutores legais.)
Local: Grande Teatro BeFly Minascentro
Endereço: Av. Augusto de Lima, 785 – Centro, Belo Horizonte – MG
Ingressos: Sympla. Leitores do Revista de Cultura ganham 50% de desconto (Ao fazer a compra escolha a opção Promodeia50)
BeFly Minascentro ou na bilheteria do Befly Hall.
*Use máscara cobrindo a boca e o nariz. Se cuide!*

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