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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Sempre Um Papo Recebe Heloisa Seixas e Ruy Castro

Escritores autografam suas obras em BH - Foto: Divulgação
O Sempre Um Papo recebe o casal de escritores Heloisa Seixas e Ruy Castro para o debate  e lançamento de seus livros editados pela Cia das Letras, “Agora e na Hora”, de Heloisa, que narra a história de um escritor fracassado que decide fazer um livro de contos sobre a morte e, em seguida, se matar. Uma obra que constrói um poderoso embate de vida e morte entre um escritor e seu personagem. Já Ruy relança “A Onda Que Se Ergueu No Mar - Novos Mergulhos Na Bossa Nova” e também vem ao Sempre Um Papo para comemorar seus 50 anos de trabalho na imprensa.  

Nesse período, Ruy passou por todos os grandes órgãos da imprensa brasileira e, nos últimos 30 anos, tem se dedicado também aos livros. Como escritor, seu principal assunto é o Brasil do século XX, com as biografias de Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmen Miranda, além da história da bossa nova e do samba-canção. Atualmente, é cronista d “Folha de S.Paulo”. O evento será no dia 28 de agosto, às 19h30, no auditório da Cemig, com entrada gratuita. 

Heloisa Seixas

Em “Agora e na Hora”, Heloisa Seixas constrói um poderoso embate de vida e morte entre um escritor e seu personagem. Um trabalho original que é, sobretudo, uma celebração da literatura e do ofício de escritor. 

Seria essa sua vingança contra aqueles que sempre o ignoraram: fazer da própria morte o ponto final do livro, tombando sem vida sobre os originais. Para ele, um desfecho insuperável, inédito na literatura. Seus planos, porém, caem por terra ao descobrir que tem um tumor e que seus dias estão contados. Não poderá mais ser o senhor da própria morte. Correndo contra o tempo, o autor, ao longo de uma madrugada, revê sua trajetória, misturando-a com seus contos terminais, na certeza de que, antes de o sol nascer, usará um revólver para se matar. No entanto, algo inesperado acontece, e ele perde o controle do livro — e da própria vida.

Heloisa Seixas nasceu em 1952 no Rio de Janeiro, onde vive até hoje. Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense, trabalhou muitos anos na imprensa carioca e escreveu crônicas, contos, romances, obras infantojuvenis e peças de teatro. Foi quatro vezes finalista do prêmio Jabuti, com os livros Pente de Vênus, A porta, Pérolas absolutas e Oitavo selo — Quase romance, este último também finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e semifinalista do Prêmio Oceanos.
Ruy Castro

As andanças de Tom Jobim pelo mundo; o longo verão de Brigitte Bardot em Búzios; a trágica história de Orlando Silva; as vidas paralelas de Dick Farney e Lucio Alves; céus e mares de Johnny Alf e João Donato; samba e swing no Beco das Garrafas; com Nara Leão em Copacabana; ao redor do pijama de João Gilberto - em A onda que se ergueu no mar, Ruy Castro conta novas histórias da música que voltou para conquistar uma nova geração. Hoje ela talvez seja mais ouvida do que em 1961, em salas de concerto, teatros, boates, bares, clubes, escolas, estádios, sem esquecer os elevadores e as salas de espera, os comerciais e as trilhas de filmes e novelas. Em discos também: nunca se ouviu tanta Bossa Nova em São Paulo, Nova York, Paris, Sydney, Tóquio. E quem se dispuser a entrar em todos os sites brasileiros e internacionais dedicados à Bossa Nova, arrisca-se a morrer de velhice antes de sequer arranhar a superfície.

Com Chega de saudade, de 1990, Ruy Castro foi um dos responsáveis por essa volta. Mas ali a história se encerrava por volta de 1970, quando a Bossa Nova foi dada como morta. Ruy mergulhou de novo no assunto - mas agora para falar da volta de uma música que, como as ondas, só esperava o momento de dar de novo à praia.

RUY CASTRO nasceu em 27 de fevereiro de 1948, em Caratinga, Minas Gerais. Jornalista, conhecido principalmente como biógrafo, reconstituiu histórias de personagens e ídolos brasileiros como Garrincha, Carmen Miranda e o escritor Nelson Rodrigues. Como biógrafo também contou em livros a história da Bossa Nova e do Bairro de Ipanema, do Rio de Janeiro. Como tradutor, transpôs clássicos da literatura estrangeira como Frankstein, de Mary Shelley e Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. Como jornalista, Ruy Castro teve passagens pelos principais veículos de comunicação do país: O Pasquim, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, Veja São Paulo, Isto É, Playboy, Status e Manchete. Entre as suas principais obras estão: Estrela Solitária – Um Brasileiro Chamado Garrincha – 1995 (prêmio Jabuti em 1996), Saudades do Século XX – 1994, O Anjo Pornográfico: A Vida de Nelson Rodrigues – 1992, entre outros. 

Sempre Um Papo com Heloisa Seixas e Ruy Castro
Dia 28 de agosto, segunda-feira, às 19h30, no auditório da Cemig - Rua Alvarenga Peixoto 1200, Santo Agostinho - BH

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