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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Exclusivo:


Por: Ricardo Bello
Foto: Reprodução

Essa semana, o entrevistado do Revista de Cultura é um mineiro, que é fã de rock e tem uma banda que faz sucesso por onde passa. Conversamos com Ricardo Koctus, baixista do Pato Fu e que também tem outros projetos musicais que estão ganhando destaque no cenário nacional. Em um bate-papo divertido e exclusivo, Koctus nos fala sobre sucesso, Elvis Presley, vida cultural em Belo Horizonte e muito mais. Confira:

Revista de Cultura - Ricardo, antes de ser músico o que você fazia?Começou a carreira musical há muito tempo?

Ricardo Koctus - Comecei há uns 26 anos atrás, tocando em bares as músicas de U2, The Cure, etc... Já fui auxiliar de escritório, digitador, vendedor...

Revista de Cultura - Você faz um trabalho com músicas do Elvis, que ficam super legais, sem fazer média alguma. Gosta do trabalho dele há muito tempo?

Ricardo Koctus - Sou fã do Rei desde criança. Influenciado pelo meu pai.Com minha banda The Presley's Band fazemos uma releitura do trabalho do Elvis, passando por todas as fases. A fase que gosto mais é o Rockabilly, os anos 50.

Revista de Cultura - Você, Fernanda Takai e John tem seus projetos paralelos além do Pato Fu. E a banda? Continua na estrada ou deram uma pausa enquanto desenvolvem os projetos, fazem shows etc? Quais os próximos passos do Pato Fu?

Ricardo Koctus - Bom, o Pato naturalmente deu uma diminuída nos trabalhos, não só em função das carreiras paralelas. Somos independentes já há uns 8 anos. Ser independente é de alguma forma complicado para uma banda como o Pato, mas estamos trabalhando. Fazemos poucos shows, mas fazemos os melhores...(risos) O Pato deve fazer algum projeto especial esse ano, vamos ver...

Revista de Cultura - Além de Elvis, que tipo de música você gosta de ouvir?

Ricardo Koctus - Vixi... gosto de muitas coisas, Jazz, POP, Rock, Indie, MPB. Não me prendo a nada.

Revista de Cultura - Quando está em BH, o que gosta de fazer nos dias de folga? Gosta de teatro, cinema, bares, o que gosta de fazer na hora de diversão?

Ricardo Koctus - Gosto muito de ir aos bares de BH como Bartiquim, Bolão, A Obra,Ora Bolhas, Estúdio B... cinema e teatro confesso que vou pouco. Gosto de ver filme em casa...

Revista de Cultura - Lembra de alguma situação engraçada que passou durante esses anos de profissão em algum show, viagem, encontro com fã...enfim?

Ricardo Koctus - Sim, uma vez estava pra entrar em um palco, o show começando e fui barrado pelo segurança (risos)....rolou aquele bate boca normal, mas acabei fazendo o show.

Revista de Cultura - Você é um excelente baixista e tem presença de palco. Quais são suas influências musicais? Tem ídolos do baixo? Quem são?

Ricardo Koctus - Sou um baixista que não é muito ligado em vídeo aulas, teorias, nem mesmo fico me inspirando em tocar como o fulano ou beltrano. Gosto muito do Adam Clayton(U2), Flea (Red Hot Chilli Peppers), Sting, Nando Reis, Dengue (Nação Zumbi), Joe (Pitty) entre outros.

Revista de Cultura - Se fosse convidado para se candidatar a algum cargo político, ser o novo Ministro da Cultura, por exemplo. Aceitaria? O que mudaria de imediato no País?

Ricardo Koctus - Acho que não aceitaria.... Mas pagando bem que mal tem...(risos)

Revista de Cultura - A facilidade de baixar musicas pela internet tem sido uma aliada para os artistas ou acha que isso atrapalha?

Ricardo Koctus - Acho que ajuda, mas também atrapalha... Ainda vamos achar o meio termo disso tudo. Ainda estamos no turbilhão de muitas mudanças.

Revista de Cultura - Na sua opinião, o que falta para Belo Horizonte entrar de vez na rota dos shows internacionais que vem ao Brasil? Acha que isso é possivel?

Ricardo Koctus - Temos aqui produtores que fazem grandes eventos. A Malab faz o Eletronika, traz nomes como Moby, Iron Maiden, etc...Mas ainda fica faltando algo. Precisamos de um investimento maior, talvez do governo e empresários atuando de forma efetiva com uma visão de empreendedor, visando o aumento do campo de trabalho, valorizando os profissionais envolvidos. É preciso entender que eventos assim movimentam um número muito grande de profissionais de vários setores diferentes e geram trabalho e dinheiro. Transformar esse eventos em um motivo para incentivar o turismo. Criar um calendário específico que tenha força para movimentar as pessoas. Achar um mecanismo para diminuir a burocracia em torno desses eventos também seria ótimo. Os produtores de cultura de BH são guerreiros.

Revista de Cultura - Tem vontade de seguir carreira internacional também?

Ricardo Koctus - Seria ótimo, mas não é algo que tenho como foco.

Revista de Cultura - O espaço é seu. Mande uma mensagem para os nossos leitores:

Ricardo Koctus - Ouçam Ricardo Koctus, grande abraço a todos... www.myspace.com/ricardokoctus

Clique aqui e assista o clipe da música "Seja O Que For" produzido por Ricardo Koctus.

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